Com atraso e aprovação de tópicos importantes, COP30 é oficialmente encerrada

As ruas que dão acesso ao Parque da Cidade, em Belém, reabrem para os automóveis neste sábado, 22, em meio a prorrogação das negociações da COP30 (Por Adrielle Farias, em Belém) pic.twitter.com/LJtWkpLnIp

— Terra (@Terra) November 22, 2025

Em dia extra da COP30, artesão indígena aproveita para finalizar as vendas de acessórios. No vídeo, ele explica como são feitos os colares da tribo Wai Wai. Desde que começou a vender na COP, já faturou mais de R$ 7 mil. (Por Adrielle Farias, em Belém)

Em dia extra da COP30, artesão indígena aproveita para finalizar as vendas de acessórios. No vídeo, ele explica como são feitos os colares da tribo Wai Wai. Desde que começou a vender na COP, já faturou mais de R$ 7 mil. (Por Adrielle Farias, em Belém) pic.twitter.com/SSJ8reBMqN

— Terra (@Terra) November 22, 2025

O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, afirmou na manhã deste sábado, 22, que o chamado "mapa do caminho" para o fim do uso dos combustíveis fósseis não será incorporado aos textos finais da Conferência do Clima em Belém. [LEIA MAIS] 

Após mais uma madrugada de negociações, as plenárias finais da COP30 foram marcadas para 10h deste sábado, 22, segundo comunicado presidência da Conferência do Clima. A previsão era que o evento acabasse na sexta-feira, 21, mas assim como em anos anteriores, acabou entrando na fase da prorrogação. 

O texto final só é oficializado se todos os mais de 190 países participantes concordarem com a íntegra do conteúdo. Um dos temas mais polêmicos é a inclusão ou não do mapa do caminho para o fim dos combustíveis fósseis, que chegou até ser excluído do rascunho final divulgado na manhã de sexta-feira, 21.

Já são mais de 22h e ainda não há novas atualizações oficiais sobre o andar das negociações nessa reta final da COP30, prevista para acabar nesta sexta-feira, 21. A imprensa segue em frente à área da presidência da Conferência e dos escritórios da UNFCCC, na Zona Azul, aguardando… pic.twitter.com/cDPpwzCoaN

— Terra (@Terra) November 22, 2025

A espera em torno do desenrolar das negociações  da COP30 segue. Por volta de 20h30, parte da imprensa persiste em frente à porta do espaço voltado à presidência da Conferência e dos escritórios da UNFCC, na esperança de que algum porta-voz se manifeste. Ainda não foi confirmado oficialmente se terá coletiva ainda nesta noite, nem quando deve ser a cerimônia do martelo -- que sela as decisões e acordos da edição.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Público aproveita últimas horas da COP30 para tirar fotos em frente à entrada da Zona Azul. A expectativa é que as negociações sejam concluídas de sexta para sábado. 

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Zona Verde da COP30 registra grande movimentação nesta sexta-feira, 21, último dia da Conferência em Belém. Além disso, ativistas organizaram um protesto, pedindo o fim dos combustíveis fósseis, dentro do pavilhão.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA) pic.twitter.com/BahBJlO65F

— Terra (@Terra) November 21, 2025

O mapa do caminho rumo ao fim do uso de combustíveis fósseis rachou as negociações da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30) nesta sexta-feira, 21, em Belém.

De um lado, o grupo árabe, liderado pela Arábia Saudita, se opõe a acatar qualquer menção ao tema nas decisões. De outro, um grupo capitaneado por União Europeia e Colômbia, que defende que não é possível sair da COP-30 sem uma definição sobre o tema. Até o momento, embora o roteiro para transição energética seja uma demanda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil segue pouco vocal sobre o tema. [LEIA MAIS]

Líderes de um pequeno país da Oceania viveram uma situação inusitada na tarde da última quinta-feira, 20, após o incêndio que atingiu a Zona Azul da COP30 provocar a evacuação da conferência. David Gibson, Diretor Geral do Ministério das Mudanças Climáticas de Vanuatu, assinou um acordo com um representante das Nações Unidas em uma padaria de bairro em Belém, no Pará.

"Um momento inesperável e memorável durante a COP30. Apesar do incêndio na Zona Azul, nosso time e parceiros continuaram com o trabalho de apoiar aos pequenos Estados insulares em desenvolvimento", escreveu o perfil do Instituto de Gestão de Gases de Efeito Estufa (GHGMI, na sigla em inglês), parceiro de Vanuatu nas negociações. [LEIA MAIS]

Seis pessoas continuam hospitalizadas após o incêndio na Zona Azul da COP30, ocorrido nesta quinta-feira, 20. Segundo a organização do evento, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS), responsável pelo monitoramento e organização da assistência durante a COP30, 27 pessoas receberam atendimento em razão do incêndio, no total.

"Todo os pacientes foram atendidos prontamente e 21 já foram liberados. Os demais estão recebendo assistência adequada nos serviços de saúde de Belém. Os atendimentos estão relacionados à inalação de fumaça e crise de ansiedade após o ocorrido. Não houve registro de pessoas feridas pelas chamas com queimaduras", diz o comunicado oficial. (LEIA MAIS)

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, agradeceu os esforços do Corpo de Bombeiros e das equipes da organização do evento durante o incêndio que atingiu a Zona Azul, área restrita do evento, na tarde de quinta-feira, 20. "Foi muito rapidamente contido e nos lembrou de nossa vulnerabilidade compartilhada e de como, instintivamente, nos unimos para agir em momentos de crise. Isso é exatamente o que caracteriza nossa COP. Quando enfrentamos uma crise, devemos responder juntos", disse. (LEIA MAIS)

O professor Paulo Petersen fala sobre a chegada a um "ponto de não retorno", e mudanças nos sistemas alimentares como parte da transição energética. "Agricultura, hoje, é a arte de transformar petróleo em alimento", avaliou. #TerraNaCOP30

*Por Adrielle Farias, em Belém (SP) pic.twitter.com/bzp51Nh6g4

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Com a divulgação do rascunho final do documento “Decisão Mutirão” na madrugada desta sexta-feira, 21, diversas delegações enviaram uma carta de repúdio à presidência da COP30 por não ter incluído o “mapa do caminho” para o fim dos combustíveis fósseis. O cientista Carlos Nobre afirmou ao Terra que não incluir o tema no documento final, que deve sair neste fim de semana, é um grave problema. “Nós estamos criando o maior risco que o planeta já viveu”, disse. (LEIA MAIS)

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

Durante entrevista coletiva com o professor Carlos Nobre, a energia elétrica foi cortada na Zona Azul da COP30 por cerca de três minutos. A motivação não foi divulgada pela organização. Nobre é um renomado pesquisador e professor brasileiro especialista em aquecimento global e… pic.twitter.com/EMWk68lCgQ

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Nesta sexta-feira, 21, especialistas circulam pela Zona Azul da COP30 e falam com a imprensa. O movimento está tranquilo, apesar da quantidade de pessoas. #TerraNaCOP30

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA) pic.twitter.com/pdVTERuULv

— Terra (@Terra) November 21, 2025

A repórter Adrielle Farias acompanha o último dia oficial da COP30. Nesta sexta, pavilhões dos países ficaram fechados após o incêndio ocorrido na quinta-feira. As negociações seguem na reta final do evento. #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/BB372iUlkq

— Terra (@Terra) November 21, 2025

O governo brasileiro chegou à COP30, conferência da ONU sobre as mudanças climáticas, comemorando a redução, pelo terceiro ano seguido, nas taxas de desmatamento, maior fonte de emissões dos gases do efeito estufa do país. Entre 2022 e 2025, a queda no desmatamento na Amazônia Legal foi de 50% e essa queda vem sendo apresentada pelo governo como um exemplo da contribuição do Brasil para o combate às mudanças climáticas. (LEIA MAIS)

A Presidência da 30ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30) publicou uma nova versão do rascunho do documento final na madrugada desta sexta-feira, 21, por volta das 3h. O documento, no entanto, não traz destaque para o chamado 'mapa do caminho' que tem como objetivo acabar com o uso de combustíveis fósseis. (LEIA MAIS)

Aminata E. Sanyang cresceu em uma comunidade na região costeira da Gâmbia, um país da África Ocidental que faz fronteira com o Senegal e que tem apenas 2,8 milhões de pessoas. A jornalista de 28 anos se recorda de ir ao rio com um cesto, onde ela e a família pegavam peixes de graça. No entanto, com a chegada de novas empresas no litoral do país, essa realidade se transformou, e o meio ambiente sofreu fortes impactos. (LEIA MAIS)

A COP30 transformou Belém em ponto de encontro de lideranças globais e também de celebridades que aproveitam a conferência para levantar pautas ambientais, participar de ações culturais e conhecer a Amazônia. Entre príncipes, artistas internacionais e nomes consagrados da música e da TV brasileira, a capital paraense vive dias de intensa movimentação, registros com fãs e agendas simbólicas que repercutiram nas redes sociais. Veja como foi a passagem de alguns famosos (LEIA MAIS)

Nos discursos que abriram as portas da 30ª edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) para o mundo, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez questão de ressaltar a importância de o evento ser realizado pela primeira vez na Amazônia. (LEIA MAIS)

Segundo informações da organização da COP30, todos os objetos deixados para trás nas salas da Zona Azul na quinta-feira, 20, devido ao incêndio, foram retirados e levados para o setor de "achados e perdidos" do evento. As atividades foram suspensas apenas nos pavilhões, nesta sexta-feira, 21, mas nas salas e escritórios — que ficaram intactos — a programação segue normalmente.

Após o incêndio que paralisou as negociações da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP30), a presidência da conferência publicou uma nova versão do rascunho do documento final na madrugada desta sexta-feira, 21. A nova versão do texto não traz nenhuma menção à necessidade de criação do chamado mapa do caminho rumo ao fim do uso de combustíveis fósseis. (LEIA MAIS)

O incêndio que atingiu o pavilhão dos países na Zona Azul da COP-30, em Belém, interrompeu o andamento da fase final da Cúpula. Por questões de segurança, o espaço onde os países fazem as negociações precisou ser esvaziado e os debates interrompidos. (LEIA MAIS)

Cerca de 30 países enviaram à presidência brasileira da COP30, em Belém, um apelo para revisar sua proposta de acordo e incluir um roteiro para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis. A cúpula climática da ONU está prevista para terminar na noite desta sexta-feira, 21, mas, assim como em edições anteriores, pode se estender até que as partes cheguem a um consenso. (LEIA MAIS)

Veja as imagens do incêndio que atingiu a Zona Azul da COP30, em Belém:

O dia começou em clima de espera na COP30. Há muitas negociações em articulação, e a expectativa era de que ao menos o consenso de parte delas viesse à público nesta quinta-feira, 20, penúltimo dia da Conferência em Belém. Até que, por volta das 14 horas, tudo mudou: um foco de incêndio nos pavilhões, no início da zona restrita, tornou o dia caótico de forma inesperada, com evacuação geral.

A reportagem do Terra estava na sala de imprensa quando o incêndio começou a ser avisado. Rapidamente todos foram evacuados da estrutura, sendo direcionados a uma área externa aos fundos da Zona Azul, para uma área gastronômica. Apesar do susto, a situação foi contornada rapidamente. [LEIA MAIS]

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

A Zona Azul da COP30, em Belém (PA), foi reaberta aos delegados após passar cerca de seis horas fechada ao público nesta quinta-feira, 20, quando o acesso foi restrito após um grande incêndio atingir parte dos pavilhões do espaço. O caso fez com que 21 pessoas procurassem por atendimento médico. 

Em nota, a organização informou que o local foi inspecionado e considerado seguro pelo Corpo de Bombeiros. As autoridades brasileiras, por sua vez, reestabeleceram as condições de operação no espaço da conferência, obtiveram alvará de funcionamento e devolveram a área à UNFCCC. 

Fechado por volta das 14h30 desta quinta-feira, o espaço da Zona Azul voltou a operar às 20h40. Por outro lado, a conferência não terá atividades plenárias nesta quinta. 

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

O Centro Integrado de Operações Conjuntas de Saúde (CIOCS), responsável pela assistência prestada durante a COP30, informou que o incêndio que atingiu a Zona Azul nesta quinta-feira, 20, levou 21 pessoas a procurarem por atendimento médico. Destas, 19 são casos relacionados à inalação de fumaça, enquanto dois deram entrada com crise de ansiedade após a ocorrência. 

O CIOCS reforçou que ninguém foi atendido com ferimentos por queimadura. O Centro também informou que 12 pessoas já foram liberadas, enquanto os demais são atendidos nos serviços de saúde de Belém e em uma unidade de referência para esses casos.

Câmeras de segurança flagraram início do incêndio que atingiu o pavilhão da Zona Azul da COP30, em Belém (PA), nesta quinta-feira, 20. Fogo fez com que 13 pessoas tivessem de ser socorridas após inalarem fumaça.

📷: Reprodução/COP30 pic.twitter.com/uKVtV6dlii

— Terra (@Terra) November 20, 2025

O Corpo de Bombeiros atualizou a situação do controle do incêndio que atingiu a Zona Azul da COP30 nesta quinta-feira, 20. Segundo a Corporação, as chamas foram controladas em seis minutos, com o uso de 244 extintores e mangueira. 

Os bombeiros apontam, ainda, que as causas permanecem sob investigação, mas que a suspeita é de   que o incêndio tenha sido provocado por equipamentos eletrônicos, mais especificamente, um aparelho de microondas. 

Um incêndio atingiu um dos pavilhões na Blue Zone da COP30, na tarde desta quinta-feira, 20, e os voluntários que atuam no evento não só assistiram como estiveram envolvidos na evacuação de participantes.

"Foi muito rápido, questão de um minuto. Quando eu saí do pavilhão, eu e as outras pessoas que estavam conosco, já tinha uma saída de emergência que eles tinham aberto para o estacionamento do Hangar", contou ao Terra a voluntária Jéssica Oliveira. [LEIA MAIS]

*Por Mariana Castro, em Belém (PA)

Voluntária diz ouviu gritos de ‘bomba’ no momento do incêndio na COP30: ‘A gente se assustou’.

*Por Mariana Castro, em Belém (PA) pic.twitter.com/Sb3d48k3ak

— Terra (@Terra) November 20, 2025

Ao menos 13 pessoas tiveram de receber atendimento médico após o incêndio que atingiu a Zona Azul da COP30 na tarde desta quinta-feira, 20. De acordo com a ONU, as vítimas foram socorridas com sintomas após inalarem a fumaça no local. 

A organização aponta que os estados de saúde das vítimas permanece em monitoramento e que o suporte médico apropriado foi fornecido. O fechado do espaço até segunda ordem foi determinado pelo governo brasileiro e pela Cúpula do Clima da ONU (UNFCCC). Já a Zona Verde permanece aberta e com as atividades ocorrendo como programado. [LEIA MAIS]

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Informações preliminares do Corpo de Bombeiros, obtidas em apuração do Terra, indicam que o fogo iniciou a partir de uma tomada nos pavilhões da Zona Azul. A Corporação não confirmou o pavilhão exato onde as chamas se iniciaram, mas o espaço fica próximo ao de países como China e Itália. 

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Na atualização mais recente, a Convenção do Clima da ONU (UNFCCC, em inglês) agradeceu às delegações pela rápida evacuação da Zona Azul da COP30, em Belém, e alertou que o pavilhão deverá permanecer fechado pelo menos até às 20h desta quinta-feira, 20, Mais cedo, o espaço foi atingido por um grave incêndio que mobilizou equipes de bombeiros e autoridades no local. 

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA) 

Após o incêndio que atingiu o pavilhão da Zona Azul da COP30, em Belém, o espaço, que recebe as negociações da Cúpula, permanece com acesso restrito mesmo após o Corpo de Bombeiros fazer o controle das chamas. Até o momento, não há expectativa para a reabertura do local ao público ainda nesta quinta-feira, 20. 

*Por Adrielle Farias e Beatriz Araujo, em Belém (PA)

‘Celular pode ter pegado fogo’, diz Ministro do Turismo sobre possível causa de incêndio na COP30:

Celso Sabino, ministro do Turismo, disse que um celular pode ter causado o incêndio na COP 30, nesta quinta-feira. A informação foi dada em uma entrevista ao Terra na Zona Verde: “Fica triste com esse princípio de incêndio, mas fica feliz porque o sistema de contingenciamento funcionou. É um episódio que pode ter acontecido em qualquer lugar do planeta. Não é porque foi em Belém, que um celular pegou fogo, poderia acontecer em qualquer lugar”, falou o ministro. [LEIA MAIS]

*Por Beatriz Araújo, em Belém (PA)

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, foi impedida de acessar uma área da COP30, em Belém (PA), em meio ao atendimento do Corpo de Bombeiros ao incêndio que atingiu o pavilhão da Zona Azul. Em um vídeo divulgado pela GloboNews, a ministra aparece atrás de um portão enquanto é alertada sobre um 'big fire' (grande incêndio, em inglês). 

Após incêndio, centro gastronômico da Zona Azul da COP30, em Belém (PA), foi evacuado e teve o acesso ao pavilhão afetado pelo fogo temporariamente fechado.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA) pic.twitter.com/R3VBbE36Vn

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Segundo informações do governador do Pará, Helder Barbalho, e do ministro do Turismo, Celso Sabino, o fogo já foi controlado na Zona Azul da COP30. O incêndio teria iniciado no pavilhão da Índia e já está em fase de rescaldo, realizado pelo Corpo de Bombeiros. Não houve feridos. Todo o chão da COP30 é de madeira, forrado com carpete, e o teto é de lona, o que pode ter contribuído para o fogo se alastrar.

"A organização da COP30 informa que o incêndio ocorrido na região de pavilhões da Blue Zone está controlado e não deixou feridos. As equipes de bombeiros e segurança atuaram prontamente e seguem monitorando o local", diz um comunicado oficial.

*Por Beatriz Araujo e Adrielle Farias, em Belém (PA).

A repórter Beatriz Araujo relata como foi a saída durante o incêndio que atingiu um pavilhão na Zona Azul da COP30, em Belém (PA). #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/BDbhPrSJOW

— Terra (@Terra) November 20, 2025

Veja as imagens do incêndio que atingiu a Zona Azul da COP30, em Belém:

Um incêndio atinge a Zona Azul — espaço oficial onde acontecem as negociações entre os países — da COP30, no início da tarde desta quinta-feira, 20. A energia do pavilhão foi cortada, assim como os ocupantes, dentre eles jornalistas que estavam no centro de mídia, foram evacuados do local. Ainda não há informações sobre a causa do fogo. (LEIA MAIS)

Incêndio atinge pavilhão da Zona Azul da COP30 nesta quinta-feira, 20, e público é orientado a deixar a área. Centenas de pessoas deixaram o local e foram para a parte externa. #TerraNaCOP30

Vídeo: Reprodução pic.twitter.com/x0deUMmOM0

— Terra (@Terra) November 20, 2025

Fumaça é vista na Zona Azul da COP30, sirenes soam e público é orientado a evacuar o local. Ainda não há informações se trata-se de um incêndio dentro do evento, e nem se houve feridos. #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/ibEWk2PGWE

— Terra (@Terra) November 20, 2025

Fogo atingiu um pavilhão da Zona Azul da COP30 nesta quinta-feira, 20, e o público foi orientado a evacuar o local. A parte externa foi tomada por centenas de participantes, enquanto o Corpo de Bombeiros fez um cordão para tirar as pessoas de dentro do local. Ainda não há informações sobre se o incêndio já foi contido, e, a princípio, não há feridos. Viaturas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram deslocadas até a área. 

O carpete e estruturas de plástico são anti-chamas, segundo a organização do evento. 

*Imagens cedidas ao Terra: Everton da Silva Oliveira

António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas (ONU), cobrou mais financiamentos privados e apoio dos governos contra o aquecimento global durante discurso na 30ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30) nesta quinta-feira, 20, antes de viajar para a África do Sul, onde ocorrerá o encontro do G20. (LEIA MAIS)

O clima da COP30 é de espera. No penúltimo dia da Conferência em Belém — considerando o calendário previsto — ainda não há nenhum acordo consolidado como era da vontade do embaixador André Corrêa do Lago, que preside a edição. A quinta-feira, 20, começou durante a madrugada, com intenso "vai e vem" diplomático em busca de consensos entre as Partes. (LEIA MAIS)

António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) reforça discurso sobre fim do uso de combustíveis fósseis na COP30. Ele também falou sobre a importância de manter a meta de 1,5ºC, e sobre a transição justa. #TerraNaCOP30

*Por Adrielle Farias, em Belém… pic.twitter.com/aoNQJKcLWS

— Terra (@Terra) November 20, 2025

Após dias de impasse diplomático para definir a sede da 31ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP31), a Austrália desistiu de ser anfitriã do evento, em 2026, depois que a Turquia se recusou a retirar sua candidatura. Com o acordo, a Austrália ficará responsável por presidir as negociações da pré-cúpula e da COP31, enquanto a Turquia cederá o espaço para receber a conferência. (LEIA MAIS)

Na reta final da COP30, o fluxo de participantes diminuiu e o clima ficou mais leve — com muitos rostos cansados chegando à Zona Azul após semanas intensas de Conferência. No caminho, até os guardas municipais que atuam na segurança não resistiram a um "chopp" (também chamado de "chup-chup", "sacolé" e "geladinho" em outras regiões do Brasil) de R$ 3 em meio ao calor de Belém.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA).

A movimentação da Zona Azul da COP30 na manhã desta quinta-feira, 20, está mais tranquila em relação aos outros dias. A partir de hoje, muitas pessoas começam a pegar seus voos de volta para casa, já que o evento se aproxima da reta final.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

Pavilhão da Indonésia agita o penúltimo dia de COP30 realizando uma dança com os participantes da Zona Azul do evento, que é voltada para o público credenciado.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

A repórter Adrielle Farias acompanha a COP30 em Belém (PA) nesta quinta-feira, 20. As negociações entre os países continuam na reta final do evento. #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/0aoIvXwWUg

— Terra (@Terra) November 20, 2025

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 19, na COP30, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, anunciou que a Alemanha fará um aporte de 1 bilhão de euros (cerca de R$ 6 bilhões) ao Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF, na sigla em inglês). (LEIA MAIS)

A atriz e ativista socioambiental Laila Zaid publicou um vídeo (assista abaixo) contando sua experiência na Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) em Belém, no Pará. Laila foi direto ao ponto e se declarou para a capital paraense: "Belém, te amo", diz a capa do vídeo em seu perfil no Instagram. (LEIA MAIS)

 

 

 

 

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O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) é um fundo internacional proposto pelo Brasil durante a 30ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30), com o objetivo de pagar aos países em desenvolvimento para que eles protejam e conservem suas florestas. (LEIA MAIS)

'Quero ir embora, não aguento mais': indígenas relatam falta de água para beber e tomar banho em Aldeia COP:

Lavando roupa na pia, com um sabonete pelo qual teve que brigar para conseguir, em um banheiro com o chão sujo, privadas entupidas e cheiro nauseante, uma mulher indígena de cerca de 30 anos conta que não aguenta mais estar na Aldeia COP, espaço que ocupa cerca de 3,5 mil indígenas durante a COP30 em Belém. A realidade do local, na prática, vai além das unidades de quartos climatizados, monitorados e até com chave de segurança que foram anunciados. (LEIA MAIS)

Na COP30, Lula diz que convencerá Trump sobre importância da pauta climática:

Após um dia de agendas intensas de negociações a portas fechadas na Zona Azul da COP30, em Belém, o presidente Lula disse estar muito feliz com o andar dos acordos a ponto de se sentir capaz de convencer o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que “a questão climática é séria”. A declaração foi dada em coletiva de imprensa na noite desta quarta-feira, 19. Os EUA não participaram desta edição da Conferência. [LEIA MAIS]

*Por Beatriz Araújo, em Belém (PA)

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou nesta quarta-feira, 19, durante a Cúpula do Clima da ONU (COP-30), em Belém, que a Alemanha fará um aporte de 1 bilhão de euros (cerca de R$ 6 bilhões) ao Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF, na sigla em inglês).

"Tivemos alegria de que Alemanha fez anúncio de seu aporte da ordem de 1 bilhão de euros", disse Marina. [LEIA MAIS]

Jornalistas aguardam pela coletiva de imprensa com o presidente Lula, em Belém, em uma área restrita da COP30. O momento estava previsto para começar às 18 horas, mas agora é expectativa é tenha inicio por volta de 20 horas. Participarão da coletiva André Corrêa do Lago, presidente da COP, e a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente.

Lula participa de agendas intensas de negociação desde 10h desta quarta-feira, 19, segundo informou sua equipe.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, participou nesta quarta-feira, 19, do evento “Mulheres: Vozes que guiam o futuro”, promovido pelas Nações Unidas, e que abriu a programação do dia voltado para as discussões sobre gênero na COP30, em Belém.

Em uma de suas falas, Janja criticou a busca de consensos e defendeu o sistema de voto nos espaços diplomáticos da conferência. “Enquanto a gente continuar tendo que trabalhar buscando o consenso, o avanço vai ser muito demorado”, opinou a primeira-dama, que também atua como enviada especial para as Mulheres no evento. [LEIA MAIS]

*Por Mariana Castro, em Belém (PA)

Uma das principais agendas oficiais da COP30 é a da Meta Global de Adaptação, tida como uma das grandes promessas a serem entregues na edição que acontece em Belém, no Pará. No momento, há 100 indicadores em debate nas salas de negociações, e a expectativa era que um texto de consenso inicial mais estruturado viesse a público ainda nesta quarta-feira, 19. Mas, conforme apontam fontes que estão por dentro dos bastidores, as negociações seguem atravancadas entre os países. [LEIA MAIS]

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Manifestação de crianças dentro da Zona Azul da COP30. Elas fazem parte da Plant-For-The-Planet, movimento voltado para jovens que combatem as mudanças climáticas. Nos cartazes, “sem tempo pra brincadeira” e “nada sobre nós sem nós". 

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, Marina Silva, Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil e o Presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, participam de uma audiência com Ministros dos grupos negociadores dos Pequenos Estados Insulares, Jamaica, Maldivia e Palau durante a COP30 nesta quarta-feira, 19. A sessão é fechada. Lula ainda não conversou com a imprensa hoje. (Foto: Antonio Scorza/COP30)

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Janja Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, 19, que o 'Plano de Ação de Gênero', uma das ações promovidas por ela enquanto Enviada Especial para Mulheres da COP30, já está em negociação sob a supervisão de uma equipe brasileira liderada pela embaixadora Liliam Chagas. "Tudo o que for aprovado aqui a gente quer que atinja as pessoas na ponta, com realmente ações de adaptação e mitigação. Acho que isso é muito importante e é o legado da COP30, para que isso transforme os nossos territórios", disse ao Terra. (LEIA MAIS)

A primeira-dama, Janja, falou brevemente sobre a importância das ações discutidas na COP30 e o impacto delas na população. "Tudo que for aprovado aqui, a gente quer que atinja as mulheres lá na ponta", afirmou. #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/m40HPQopgp

— Terra (@Terra) November 19, 2025

Janja posou para fotos na COP30 a caminho de encontrar o presidente Lula, que já chegou ao evento nesta quarta-feira, 19. Mais cedo, a primeira-dama participou de um painel sobre o papel das mulheres na luta contra as mudanças climáticas, e sobre populações marginalizadas dos biomas brasileiros.

*Adrielle Farias, em Belém (PA).

Nos bastidores, Janja experimenta café brasileiro com notas frutadas e doces no Pavilhão Brasil da COP30. Ela, que prefere café com açúcar, disse ter gostado ao provar o café que é doce por si só, sem açúcar. #TerraNaCOP30

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA) pic.twitter.com/hr39BsG7ND

— Terra (@Terra) November 19, 2025

A repórter Beatriz Araujo acompanha os bastidores da chegada do presidente Lula na COP30 em Belém (PA) nesta quarta-feira, 19. #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/U9ObHLO1Vo

— Terra (@Terra) November 19, 2025

Janja Lula da Silva confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  já chegou a Belém (PA) e está em reunião dentro da 30ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30). No entanto, ela e o marido ainda não conseguiram se encontrar.

“Estou muito contente que o presidente chegou agora de manhã, mas eu ainda nem vi ele. Eu nem dei um beijinho nele”, disse. (LEIA MAIS)

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

Lula chegou em Belém na manhã desta quarta-feira, 19, e segue em reuniões a portas fechadas na Zona Azul da COP30. A agenda oficial não foi divulgada, mas segundo informações dos bastidores ele o presidente está se encontrando com representantes de países para agilizar as negociações climáticas, e também irá se reunir com membros da sociedade civil, tudo ainda hoje. No momento, a expectativa é que ele fale brevemente com a imprensa.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA).

Os combustíveis fósseis são o principal ‘vilão’ do aquecimento global. Mesmo assim, em meio às burocracias que circundam uma Conferência das Partes (COP), o assunto, em si, não entrou na agenda oficial das discussões da COP30 -- que são definidas de modo conjunto em encontro antes da conferência. Mas o Brasil está saindo do script, e fazendo diferente.

Em uma virada de chave, o presidente Lula puxou um ‘mutirão’ paralelo às negociações para que fosse criado um “mapa do caminho” com metas específicas rumo à eliminação gradual destes recursos que são os responsáveis pela maior parcela das emissões globais de gases de efeito estufa. E, em movimentação histórica, mais de 80 países têm apoiado a medida. [LEIA MAIS]

A embaixadora Patrícia Espinosa, do México, e a embaixadora Vanessa Dolce, do Itamaraty participaram do painel "Mulheres na Agenda Climática Global" na COP30. Ao lado, a mediadora, a atriz Giovanna Nader. Patrícia e Vanessa também contribuíram com as pesquisas de Janja para o projeto que atende as mulheres que vivem nas regiões marginalizadas dos biomas brasileiros.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

Marina Silva falou em painel da COP30 sobre o possível mapa do caminho (roadmap) para o fim dos combustíveis fósseis. Ela se mostrou esperançosa pelo projeto. Um mapa do caminho pós-COP leva em torno de 2 a 3 anos para ficar pronto, mas se o Brasil conseguir incluir isso no… pic.twitter.com/QlaV6CfXNZ

— Terra (@Terra) November 19, 2025

Janja abre painel na COP30 falando sobre mulheres que atuam na linha de frente contra as mudanças climáticas, além das problemáticas de populações de diferentes biomas brasileiros. #TerraNaCOP30

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA). pic.twitter.com/3v8DDmFB2f

— Terra (@Terra) November 19, 2025

Janja dá início à primeira agenda do dia na COP30, na Sala 5 destinada às agendas climáticas. O painel se chama “Mulheres: vozes que guiam o futuro”. A primeira-dama é enviada especial ao evento para realizar atividades envolvendo as mulheres na COP30, cargo que foi concedido pela presidência da COP. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também participa do painel. 

Janja e o presidente Lula fizeram uma viagem pelos biomas brasileiros, e a primeira-dama mostra trecho de um documentário que fez ao longo dessa viagem, na qual eles ouviram as problemáticas de cada local visitado.

“Em cada lugar encontrei dezenas de mulheres, agricultoras familiares, quilombolas, indígenas. Mulheres que, mesmo enfrentando escassez e violência, seguem criando soluções para proteger a vida”.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

Dentro da Zona Azul da COP30, manifestantes pedem o fim do uso dos combustíveis fósseis. Durante as negociações da noite de terça-feira, 18, e madrugada desta quarta-feira, 19, cerca de 80 países concordaram em traçar metas e definir punições mais severas pelo fim do uso dos combustíveis fósseis.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

A Polícia Federal reforça a segurança na entrada do evento nesta quarta-feira, 19. As forças de segurança tem sido usadas mais intensamente nos últimos dias, na COP30. A expectativa é que Lula marque presença no evento ainda hoje.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

Protestos pacíficos acontecem logo na entrada da COP30 antes das 9h, desta quarta-feira, 19. Ativistas cobram autoridades pelos direitos dos povos indígenas, além de acesso a fundos climáticos para os povos.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

COP30 em Belém: o lado de quem ficou às margens do evento:

Enquanto recebe a COP30, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, Belém expõe um contraste social. Apesar dos R$ 4,7 bilhões investidos pelo governo federal na infraestrutura do evento, não foram garantidas condições dignas para as mais de duas mil pessoas em situação de rua na capital paraense. Pelo contrário. Moradores e trabalhadores relatam ao Terra que a Prefeitura promoveu remoções forçadas dessa população, o que levou o Ministério Público Federal (MPF) a acionar judicialmente o município e a União. (LEIA MAIS)

*Por Isabella Lima, em Belém (PA)

O 'mapa do caminho' rumo ao fim do uso dos combustíveis fósseis, defendido pelo governo brasileiro desde o início da COP30, ganhou protagonismo em Belém. Nesta terça-feira, 18, países como Reino Unido e Alemanha endossaram a proposta e se juntaram a mais de 70 nações que já sinalizaram apoio à ideia. (LEIA MAIS)

Muito acontece em uma Conferência das Partes (COP), e em torno dela. Mas o objetivo principal é determinar compromissos que guiarão as ações dos países em combate à crise climática. A hora dos acordos serem definidos na COP30, em Belém, que está prevista para encerrar na sexta-feira, 21, está chegando. (LEIA MAIS)

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA) 

A passagem de Janja Lula da Silva pela 30ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30) nesta terça-feira, 18, rendeu tietagem de apoiadores, cutucada no primeiro-ministro alemão e preocupação com os oceanos. Como enviada especial para trabalhar com temáticas de gênero, a primeira-dama brasileira cumpriu uma série de agendas na conferência.

Durante o painel 'Mulheres que Alimentam', promovido pelo Food Roots and Routes Pavilion, na Zona Azul, Janja rebateu as críticas do premiê alemão à Belém. Segundo ela, Friedrich Merz não conheceu a Amazônia de verdade. "Ele achou ruim porque não pisou nesse território. Ele entrou em uma sala com ar-condicionado e realmente não viveu tudo o que a Amazônia tem a oferecer, o que a cidade de Belém tem a oferecer ao povo e ao povo da Amazônia", afirmou. [LEIA MAIS]

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Ministros de Estado e negociadores que estiveram na COP30 na segunda-feira, 17, foram recebidos por um grupo de cientistas que traziam um apelo alarmante: "Os países precisam se unir para entregar roteiros para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis e deter e reverter a perda das florestas", afirmou Johan Rockström, considerado o 'pai' da teoria dos limites climáticos. 

Em entrevista à Pública, o cientista exaltou o Brasil como sede da COP30, afirmando acreditar que o país tem condições de 'manter o mundo unido neste momento', e voltou a alertar para os riscos do aquecimento global. 

"Então estamos caminhando para o perigo. O que significa que, até agora, todo o processo da COP, 30 anos tentando resolver esse problema, falhou até aqui. Essa é a primeira coisa que temos de reconhecer", declarou. 

Janja responde premiê alemão que criticou Belém: ‘Só ficou em uma sala no ar-condicionado’:

Janja Lula da Silva rebateu as críticas do premiê alemão à Belém durante um painel no Pavilhão Food Roots and Routes, na Zona Azul, na 30ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30), nesta terça-feira, 18. Segundo ela, Friederich Merz não conheceu a Amazônia de verdade.

"Ele achou ruim porque não pisou nesse território. Ele entrou em uma sala com ar-condicionado e realmente não viveu tudo o que a Amazônia tem a oferecer, o que a cidade de Belém tem a oferecer ao povo e ao povo da Amazônia", afirmou a primeira-dama brasileira. [LEIA MAIS]

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

 

 

 

 

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A primeira-dama Janja participa, nesta terça-feira, 18, do painel Mulheres Que Alimentam, sediado no pavilhão 'Foods, Roots and Routes' da COP30. Ela é enviada especial da Presidência da República para representar as mulheres na Conferência. 

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, foi visto andando pelos corredores da Zona Azul da COP30 na tarde desta terça-feira, 18. Segundo informações, Guterres participa de uma reunião com representantes da juventude. Ele chegou para a Cúpula nesta terça-feira, para a última semana de negociações. (Foto: Reprodução/Gâmbia Delegation Office)

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Em coletiva de imprensa com representantes de Alto Nível de diversos países, no início da tarde desta terça-feira, 18, foi reafirmado o apoio ao Mapa do Caminho -- encabeçado pelo governo brasileiro para que os países se unam para trilharem possibilidades que afaste o mundo do uso dos combustíveis fosseis, que é o grande pivô da crise climática.

Marcele Oliveira, jovem Campeã do Clima da Presidência da COP30, também marcou presença na reunião e agradeceu os representantes pelo apoio frente ao tema. "Vamos fazer isso acontecer, vamos fazer história-- a história que, espero, será lembrada nos próximos anos", disse, ao encerrar seu discurso.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Lula critica fala de premiê alemão sobre Belém: 'Devia ter ido em boteco e ter dançado no Pará' :

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta terça-feira, 18, a fala do premiê alemão, Friederich Merz, que disse que jornalistas alemães que o acompanharam na Cúpula dos Líderes, que antecedeu a COP30, ficaram felizes por ir embora da cidade. "Berlim não oferece 10% da qualidade que oferece o estado do Pará, a cidade Belém", disse Lula. (LEIA MAIS)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rebateu, nesta terça-feira, 18, as críticas relacionadas à escolha de Belém (PA) como sede da COP30 e aos recentes comentários sobre os preços de alimentos na capital paraense. "Nunca reclamaram do preço da água no aeroporto, mas reclamaram no Pará", disse Lula. (LEIA MAIS)

Na Zona Azul da COP30, grupo de ativistas climáticos pede um minuto de silêncio pelos animais e pela floresta. Segundo a ativista, são aqueles que não podem se defender das mudanças climáticas.

* Por Adrielle Farias, de Belém (PA)

Na Zona Azul da COP30, grupo de ativistas climáticos pede um minuto de silêncio pelos animais e pela floresta. Por Adrielle Farias, de Belém (PA). #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/lSdAde7bbS

— Terra (@Terra) November 18, 2025

Janja chegou nesta terça-feira, 18, à COP30 e confirmou a presença do presidente Lula na quarta-feira, 19, na Conferência: 'Confirmadíssimo', disse ao Terra. Em chegada discreta, seguiu para agendas com seguranças e recebeu presente de participante.

* Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Janja chegou nesta terça-feira, 18, à COP30 e confirmou a presença do presidente Lula na quarta-feira, 19, na Conferência: 'Confirmadíssimo', disse ao Terra. Por Beatriz Araujo, em Belém (PA). #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/w9wHOa3Ttb

— Terra (@Terra) November 18, 2025

Dois negociadores e dois observadores externos, que têm permissão para participar das negociações, descreveram separadamente à Reuters uma ampla gama de divergências que ainda não foram resolvidas. Questões como o fornecimento de financiamento há muito tempo colocam os países desenvolvidos, muitos dos quais estão lidando com finanças públicas apertadas e prioridades domésticas concorrentes, incluindo segurança, contra as nações mais vulneráveis, como pequenos Estados insulares sob a ameaça existencial da elevação dos mares.

Algumas dessas diferenças foram capturadas em esboço da presidência da COP30, que apresentou uma ampla gama de opções para a redação final das principais questões, dando poucos sinais de onde o acordo final chegaria. Um observador afirmou que os delegados estavam com dificuldades para avançar em direção a acordos. "Eles colocaram todos os assuntos polêmicos em uma sala, e sempre que uma discussão ganhava força, alguém a desviava trazendo à tona outra coisa."

O secretário-geral da ONU, António Guterres, retornou a Belém nesta terça-feira, 18, e se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, 19. Segundo Lula, a reunião visa "fortalecer a governança climática e o multilateralismo".

Os tópicos mais difíceis incluem a definição de como os países ricos fornecerão financiamento para que os países mais pobres mudem para energia limpa e o que deve ser feito com relação à lacuna entre os cortes de emissões prometidos e os necessários para impedir o aumento das temperaturas. Algumas nações, incluindo o Brasil, querem um roteiro para ajudar os países a implementar um acordo alcançado na COP28 em 2023 para eliminar gradualmente o uso de combustíveis fósseis.

Climate Action Network-International (CAN) protesta dentro da Zona Azul a favor de mais investimentos para o fundo de Perdas e Danos. O tema tem sido deixado de escanteio nas negociações. O Fundo de Perdas e Danos foi criado na COP28 para financiar a recuperação de estragos causados pela crise climática, com foco em países em desenvolvimento mais vulneráveis.

* Por Adrielle Farias, de Belém (PA)

Climate Action Network-International (CAN) protesta dentro da Zona Azul a favor de mais investimentos para o fundo de Perdas e Danos. Por Adrielle Farias, de Belém (PA). #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/BFIGQgOnSp

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A repórter do Terra Beatriz Araujo está na Zona Azul da COP30 e relata uma manifestação na entrada do evento nesta terça, 18. #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/Y1vkQey9hY

— Terra (@Terra) November 18, 2025

A declaração do chanceler alemão Friedrich Merz sobre a satisfação de sua comitiva em deixar Belém após a COP30 desencadeou uma crise diplomática e expôs a extrema polarização na política brasileira. O líder conservador europeu afirmou que jornalistas alemães ficaram "contentes" por terem retornado à Alemanha, "especialmente daquele lugar onde estávamos", gerando indignação nacional.

A repercussão no Brasil não foi unânime, revelando divisões ideológicas. A declaração de Merz foi imediatamente classificada por integrantes do governo brasileiro como uma "grosseria" e um ato de "xenofobia", mas a reação oficial foi contida. [LEIA MAIS]

A PerifaConnection, articulação dedicada à produção de conteúdo, formação e mobilização periférica, lança na COP30 o livro As Periferias e o Combate ao Racismo Ambiental: Tecnologias de Sobrevivência e Luta pelo Bem Viver. O lançamento ocorreu em um espaço emblemático da luta climática periférica em Belém: o Gueto Hub, no bairro Jurunas. A obra tem dez capítulos escritos por autoras e autores de diferentes regiões do país, abordando o racismo ambiental sob a ótica das juventudes negras. [LEIA MAIS]

O primeiro Compromisso Global sobre o Metano foi assinado apenas em 2021, apesar do alto potencial de aquecimento deste gás. Ele tem, entretanto, curta duração na atmosfera em comparação com o CO2. A diminuição da concentração das moléculas de CH4 tem maior eficiência imediata no combate ao aquecimento global.

Um estudo da ONU e da Coalizão para o Clima e o Ar Limpo (CCAC) mostrou que o mundo avançou na queda das suas emissões, originadas principalmente na agricultura, na gestão de resíduos e na produção e queima de combustíveis fósseis. Mas, para que o objetivo de redução de 30% até 2030 seja atingido, será preciso acelerar a implementação de medidas de mitigação. [LEIA MAIS]

A presidência brasileira da COP30 elaborou um esboço de um possível acordo. O documento, visto pela Reuters, contém uma cláusula que insta todas as partes a eliminarem gradualmente subsídios aos combustíveis fósseis. Outra seção apresenta uma série de opções de redação, uma das quais propõe um processo para ajudar os países a superarem sua dependência de combustíveis fósseis.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja nesta quarta-feira, 19, a Belém para a reta final de negociações da COP30. A agenda do petista na capital do Pará ainda está sendo definida. A Conferência vai até a sexta-feira, 21. Os negociadores estão na reta final de discussão sobre a declaração que será divulgada ao término do evento. [LEIA MAIS]

Na reta final da COP30, as negociações se intensificam, e a pressão por acordos concretos aumenta. O que se esperava, conforme adiantou a presidência da Conferência, era que dois pacotes com 'rascunhos' sobre o que têm sido discutido em torno de temas espinhosos e secundários para as Partes começassem a ser divulgados ainda na manhã desta terça-feira, 18. Mas, tarde da noite, dentro das salas com portas fechadas, tudo mudou e o dia começou com novo direcionamento. Agora, será entregue um único 'Pacote Mutirão' com 14 tópicos. [LEIA MAIS]

Ato 'Feira do Fim do Mundo', que foi submetido e autorizado pela UNFCCC para acontecer nesta terça-feira, 18, na Zona Azul da COP30, tem apenas 10 minutos liberados pela segurança para permanecer na entrada da área. "Não estou proibindo, só não podem permanecer por muito tempo aqui, se não fomentam outras manifestações", disse um dos agentes ao grupo. Eles previam fazer algumas manifestações faladas, mas precisaram permanecer em silêncio para serem liberados para o ato. Anteriormente, já haviam marcado presença dentro da área restrita.

* Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Ato 'Feira do Fim do Mundo' tem apenas 10 minutos liberados pela segurança para permanecer na entrada da Zona Azul da COP30.

Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)#TerraNaCOP30 pic.twitter.com/FOzv2FfS0H

— Terra (@Terra) November 18, 2025

A repórter Adrielle Farias já está na Zona Azul da COP30 para acompanhar o segundo dia da última semana de negociações. Saiba mais: #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/UGedTnzAaJ

— Terra (@Terra) November 18, 2025

O grupo Deuda x Clima (Dívida pelo Clima, em português) faz protesto na entrada da rua que dá acesso para a COP30. O grupo é um movimento global de base, iniciado no Sul Global, com uma perspectiva anticolonial. 

"Construímos poder a partir da base, unindo movimentos operários, indígenas, feministas, religiosos, ambientais, sociais e de justiça climática, tanto no Norte quanto no Sul Global. Nosso objetivo é cancelar a dívida financeira ilegítima do Sul Global para acabar com a exploração e o extrativismo e viabilizar transições justas e autodeterminadas", diz a organização.

* Por Adrielle Farias, de Belém (PA)

O grupo Deuda x Clima (Dívida pelo Clima, em português) faz protesto na entrada da rua que dá acesso para a COP30.

Por Adrielle Farias, de Belém (PA)#TerraNaCOP30 pic.twitter.com/8oFQCsWkfK

— Terra (@Terra) November 18, 2025

Quando Chico Mendes (1944-1988) foi assassinado, aos 44 anos, na casa onde morava em Xapuri, interior do Acre, sua luta em defesa da Amazônia estampou capas de jornais do Brasil e do mundo. Hoje, seu legado é continuado por sua filha mais velha, Ângela Maria Feitosa Mendes, e de sua neta, Angélica Mendes, por meio do Comitê Chico Mendes. 

Ângela Mendes tornou-se uma ativista ambiental de referência, tal como seu pai. Em Belém (PA) para a COP30, ela revelou ao Terra o que seu pai acharia de ter a maior conferência climática do mundo sediada na Amazônia. "Eu acho que ele enxergaria isso como talvez uma das melhores oportunidades para ele trazer as demandas e falar dos desafios e dificuldades de quem vive na floresta", afirmou. [LEIA MAIS]

Os primeiros dias da COP30, a primeira conferência do clima realizada na Amazônia, foram marcados por manifestações de povos indígenas que reivindicam maior participação na Blue Zone, área restrita em que ocorrem as negociações centrais sobre mudanças climáticas. Enquanto os povos originários pedem por mais espaço nesse núcleo decisório, o Hub Amazônia, mantido pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal dentro da mesma área, tem como apoiadoras três empresas com histórico de acusações e condenações por crimes ambientais. [LEIA MAIS]

Um som alto e penetrante ecoou pelos corredores da Zona Azul nesta segunda-feira, 14, na última semana de negociações da 30ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30). Whaia, da tribo indígena Māori, da Nova Zelândia, chamou atenção de quem passava pela área restrita com uma concha em formato de trompete. [LEIA MAIS]

Indígena da Nova Zelândia usa 'concha trompete' para emitir alerta sobre oceanos na COP30:

Público da Zona Azul, da COP30, se reúne para acompanhar o “Fóssil do Dia” desta segunda-feira, antiprêmio que homenageia com humor e informação quem está fazendo “mais para alcançar o mínimo”. pic.twitter.com/7xjJBuKlFq

— Terra (@Terra) November 17, 2025

O país foi o escolhido por não cumprir as metas de reduzir as emissões de metano e não aceitar entrar em acordo com os outros países em relação a meta de limitar o aquecimento global a 1,5C. [LEIA MAIS]

* Por Adrielle Farias, de Belém (PA)

Público começa a se unir na Zona Azul para acompanhar o “Fóssil do Dia” desta segunda-feira, antiprêmio que homenageia com humor e informação quem está fazendo “mais para alcançar o mínimo”. A ação é organizada pela Climate Action Network-International (CAN), rede global de organizações da sociedade civil presentes em mais de 130 países que têm como foco o combate à crise climática. Eles fazem a intervenção na COP há 16 anos.

* Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Um primeiro ‘rascunho’ sobre o andar das negociações dos temas mais ‘espinhosos’ da COP30 será entregue até a tarde de amanhã, afirmou a diretora executiva da Conferência, Ana Toni, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. O documento abordará medidas unilaterais de comércio, resposta ao relatório síntese sobre as NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas), questões de transparência e o Global Stocktake (GST), que é uma avaliação periódica do progresso global a respeito das metas do Acordo de Paris. [LEIA MAIS]

A ativista climática Marcele Oliveira, de 26 anos, foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como Jovem Campeã do Clima da 30ª Conferência das Nações Unidas pelo Clima (COP30) em meio a 154 inscrições para o posto. Ela é a segunda pessoa no mundo a ocupar a função, que pertence à Presidência da COP30. [LEIA MAIS]

Protesto do Greenpeace faz crítica ao Acordo de Paris e sua fragilidade. Manifestantes seguram placa com a frase: “Frágil: segure com cuidado”. Ao fundo, a uma representação da Torre Eiffel com caixas de papelão e os dizeres “1,5ºC sob ameaça”.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

O painel promovido pelo BNDES foi aberto pela presidente Tereza Campelo, que apresentou um balanço dos investimentos recebidos pelo Fundo Amazônia desde sua criação, em 2009. Ela destacou que a Alemanha segue como uma das principais financiadoras do fundo ao longo de toda a sua existência.

Também participaram do evento uma ministra do Reino Unido e o secretário do Meio Ambiente britânico, que reforçaram o compromisso internacional com ações de proteção ambiental e desenvolvimento sustentável na Amazônia.

Durante sua fala, Campelo anunciou ainda a proposta de criação de um Fundo Amazônia voltado para crianças que vivem em regiões remotas, muitas delas sem acesso adequado à alimentação e à educação. A iniciativa deve financiar, entre outras ações, transporte escolar para garantir que essas crianças consigam frequentar a escola.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) cobrou os países a agirem para evitar o agravamento das mudanças climáticas durante a plenária de abertura do segmento de alto nível da COP-30 nesta segunda-feira, 17. "O tempo das promessas já passou. Cada fração de grau adicional no aquecimento global representa vidas em risco, mais desigualdade e mais perdas para aqueles que menos contribuíram com o problema", disse. (LEIA MAIS)

Na Zona Azul da COP30, manifestantes do Wisdom Keepers Delegation, organização voltada para indígenas, cobra pela proteção dos oceanos. Whaia, do povo indígena Maori, da Nova Zelândia, usou uma concha para chamar atenção de quem estava passando pela área.  Em um discurso feito na língua dela — e posteriormente reforçado em inglês — ela afirmou que os indígenas querem ter suas vozes ouvidas. "Nós estamos aqui como pessoas oceânicas, conectadas pelas águas e tentando fazer com que nossas vozes sejam ouvidas. Nós temos que proteger o oceano", disse.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

O Pavilhão das Crianças e da Juventude está promovendo um café da manhã com 18 crianças selecionadas para apresentarem projetos relacionados às mudanças climáticas na COP30. Além de crianças brasileiras, há também de outros países, como Tanzânia e Colômbia.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

Indígenas Pataxós de Porto Seguro (BA) chegaram nesta segunda-feira, 17, em Belém (PA) para vender artesanato na COP30. “É uma boa oportunidade de venda, porque é nosso único sustento”, contou um deles ao Terra.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

O Exército Brasileiro e a Polícia Militar intensificam a segurança da 30ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30) nesta segunda-feira, 17, em meio ao início da segunda semana de negociações entre as autoridades no evento, como mostra a repórter Adrielle Farias… pic.twitter.com/cbVwZjOFXu

— Terra (@Terra) November 17, 2025

O Exército Brasileiro e a Polícia Militar intensificam a segurança da 30ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30) nesta segunda-feira, 17, em meio ao início da segunda semana de negociações entre as autoridades no evento. (LEIA MAIS)

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Um encontro com o líder ambientalista Chico Mendes (1944-1988) no Rio de Janeiro, em maio de 1988, marcou profundamente a trajetória da atriz Lucélia Santos, de 78 anos, na militância ambiental, social e política. Internacionalmente conhecida pelo papel principal na telenovela Escrava Isaura (1978), a atriz transformou essa marca em engajamento: há mais de 40 anos, dedica-se ativamente a causas sociais e ambientais. (LEIA MAIS)

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

A série de Concertos Sesc Partituras homenageia o músico paraense Tó Teixeira (1893-1982), o primeiro negro a realizar um recital de violão no Pará. As apresentações são no Jambu Arena, no Sesc Doca, e a última acontece em 18 de novembro.

Além dos debates sobre meio-ambiente na COP30, conhecer a obra de Tó Teixeira é um ato civilizatório, de encontro e conhecimento daqueles personagens periféricos que foram e são fundamentais para a cultura brasileira, embora reconhecidos em círculos restritos. (LEIA MAIS)

Ciclistas se animaram com o lançamento da Trilha Amazônia Atlântica, a maior trilha sinalizada da América Latina, durante a COP30. Mas quem foi de bicicleta para prestigiar a programação na Zona Verde, que é a área aberta ao público da Conferência, acabou se deparando com a falta de estrutura para o transporte que é limpo e tem tudo a ver com a COP: “Cheguei lá e não tinha bicicletário”. (LEIA MAIS)

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Após discussões em nível técnico nos primeiros dias de evento, a COP agora entra na fase política, quando ministros dos países participantes entram no jogo e podem destravar o andamento dos principais temas em pauta. (LEIA MAIS)

A segunda e última semana da 30 Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, começa nesta segunda-feira, 17, em meio a um clima de incerteza sobre se o evento conseguirá obter resultados concretos em temas considerados cruciais para o futuro do planeta: a redução no uso dos combustíveis fósseis e o dinheiro necessário para preparar os países para a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas. (LEIA MAIS)

Após receber em mãos, e com um beijo na bochecha, a carta que levou dois anos para ser elaborada em articulações da Cúpula dos Povos, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago falou à multidão que marcou presença no evento simbólico deste domingo, 16. Em discurso com menos de dois minutos, após ouvir cerca de 30 da leitura do documento, ele exaltou a mobilização social, mas também relembrou a dificuldade em torno das negociações. [LEIA MAIS]

Ministros e representantes da COP30 deixam a Cúpula dos Povos com dificuldade em meio a pedidos de fotos, entrega de presentes e tentativas de entrevistas. Estava prevista uma coletiva de imprensa com a presença deles após a entrega da carta, mas não ocorreu. (por Beatriz Araújo, em Belém)

Resultado de trocas e articulações com mais de mil organizações, a carta de reivindicações da Cúpula dos Povos é entregue à presidência da COP30 neste domingo, 16. Com 15 propostas principais, após dois anos de construção coletivas, estão entre os destaques do documento o "enfrentamento a falsas soluções do mercado" e "transição justa, soberana e popular". A expectativa é que, agora, André Corrêa do Lago ecoe essas vozes dentro das salas de negociação a portas fechadas na última semana da Zona Azul. (por Beatriz Araujo, em Belém) [LEIA MAIS] 

Ambientalistas do Pavilhão de Ciências Planetária da Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30) fizeram um apelo aos países participantes da conferência para que a meta de redução de emissões de gases de efeito estufa, promovida por combustíveis fósseis, seja reconsiderada durante as negociações que ocorrem na próxima semana, em Belém. [LEIA MAIS] 

Chegam para compor a mesa da Cúpula dos Povos, para ouvirem a leitura da carta de reivindicações:

- André Correa do Lago, presidente da COP30
- Ana Toni, CEO da COP30
- Marina Silva, ministra do Meio Ambiente
- Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas
- Guilherme Boulos, Secretaria Geral da Presidência da República (SGPR)

A Cúpula dos Povos é uma das agendas paralelas da COP30 que teve inicio na última quarta-feira, 12, e terá seu encerramento formal neste domingo, 16. Foram dias de articulações com mais de 65 paises e 1100 organizações e movimentos, segundo a organização, que levaram à escrita da carta a ser entregue ao presidente da COP. (por Beatriz Araujo, em Belém)

Ontem foi dia da Marcha Global pelo Clima tomar as ruas de Belém e, neste domingo, 16, é o momento das reivindicações da Cúpula dos Povos, que promoveu o ato, serem entregues em carta ao presidente da COP30, André Corrêa do Lago. Segundo a organização, também estão previstas as presenças da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, e da diretora executiva da Conferência, Ana Toni.

*Encerramento formal da Cúpula pelos Povos*

A repórter Beatriz Araujo está na UFPA, onde acontece a cerimônia de entrega da carta dos povos com as revindicações pelas mudanças climáticas. Acompanhe a cobertura no Terra! #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/4Qr4QRSrCN

— Terra (@Terra) November 16, 2025

Cacique Raoni Metuktire foi o primeiro a compor a mesa da entrega da carta da Cúpula dos Povos à presidência da COP30, neste domingo, 16. Se espera a presença de André Correa do Lago, presidente da Conferência, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva e a CEO da COP, Ana Toni. (por Beatriz Araujo/Terra)

Concentração antes da entrega da carta da Cúpula dos Povos ao presidente da COP30 segue com cânticos e flamular de bandeiras na UFPA (por Beatriz Araujo, em Belém) #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/ajmAvqyIHr

— Terra (@Terra) November 16, 2025

Na Amazônia, a água também é estrada, caminho, rota de sobrevivência. Os rios que recortam o Pará funcionam como grandes vias, por onde circulam estudantes, trabalhadores, comerciantes, moradores que buscam por atendimento médico e famílias inteiras que dependem das embarcações para chegar aonde precisam. Em Belém, a lógica urbana se dobra à força da natureza. Aqui, o barco cumpre o papel que o metrô exerce em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. [LEIA MAIS] 

Neste domingo, as negociações têm uma pausa. Os trabalhos para um acordo entre os países da Conferência serão retomados amanhã. Oficialmente, o evento termina no próximo sábado.  

A delegação da Frente Periférica por Direitos, formada por diversas lideranças, coletivos e movimentos das periferias de São Paulo, veio a Belém para participar da COP30 e esteve na Marcha Global pelo Clima. Para os integrantes ouvidos, além da manifestação que movimentou este sábado (15), houve aprendizado e emoção.

A comitiva das periferias paulistanas tem 16 pessoas. Integrantes relatam que ficaram impressionados com a potência da Marcha Global pelo Clima, que se tornou sendo um movimento catalisador unindo representantes de movimentos ambientais do Brasil e do mundo. (Leia mais)

Por Beatriz Araujo, em Belém - A COP no Brasil enfrenta os mesmos problemas estruturais que afetam todo o sistema. É o que pontua o ativista humanitário Thiago Ávila, que participou da Marcha Global pelo Clima, que movimentou cerca de 70 mil pessoas pelas ruas de Belém neste sábado, 15. Para ele, as lutas estão todas interligadas -- e o ecocídio que macula o Brasil tem a mesma raiz do genocídio de Gaza.

Ele conta, em entrevista ao Terra, que não está otimista com as negociações que acontecem na Conferência a portas fechadas, onde, segundo diz, prevalecem os "interesses de pessoas e grupos econômicos que têm muito poder, mas que trazem os interesses do petróleo e gás, da mega mineração e do agronegócio destruidor". (Leia mais)

Por Beatriz Araújo, de Belém -- A segurança da COP30 tem sido constantemente reforçada nos últimos dias, em meio à tentativa de invasão e bloqueio da entrada da Zona Azul que marcaram a primeira semana da Conferência. Neste sábado, dia em que acontecem os tradicionais protestos -- fora da área da COP -- não foi diferente. Quem chega agora precisa adentrar por caminhos ainda mais delimitados em meio a agentes fardados e armados. Assista ao Vídeo

A segurança da COP30 tem sido constantemente reforçada nos últimos dias, em meio à tentativa de invasão e bloqueio da entrada da Zona Azul que marcaram a primeira semana da Conferência. Neste sábado, dia em que acontecem os tradicionais protestos -- fora da área da COP -- não foi… pic.twitter.com/7aG1gXJvQC

— Terra (@Terra) November 15, 2025

Com o objetivo de evitar um impasse nas negociações sobre a agenda e o documento final, a presidência brasileira da COP30 convocou uma sessão plenária extraordinária para hoje. Entre os temas em discussão, segundo comunicado da liderança da conferência, estão o chamado "protecionismo verde", a prestação de contas das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), os Relatórios Bienais de Transparência (RBTs) e o financiamento climático. [LEIA MAIS] 

A Marcha Global pelo Clima, em Belém, foi uma espécie de imersão do por que é necessário mudar, para ontem, os rumos do planeta. Debaixo de um calor que bateu 33° neste sábado, 15, em meio à umidade característica da Amazônia, cerca de 70 mil pessoas se concentraram em manifesto vivo contra o racismo ambiental e as desigualdades agravadas pela crise climática. O ato foi marcado por falas de ministras, blocos temáticos até com velório dos combustíveis fósseis e encerramento em clima de carnaval. [LEIA MAIS]

Artista dinamarquês Jens Galschiet explica ao Terra o significado da estátua que ele trouxe para a Marcha Global. “Representa o Trump no topo de mim, de você, do clima. Ele governa com ameaças”, detalhou.

Ativista levou estátua de Trump para Marcha do Clima em Belém, no Pará pic.twitter.com/cX1NrY8YnI

— Terra (@Terra) November 15, 2025

A Marcha Global pelo Clima tem fim por volta de 12h20 ao chegar na Aldeia Cabana. A concentração começou por volta de 7h e ato deu a largada por volta de 9h30, seguindo trajeto de quase 3 horas. No fim, uma roda foi formada e a manifestação, que foi marcada por blocos críticos, terminou em clima de carnaval. 

A carta de reivindicação da Cúpula dos Povos seria entregue agora, mas o gesto ficou para amanhã, às 10h, na Universidade Federal do Pará (UFPA) com a presença do presidente do COP, como confirmou a organização ao Terra.

Marcha dos Povos termina em festas e gritos por mudanças #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/SrXftJBIHr

— Terra (@Terra) November 15, 2025

Por volta das 12h, os ativistas concluiram o percurso da Marcha pelo Clima pelas ruas da capital paraense. O trajeto foi marcado por gritos de protestos e também por muita música e dança. (por Adrielle Farias e Beatriz Araujo, em Belém)

Em marcha que já leva mais de duas horas sob forte sol de Belém, grupo persiste na linha de frente enquanto outros manifestantes buscam sombras pelo caminho. Santuário Nossa Senhora Aparecida, com a brisa refrescante dentro da igreja, tem sido um dos "pontos de descanso".

Ao longo do trajeto da Marcha pelo Clima, as pessoas param para assistir aos blocos do ato e levam máscaras (*por Beatriz Araujo, em Belém)

Em meio a roupas e adereços coloridos de manifestantes que exaltam os múltiplos povos e culturas do Brasil, em ato de luta pelo fim do racismo ambiental e desigualdades, um grupo se destaca na Marcha Global pelo Clima, que acontece neste sábado, 15, em meio à COP30 em Belém. De preto, cerca de 15 mulheres resistem ao calorão de Belém com vestes pretas, em clima fúnebre, representando carpideiras -- pessoas contratadas para chorar e lamentar a morte em funerais e velórios. Em meio a grandes caixões pretos, o que velam são os combustíveis fósseis. [LEIA MAIS] 

A ministra Marina Silva, do Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, discursou nesta manhã durante a Marcha Globo pelo Clima em Belém, no Pará. O primeiro sábado da COP já é tradicionalmente conhecido por ser um dia reservado para manifestações organizadas por movimentos sociais, ONGs e organizações da sociedade civil. A Marcha, no entanto, não integra a agenda oficial da ONU, nem da própria conferência. [LEIA MAIS] 

A reportagem do Terra flagrou o momento em que uma criança passou por causa das altas temperaturas em Belém, no Pará, e precisou de atendimento médico. A Marcha Global pelo Clima acontece em clima familiar, com presença de pessoas de todas as idades. (por Adrielle Farias, em Belém)

A Marcha pelo Clima em Belém, no Pará, acontece em clima de descontração. Os manifestantes cantam e dançam durante a caminhada #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/QH3P4EXzH8

— Terra (@Terra) November 15, 2025

Para Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, o ato coletivo deste sábado transforma as ruas em Zona Azul neste momento. "Aqui se encontram os guardiões e guardiãs da floresta", disse Guajajara, dando abertura ao ato ao lado da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, por volta das 9 horas. "Chegamos em Belém para dizer que basta vivermos nessa emergência climática. A ONU precisa escutar e compreender essas vozes. Nós, povos indígenas, que sempre estivemos aqui, nos juntamos nesse momento para receber o mundo. Todo o mundo hoje está em Belém ou de olho em Belém", complementou a ministra. [LEIA MAIS] 

Para chamar a atenção para o problema dos combustíveis fósseis, os ativistas realizaram uma espécie de "funeral", com direito a caixões e veste de luto. (por Adrielle Farias, em Belém)

A Marcha pelo Clima começou diversos caixões representando uma espécie "funeral" dos combustíveis fósseis, montado por ONGs internacionais e artistas da Universidade Federal do Pará (UFPA) #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/a1d57tCm98

— Terra (@Terra) November 15, 2025

A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, enalteceu a democracia brasileira e afirmou que nas últimas edições a COP aconteceu em países que não permitia manifestações populares. (por Adrielle Faris e Beatriz Araujo, em Belém)

Marina Silva discursa durante a Marcha Mundial pelo Clima em Belém, no Pará #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/6uj8P2P6Fb

— Terra (@Terra) November 15, 2025

Luiz Pereira vende água de coco há 15 anos em Belém e resolveu mudar de ponto para trabahar na Marcha Mundial pelo Clima. Os cocos são vendidos a R$ 10 e a expectativa dele é terminar o dia com o carrinho vazio. (por Beatriz Araujo, em Belém)

A Marcha pelo Clima tem a presença das ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas). As duas representantes do governo devem discurar em breve no evento (*por Beatriz Araujo, em Belém)

Andréia Cristina viajou de Miami, nos Estados Unidos, para Belém, no Pará, para protestar. "Meu pai é peruano e também tenho família na Argentina. Vim a esta marcha porque esta é a marcha do povo. Temos movimentos do mundo todo se unindo a nós aqui, desde povos indígenas a sindicatos e feministas. E esta marcha hoje é uma oportunidade para levantarmos nossas vozes pelo clima, pelas florestas e para deter as grandes empresas petrolíferas que estão destruindo o mundo." (por Adrielle Farias, em Belém)

De família peruana, Andréia Cristina veio de Miami para participar da Marcha Global pelo Clima, em Belém, no Pará. #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/oxqr6EH5bv

— Terra (@Terra) November 15, 2025

Depois dos protestos nos últimos dias, o policiamento nos arredores da Marcha Mundial pelo Clima está reforçado. A estimativa é que 30 mil pessoas participem dos atos (por Beatriz Araujo, em Belém)

A repórter Adrielle Farias acompanha a Marcha Global pelo Clima, em Belém, no Pará. O sábado de COP é tradicionalmente marcado por protestos #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/ZYLcxUANSk

— Terra (@Terra) November 15, 2025

Em um balanço na noite de ontem, a negociadora-chefe da delegação brasileira, Liliam Chagas, disse que os diálogos têm sido "nervosos" e parecem uma "montanha-russa", mas salientou avanços em diversos assuntos, inclusive em temas-chave como a transição justa - ou seja, que os países menos desenvolvidos tenham condições especiais para reduzirem as suas emissões - e a adoção de parâmetros de adaptação dos países às mudanças climáticas, dois temas prioritários para a presidência brasileira do evento. [LEIA MAIS] 

Proibido pelo Ibama, ‘Óleo da Bôta’ ainda é vendido em Belém :

Mesmo com a proibição do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e com multas que podem chegar a R$ 5.000, o comércio do chamado Óleo da Bôta continua ativo e, muitas vezes, à mostra nas bancas do Mercado Ver-o-Peso, um dos principais cartões-postais de Belém (PA), município que sedia a 30ª Conferência do Clima da ONU (COP30). [LEIA MAIS] 

A Cúpula dos Povos realiza na manhã deste sábado, 15, a Marcha Global pelo Clima. A expectativa das organizações da sociedade civil é que cerca de 30 mil pessoas compareçam ao ato. A Marcha Global teve início às 8h30, no Mercado de São Brás, na região central da capital paraense, e seguirá até a Aldeia Cabana, um complexo cultural localizado no bairro Pedreira, em Belém. 

Um protesto do povo Munduruku bloqueou a entrada da Zona Azul da COP30 na manhã desta sexta-feira, 14, em Belém (PA). A área do evento, que é restrita a pessoas credenciadas, ficou fechada por quase 4 horas, quando finalmente as lideranças indígenas Munduruku aceitaram conversar com o presidente da COP30, André Côrrea do Lago, e as ministras Marina Silva e Sônia Guajajara.

Entre as principais reivindicações dos povos indígenas estão a revogação do decreto nº 12.600/2025 — que inclui hidrovias da Amazônia no Programa Nacional de Desestatização (PND) e permite a concessão dos rios Tapajós, Madeira e Tocantins para exploração privada — e a denúncia da falta de espaço para essas populações nas reuniões realizadas dentro da Zona Azul da conferência. Os protestos tinham como objetivo garantir uma reunião com o presidente Lula, que não está em Belém. [LEIA MAIS]

*Por Adrielle Farias e Isabella Lima, em Belém (PA)

Sônia Bridi ganha ‘parabéns’ em ônibus de Belém durante a COP30:

A jornalista completou 62 anos nesta quinta-feira, 13, e comemorou em atividade. O ‘parabéns’ foi puxado em sua homenagem e surpreendeu a jornalista da Globo.

O painel “Redes de Educação no Centro das Estratégias de Adaptação e Resiliência”, realizado na noite desta sexta-feira, 14, no Pavilhão Pará, na Green Zone da COP30, apresentou experiências práticas sobre o papel da educação na resposta à crise climática, com foco na adaptação e na construção de comunidades escolares mais resilientes. [LEIA MAIS]

*Por Isabella Lima, em Belém (PA)

Adila Nilma da Silva Ferreira viajou três dias de barco para vender artesanato durante a Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30). Em conversa com o Terra nesta sexta-feira, 14, a indígena de 40 anos, que é do interior do Pará, revelou que o longo trajeto é feito por navio, barco de pequeno porte e carro. O esforço foi para trazer seus produtos artesanais para a Zona Verde da COP30, que é aberta ao público em geral. [LEIA MAIS]

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Shawn Mendes se encontra com cacique Raoni durante visita a Belém para a COP30:

O cantor Shawn Mendes está em Belém (PA) com a ativista indígena equatoriana Helena Gualinga, com quem estaria namorando, para participar da COP30. Os dois se encontraram nesta sexta-feira, 14, com o cacique Raoni Metuktire, do povo kayapó.

Registros do encontro foram compartilhados pelo Instituto Raoni. O astro do pop tocou violão para o cacique e outras lideranças indígenas e também acompanhou um canto de mulheres indígenas. [LEIA MAIS]

Pela primeira vez, os minerais entraram formalmente nas negociações climáticas de uma Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP). O feito inédito ocorreu durante a COP30 nesta sexta-feira, 14, após a divulgação de um texto pelo Programa de Trabalho para uma Transição Justa (JTWP, na sigla em inglês). O documento é apenas um rascunho para que os países consigam chegar a um consenso sobre o papel dos minerais na transição climática. [LEIA MAIS]

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

“Nos países do Sul, ou da periferia global, os efeitos das mudanças climáticas têm maior probabilidade de gerar mais riscos para a sociedade” – esta é uma das inúmeras passagens do Atlas da Justiça Climática na América Latina e no Caribe, lançado na COP30, em que se repete uma verdade prioritária: as periferias estão pagando a maior parte da conta da crise ambiental. (LEIA MAIS)

Cooperativas da região de Belém montaram lojas mais estruturadas na Green Zone da COP30, oferecendo itens produzidos com látex, sementes e outros materiais naturais, além de artesanato, acessórios e peças decorativas. Os preços variam conforme o produto, com chocolates a partir de R$ 13.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Indígenas Kayapo chegaram a Green Zone na COP30 para vender artesanato e fazer pinturas. O preços da pintura vãp de R$ 30 a R$ 100. Já o artesanato, como colar, pode custar até R$ 500.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Movimentação na Blue Zone segue com programação da COP30 durante reunião dos indígenas Munduruku com André do Lago, Marina Silva e Sônia Guajajara #TerraNaCOP30

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA) pic.twitter.com/uCKx12xbtQ

— Terra (@Terra) November 14, 2025

Depois de mais de três horas de protesto, o povo indígena Munduruku entrou em reunião com autoridades do governo e da COP30, liberando a entrada na Blue Zone, conforme mostra a repórter Adrielle Farias #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/kott1zw93B

— Terra (@Terra) November 14, 2025

Em razão do risco de confronto, a segurança da Zona Azul tem sido reforçada pela Força Nacional desde cedo. Logo no início da rua que dá acesso ao local do evento — e que leva cerca de 10 minutos até a entrada principal da COP30 —  a organização da conferência passou a conferir a credencial de todos que estão comparecendo à COP30. No entanto, o povo Munduruku reforçou desde o início que a intenção era manter protestos pacíficos.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

Depois de mais de três horas de protestos em frente à Zona Azul, área restrita da COP30, indígenas do povo Munduruku entraram em reunião com Andre Corrêa do Lago, presidente da COP30, e as ministras Marina Silva e Sônia Guajajara. (LEIA MAIS)

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Os indígenas Munduruku deixaram a entrada da Blue Zone por volta das 9h30, e entraram para uma reunião privativa com o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.

A demanda principal deles é a revogação do decreto 12.600/2025, que dá a concessão das hidrovias dos rios Tapajós, Tocantins e Madeira para leilões, com o objetivo de desenvolver a navegação de cargas.

A reunião, no entanto, não permitiu a entrada de todos os indígenas, o que foi criticado pelas lideranças, que dizem não se tratar de uma reunião pequena, e que todos teriam direito de entrar.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

Protesto do povo indígena Munduruku bloqueia a entrada na Blue Zone da COP30 nesta sexta-feira e provoca filas. Eles exigem uma reunião com o presidente Lula para trazer suas demandas, e criticam a falta de indígenas na COP. As negociações para liberar o local estão em andamento… pic.twitter.com/0edGTdx3vR

— Terra (@Terra) November 14, 2025

Devido ao protesto do povo indígena Munduruku, a entrada para a Blue Zone da COP30 ficou mais tumultuada do que nos últimos dias. As ruas fechadas que dão acesso à área oficial do evento ficaram com longas filas de pessoas, que tentam acessar o local com suas credenciais, precisando apresentar o crachá com antecedência.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

Indígenas do povo Munduruku estão ocupando, desde às 5h da manhã desta sexta-feira, 14, a entrada da Blue Zone da COP30. O espaço permite a entrada apenas de pessoas credenciadas. Eles reivindicam seus direitos e protestam contra a privatização do Rio Tapajós, além disso, criticaram a falta de representatividade dentro da COP30. A liderança Alessandra Munduruku falou em frente ao local nesta manhã, e vídeos circularam nas redes sociais.

Ela cobra o governo federal e estadual por mais diálogo com o povo indígena das aldeias Itaituba e Jacareacanga e exige uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles denunciam que projetos avançam na região sem consulta prévia às comunidades, apesar dos impactos diretos sobre seus territórios. (LEIA MAIS)

O quarto dia da COP30 foi marcado pelo envio de uma carta da Organização das Nações Unidas (ONU) ao governo federal pedindo o reforço da segurança nos arredores do evento, por novas críticas do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), à postura do presidente americano Donald Trump em relação à agenda climática e por reclamações de participantes sobre o forte calor na área restrita do evento, a Blue Zone. [LEIA MAIS]

*Por Adrielle Farias, Beatriz Araujo e Isabella Lima, em Belém (PA)

Depois do protesto registrado na última terça-feira (11), quando um grupo de manifestantes e indígenas tentou ocupar a área da Zona Azul da COP30, onde são realizadas as negociações da conferência, a Organização das Nações Unidas (ONU) encaminhou uma carta pedindo para que o governo federal reforce a segurança nas imediações do evento. [LEIA MAIS]

A música de que uma atração está para começar atrai credenciados de diversos países por volta de 18 horas na Zona Azul da COP30. Eles já sabem o que está por vir. Aparece então um homem de chapéu preto e máscara nos olhos, vestido com uma roupa que transforma seu corpo em esqueleto, acompanhado de um dinossauro inflável, também só no osso.

Com ironia, dancinhas e envolvimento do público, eles anunciam o antiprêmio “Fóssil do Dia”, premiando com humor e informação quem está fazendo “mais para alcançar o mínimo”. Nesta quinta-feira, 13, no quarto dia da Conferência, as "honras" foram para o Japão [LEIA MAIS]

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB-PA), lamentou a ausência do governo dos Estados Unidos na COP30 em Belém e rebateu as críticas do presidente norte-americano Donald Trump à organização da Cúpula: "Fruto do desconhecimento. Lamento profundamente porque era para o governo americano estar aqui, como um dos importantes responsáveis pelas emissões da atmosfera". 

Ao Terra, Barbalho também falou sobre a ausência dos EUA na construção de soluções para iniciativas 'efetivas' que reduzam os impactos climáticos: "Nós continuaremos trabalhando para fazermos um exemplo da construção de uma economia sustentável". [LEIA MAIS]

*Por Isabella Lima, em Belém (PA)

O ministro das Florestas, da Pesca e do Meio Ambiente da África do Sul, Dion George, foi demitido pelo presidente de seu país, Cyril Ramaphosa, enquanto participava da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30), em Belém. O presidente não explicou o motivo da decisão abrupta; apenas anunciou que George estava sendo substituído por Willem Aucamp, porta-voz do partido Aliança Democrática. [LEIA MAIS]

O advogado-Geral da União (AGU), Jorge Messias, anunciou nesta quinta-feira, 13, na COP30, o ajuizamento de 40 ações civis públicas que cobram mais de R$ 470 milhões de infratores ambientais. As ações também englobam 31,8 mil hectares a serem recuperados no território nacional. 

O lote de processos anunciado é o maior desde a criação do programa AGU Recupera, estabelecido em 2023 pela Procuradoria Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente (Pronaclima). Com o lote, o programa chegou a 89 ajuizamentos, referentes a 80 mil hectares, desde o início de 2025. 

Dinossauro 'dançante' na COP30? Mascote representa o 'Fossil of the Day Award', 'antiprêmio' organizado pela CAN (Climate Action Network). Ação reuniu público da Zona Azul da COP30 ao fim da tarde desta quinta-feira, 13, para revelar o país da vez escolhido por atrasar o combate… pic.twitter.com/VIKncEdcw6

— Terra (@Terra) November 13, 2025

A Green Zone, área aberta ao público, segue bastante movimentada no quarto dia da COP30. A repórter Isabella Lima relata que muitas pessoas participam dos painéis e das atividades interativas, que abordam temas ambientais. #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/WS5vstLWGJ

— Terra (@Terra) November 13, 2025

No quarto dia da COP30, a Green Zone, área aberta ao público, segue bastante movimentada. Mais uma vez, os painéis contam com grande participação do público e presença de povos indígenas, que circulam pelo espaço e acompanham as discussões. Além disso, muitas pessoas participam das atividades interativas, que abordam temas ambientais.

Por Isabella Lima, em Belém (PA)

Mais um ato movimenta a manhã na Zona Azul da COP30. Dessa vez, em silêncio, manifestantes chamaram a atenção para a importância do financiamento voltado à adaptação.

Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Grupo faz protesto silencioso na COP30, a favor de fundos de financiamento climático focados em adaptação.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

Quem estava falando é Walter Kumaruara, de Pedra Branca no Baixo Tapajós, que representa a Aliança dos Povos pelo Clima. Em entrevista ao Terra durante a Cúpula dos Povos, na última semana, ele contou sobre os indígenas que não conseguiram credenciais para o evento e denunciou a falta de representatividade dentro da área restrita. Com a mobilização, Walter conseguiu uma credencial e segue articulando dentro do espaço. "É uma COP na Amazônia, mas a Amazônia não pode entrar nesse espaco", disse no ato desta quinta-feira, 13, reivindicando financiamento direto aos povos que cuidam da floresta.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA).

O slogan "A Gente COBRA" é o mote da Aliança para esta COP30. O movimento reúne manifestantes de mais de 45 países. A campanha “A Gente COBRA – Financiamento Climático Direto para Quem Cuida da Floresta”, propõe um novo modelo de repasse de recursos internacionais para ações ambientais, com menos burocracia e mais protagonismo comunitário. Os manifestantes do movimento estiveram na Blue Zone nesta quinta-feira, 13.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA).

A repórter Beatriz Araujo mostra o quarto dia de COP30, em Belém (PA). Na entrada da Blue Zone, indígenas vendem artesanatos e defensores do veganismo fazem um protesto pacífico. #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/5Y0teWXDO4

— Terra (@Terra) November 13, 2025

A presença indígena na COP30 tem sido uma das principais questões debatidas para além das negociações climáticas. A cada dia, mais povos chegam a Belém para ocupar este espaço serem vistos e ouvidos. O evento também tem sido uma oportunidade para venderem seus artesanatos, que… pic.twitter.com/xVRZKv7G5z

— Terra (@Terra) November 13, 2025

A chuva de Belém, que é comum de cair na cidade durante a tarde em quase todos os dias, tem pego credenciados da Zona Azul de surpresa — e até assustando algum deles. Em meio isso, nesta quinta-feira, 13, um vendedor resolveu ficar em um ponto estratégico do caminho da area, onde é preciso descer do carro e adentrar à pé ou de patinete ruas bloqueadas até a entrada, em si, da Zona Azul.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA).

A jornalista Sônia Bridi, da equipe do Jornal Nacional (Globo), se perdeu em Belém, no Pará, a caminho da COP30 e acabou ganhando uma carona de locais até o evento. Na ocasião, Sônia Bridi estava acompanhada do marido e colega de trabalho, o também jornalista Paulo Zero. No banco do passageiro do veículo, ela fez questão de agradecer a hospitalidade dos paraenses Alessandra, Nice e Jerry, que passavam pelo local e ofeceream uma carona à equipe. (LEIA MAIS)

O ex-deputado de São Paulo Arthur do Val, conhecido como ‘Mamãe Falei’, teve sua credencial de imprensa para cobertura da COP30, em Belém (PA), suspensa pela organização. A informação foi dada por ele nas redes sociais, nesta quarta-feira, 12. O motivo seriam seus vídeos publicados no evento. (LEIA MAIS)

Leque de Portugal, tiara de panda da China, um papel com seu nome escrito com a caligrafia da Turquia... Esses são alguns dos brindes distribuídos pelos países na COP30 - a cúpula da ONU sobre Mudanças Climáticas que acontece em Belém - e que, em alguns casos, são usados como moeda de troca para que o participante assista a uma palestra. (LEIA MAIS)

Durante visita ao Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, na semana passada, o príncipe William recebeu um presente curioso: um frasco do tradicional banho de cheiro paraense, preparado com ervas e essências típicas da região. O item foi entregue por representantes do Instituto CoJovem, organização que atua com juventudes amazônicas e questões climáticas, em um encontro que rapidamente chamou a atenção nas redes sociais. (LEIA MAIS)

A realização da COP30 na Amazônia colocou ainda mais em evidência as Soluções Baseadas na Natureza (SbN), que foram tema nesta quarta-feira, 12, de painel no Pavilhão da Ciência Planetária em Belém. O debate "Soluções Baseadas na Natureza: desafios, oportunidades e inovação para um futuro sustentável" foi mediado pela vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Vivo, Marina Daineze, e contou com participação de Thiago Piccolo, CEO da Re.green, Tasso Azevedo, engenheiro florestal e coordenador-geral do MapBiomas, e Marcio Sztutman, CEO do The Nature Conservancy Brazil. (LEIA MAIS)

Por volta das 22h começa a se formar uma fila em frente ao novo terminal hidroviário no distrito de Icoaraci, em Belém. O motivo? Garantir uma ficha para ser atendido nos barcos-hospitais franciscanos atracados por lá desde a última sexta-feira, 7. Nos navios, o balanço causado pela maré agitada faz os pacientes darem risada e as referências cristãs são muitas. Afinal, o barco principal se chama 'papa Francisco' por um motivo. (LEIA MAIS)

Apesar dos investimentos e das obras realizadas por Belém para receber a COP30, moradores relatam que o essencial ficou de fora: a saúde pública. Em diferentes regiões da capital paraense, o Terra ouviu relatos de que o sistema municipal é caótico: faltam médicos, remédios, consultas e insumos básicos. A preocupação da população é ainda maior devido à possível desativação do Hospital Municipal Mário Pinotti, considerado um dos prontos-socorros públicos mais importantes da cidade. (LEIA MAIS)

O terceiro dia da Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30), nesta quarta-feira, 12, ganhou o reforço de agentes da Força Nacional e Polícia Federal. A medida veio após a invasão de manifestantes na noite de terça-feira, 11, quando grupos de movimentos sociais ultrapassaram a segurança da Zona Azul — área restrita a autoridades, imprensa e profissionais credenciados. A confusão durou cerca de duas horas até ser controlada.

A chegada ao evento nesta quarta-feira, no entanto, estava marcada pela mudança: havia uma presença massiva de seguranças, placas de "VIP" foram acrescentadas na entrada do credenciamento e as portas quebradas durante os protestos já haviam sido substituídas. [LEIA MAIS]

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Os ambulatórios disponíveis na Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30) já registraram dezenas de atendimentos durante os três primeiros dias do evento, em Belém (PA). Os principais sintomas relatados por pessoas que precisaram de ajuda médica são mal-estar por calor (náuseas, diarreia e tontura) e intoxicação alimentar. [LEIA MAIS]

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

O Reino Unido levou, nesta quarta-feira, 12, o antiprêmio 'Fóssil do Dia', concedido por setores da sociedade civil nas conferências climáticas da ONU a países que atrapalham o combate à crise climática, segundo ativistas.

 De acordo com a Climate Action Network (CAN), o Reino Unido travou o avanço de discussões sobre o Programa de Trabalho de Transição Justa (JTWP, em inglês: “É uma ironia especial dizer aos países em desenvolvimento que eles não precisam de apoio — justamente em uma sessão sobre justiça e cooperação", disse a instituição. 

Pavilhões exibem programação cultural e 'happy hour' na COP30: países utilizam espaços para atraírem atenção para suas demandas e proporcionarem networking entre jornalistas e outros participantes da conferência.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA) pic.twitter.com/wlshtF53Cf

— Terra (@Terra) November 12, 2025

As lideranças indígenas que organizaram a invasão na Zona Verde da COP30 rechaçaram acusações de vandalismo no protesto, afirmaram que o movimento era pacífico e tinha o objetivo de pedir demarcações de terra e inclusão nas negociações. 

Em coletiva, representantes dos povos Tupinambá, Arapiun, Arara Vermelha e Maitapu, do Baixo Tapajós (PA), criticaram medidas do governo federal e defenderam o direito à manifestação, solicitando participação nas discussões da conferência. 

"A gente preza o diálogo, mas precisamos fazer manifestações para passar nosso recado. Nossa voz precisa ser ouvida e respeitada e nós precisamos estar na mesa de negociação. Ainda continuamos abertos, esperamos ainda conversar com o Lula, governantes, sentar na mesa de negociação. Eles precisam ouvir isso aqui, mas eles se negam a ouvir", disse Auricelia Arapiun. 

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) falou sobre a celebração de projetos em parceria com o governo do Pará. #TerraNaCop30 pic.twitter.com/eqE9Llclf3

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O terceiro dia da Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30) ganhou o reforço de agentes da Força Nacional e Polícia Federal após a invasão de manifestantes na noite de terça-feira, 11. Diversos grupos de movimentos sociais ultrapassaram a segurança da Blue Zone, área restrita para autoridades, imprensa e profissionais credenciados. Após terem sido contidos, mesas e cadeiras foram usadas para impedir a entrada de qualquer pessoa e o Parque da Cidade foi evacuado. (LEIA MAIS)

Moradora do bairro São João do Outeiro, no norte de Belém, a bibliotecária Rosilda Santana, 60 anos, conta que, em três décadas que mora ali, nunca teve água de forma regular na torneira. “Chega água dois dias na semana, ninguém sabe a hora, ninguém sabe o dia”, explica. Ela conta que já foi preciso buscar de uma caixa d’água grande no meio da rua, abastecida com carro pipa. (LEIA MAIS)

No dia seguinte à tentativa de invasão de povos indígenas à área de negociações da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30) - a chamada Blue Zone -, a percepção é de que a segurança no local da cúpula foi pouco alterada. Há apenas mais homens na área em que os participantes passam pelo raio X nesta quarta-feira, 12. (LEIA MAIS)

'Barqueata' com mais de 200 embarcações marca início da Cúpula dos Povos em Belém:

Uma barqueata com dezenas de embarcações marcou o início da Cúpula dos Povos nesta quarta-feira, 12, em Belém. A manifestação fluvial,  pela Baía do Guajará, reuniu dezenas de embarcações e marcou início do evento paralelo à COP30. (VEJA FOTOS)

Grupo indígena é barrado na entrada da COP30 por 'protocolo de segurança' um dia após invasão:

Um grupo indígena que tinha uma participação marcada na COP30 foi barrado na entrada da Zona Verde por 'protocolo de segurança'. Por volta de 14 horas, o grupo chegou na entrada principal da Zona Verde e guardas logo fecharam todos os portões, não deixando ninguém entrar nem sair da área que é aberta ao público.  

Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Executivos de empresas do petróleo, mineração e agronegócio receberam, após indicação do governo brasileiro, credenciais para ter acesso à chamada zona azul da COP30, onde ocorrem as negociações climáticas da conferência que discute o futuro do clima no planeta. Entre os executivos estão os irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS, maior produtora mundial de proteína animal. (LEIA MAIS)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alegou que a Amazônia foi destruída para construção de uma rodovia de quatro faixas que 'ambientalistas pudessem viajar'. No entanto, o governo estadual afirma que a estrada que Trump se refere, a Avenida Liberdade, que corta a Área de Proteção Ambiental da Região Metropolitana (APA Belém), é planejada desde 2020, antes de Belém ser escolhida para sediar Cúpula do Clima. (LEIA MAIS)

Rainha da Dinamarca visita ilha em Belém e abraça árvore símbolo da Amazônia:

Mary Donaldson aproveitou a COP30 para ir até a ilha do Combu com a primeira-dama do Pará, Daniela Barbalho. Na visita, a rainha conheceu o plantio de cacau orgânico e viu o método tradicional de retirada do açaí. Mary também abraçou uma samaumeira, árvore que carrega o título de Rainha da floresta.

Grupo indígena convidado para participar oficialmente da COP30 é barrado na entrada da Zona Verde nesta quarta-feira, 12. Portões foram fechados, sem liberar entrada ou saída, por volta de 14 horas. Seguranças informaram ao Terra se tratar de um protocolo de segurança devido à tentativa de invasão à Zona Azul, na noite de terça-feira, 11.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

A maior parte (53,52%) dos indígenas que vivem na Amazônia Legal não mora em terras indígenas. Os números são do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram compilados na pesquisa “Áreas Protegidas na Amazônia Legal: Um Retrato Ambiental e Estatístico”, divulgada na manhã desta quarta-feira, 12, em Belém, na Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30). (LEIA MAIS)

Ministro da Educação afirma que financiamento para climatização nas escolas é prioridade na COP30:

O ministro da Educação, Camilo Santana, marcou presença na Zona Verde, setor aberto ao publico na COP30, na manhã desta quarta-feira, 12. Em entrevista exclusiva ao Terra, ele adiantou que debater financiamento para climatização das escolas em meio à crise climática é uma das prioridades da pasta na Conferência em Belém. Atualmente, 60% das salas de aula não contam com climatização e alunos precisam resistir ao calorão enquanto aprendem. Ao andar na Zona Verde, diversas participantes pediram para tirar uma foto com o ministro.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Ministra da Cultura minimiza invasão na Zona Azul da COP30: 'Fato isolado':

Um dia após a tentativa de invasão na Zona Azul, área onde acontecem as negociações climáticas da COP30 e é permitida a entrada apenas de pessoas credenciadas, a ministra Margareth Menezes comentou ao Terra como o assunto repercutiu nos bastidores do governo. "Foi um caso isolado", disse, em entrevista na Zona Verde, área aberta ao público, na manhã desta quarta-feira, 12. (LEIA MAIS)

A repórter Isabella Lima acompanha como está a cidade de Belém (PA) durante a COP30 #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/teZNv6usj2

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Apesar das restrições de acesso a pessoas não credenciadas, a Blue Zone da COP30 teve manifestantes nesta quarta-feira, 12, com um grupo contrário ao uso dos combustíveis fósseis. Eles usaram faixas e tiveram o espaço delimitado pela segurança.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Esta foi a primeira vez em que foi possível notar a presença da Força Nacional e da Polícia Federal na COP30. Além disso, as placas de "VIP" foram reforçadas na Blue Zone, para relembrar os participantes que a entrada só é permitida para pessoas credenciadas.

*Por Adrielle… pic.twitter.com/A3kSQa6mIF

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Segurança foi reforçada na Blue Zone da COP30 após invasão de manifestantes. A repórter Adrielle Farias mostra a movimentação no terceiro dia da Conferência #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/dbI5yCx64l

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A ministra da Cultura, Margareth Menezes, fala sobre a invasão de manifestantes em área para credenciados na COP30 e a importância da participação de povos originários no evento. #TerraNaCOP30

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA) pic.twitter.com/wpmMZXEUAP

— Terra (@Terra) November 12, 2025

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, fala sobre como invasão na Zona Azul da COP30 repercutiu no governo. Ela ainda falou sobre esforços para dar luz à representatividade indígena e que povos estão bem representados por Sônia Guajajara. A ministra deu entrevista exclusiva ao Terra na manhã desta quarta-feira, 12, na Zona Verde da COP30, em Belém. Após fala em espaço do Governo Federal no espaço, Margareth foi tietada por fãs que estavam no evento. 

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA).

A Zona Verde da COP30, espaço aberto ao público, segue com alto fluxo de participantes. Eles relatam espera de mais de uma hora debaixo do sol forte de Belém durante a manhã desta quarta-feira, 12. São muitos os que trouxeram sombrinha e leque pra enfrentar a entrada. Sabendo do tempo de espera no calorão, a organização da COP tem distribuído água gelada em lata.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Debaixo de forte calor, a repórter Beatriz Araujo mostra os detalhes da Green Zone na COP30, em Belém (PA) #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/ZMjvW95HAs

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Enquanto na Zona Azul da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP30) negociadores travam longas conversas para chegar a acordos sobre o combate às mudanças climáticas, em uma casa na região central de Belém o consenso chegou de forma inesperada: o cantor Gilberto Gil e Cacique Raoni concluíram que não tinham muito a dizer. Durante cerca de 20 minutos, nesta terça-feira, 11, Gil e Raoni falaram sobre a relação com a natureza e a importância de proteger o meio ambiente da devastação. (LEIA MAIS)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 11, uma nova versão do mapa-múndi, com o estado do Pará no centro do planeta, como forma de valorizar a COP30, evento mundial que está acontecendo em Belém para debater o combate às mudanças climáticas. (LEIA MAIS)

Rainha Mary, da Dinamarca, foi à Ilha de Combú nesta terça-feira, 11, acompanhada do ministro da Alimentação, Agricultura e Pesca, Jacob Jensen. A monarca viu de perto o método tradicional de retirada do açaí.

O segundo dia da COP30 foi marcado por confusão e protestos. Um grupo numeroso de manifestantes invadiu a Blue Zone, área de acesso restrito do evento, o que gerou tumulto e ação imediata da segurança. Para impedir que os manifestantes seguissem em direção às áreas internas, mesas foram usadas de forma improvisada para bloquear a passagem. Veja o vídeo!

 

 

 

 

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Uma publicação compartilhada por Tapajós de Fato (@tapajosdefato)

A edição da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP32), prevista para 2027, já tem um destino definido: a Etiópia. A informação foi divulgada pela agência AFP nesta terça-feira, 11.  Segundo a publicação, a candidatura do país do Leste Africano foi aprovada pelo Grupo África de Negociadores (AGN) e deve ser oficializada durante a COP30, que ocorre em Belém. Já o país que sediará a edição de 2026 da cúpula ainda segue indefinido.

Zona Verde da COP30 recebe encenação de ritual indígena. A apresentação divulga o Ritual Tecno-Ancestral, nascido na Amazônia como um ato político, artístico e espiritual que propõe um encontro entre tecnologia, natureza e sabedoria ancestral. #TerraNaCop30

*Por Isabella Lima,… pic.twitter.com/o82lcaxWGX

— Terra (@Terra) November 11, 2025

O governador da Califórnia, Gavin Newson, reforçou nesta terça-feira, 11, que a Califórnia é um estado "confiável" em relação aos compromissos firmados para combater às mudanças climáticas. "É uma abominação [a ausência de Trump na COP30]. Mas quero enfatizar para todos que o estado da Califórnia é diferente, é um parceiro confiável e nós vamos nos manter assim", disse. [LEIA MAIS]

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Experiências imersivas e ativações 'lotam' Green Zone da COP30. Na área aberta, o público forma longas filas e engaja em atividades e painéis sobre sustentabilidade. O espaço também conta com a presença de diferentes povos indígenas, que compartilham suas culturas em… pic.twitter.com/eOIXdxhRoy

— Terra (@Terra) November 11, 2025

A prefeita de Malmo (Suécia), Katrin Stjernfeldt, também participou do daily briefing desta terça-feira, 11. Ela reforçou que é necessário investir em indústrias sustentáveis e que transformações nos modelos de fazer negócio abrem oportunidades para todos. "É um processo que não deixa ninguém para trás", disse. Em relação à COP30, ela afirmou que as novas NDCs de seu país buscam cobrar um posicionamento em relação ao acesso aos fundos climáticos.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

O ministro Jader Filho reforçou que entre os temas mais importantes para se discutir na COP30 está a disponibilização de financiamentos aos estados subnacionais do planeta. Segundo o ministro, apenas 15% dos fundos climáticos chegam às cidades e, consequentemente, enfraquece medidas de adaptação em meio às mudanças climáticas.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

A diretora-executiva da COP30, Ana Toni, abriu a reunião diária da Conferência das Partes nesta terça-feira, 11, enfatizando que as NDCs foram atualizadas para 112. Além disso, o governo brasileiro está mantendo um diálogo multilateral com o governo alemão e que diversas delegações se reuniram hoje para discutir mais de 100 tópicos relativos às mudanças climáticas.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Em meio aos frequentes desastres naturais --como o recente tornado que devastou a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, e as enchentes históricas no Rio Grande do Sul em 2024--, o apoio logístico tem se mostrado cada vez mais crucial, principalmente no resgate das vítimas, segundo Ana Leticia Senatore, gerente de Meio Ambiente da Vivo. [LEIA MAIS]

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, chegou à cidade amazônica de Belém com uma mensagem para a cúpula da COP30: seu Estado continuará a ser um "parceiro confiável" na política climática e na tecnologia verde, apesar do abandono de Washington do esforço.

Um inimigo político estridente do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Newsom vem há meses indicando uma candidatura à Casa Branca em 2028. Na terça e quarta-feira, ele deverá se reunir com autoridades de alguns dos 195 governos que participam das negociações climáticas da ONU deste ano. [LEIA MAIS]

Nosso planeta bate mais de uma centena de recordes climáticos a cada ano, com secas, incêndios, furacões e geadas nunca antes registrados. Enquanto isso, há pessoas que acumulam mais riquezas do que qualquer imperador da História, números impressionantes de pessoas que sofrem e morrem de fome enquanto produzimos o dobro da comida necessária para nos alimentar, crescentes conflitos por água, migrações desesperadas que não são bem recebidas e povos indígenas que são ignorados não apenas ao reivindicar o que é seu, mas ao denunciar a insustentabilidade da relação do Norte Global com a natureza. (LEIA MAIS)

Manifestantes do 'Feminism Climate Justice' realizam ato dentro da Blue Zone, na COP30. O local é acessível apenas para imprensa, autoridades e participantes credenciados, por isso, o gesto é visto como uma forma de pressão às autoridades por políticas mais firmes #TerraNaCOP30… pic.twitter.com/ZuUb4R1c8e

— Terra (@Terra) November 11, 2025

Mais manifestantes estão na Blue Zone, desta vez, pedindo por uma transição climática justa para povos originários e comunidades tradicionais. Um exemplo disso é que muito se fala sobre como as hidrelétricas integrarem uma matriz energética limpa para o Brasil, no entanto, quem mora em áreas mais afastadas pode acabar sofrendo com isso já que há uma invasão de “pessoas brancas” sem perguntar o que essas populações acham. 

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

A COP30 começou nesta segunda-feira, 10, em Belém, com apelos para salvar os esforços globais contra as mudanças climáticas diante do avanço do negacionismo. Apesar da ausência dos Estados Unidos, o segundo maior emissor de gases de efeito estufa, há sinais de otimismo, aponta a imprensa francesa nesta terça, 11. (LEIA MAIS)

Manifestantes do feminism climate justice realizam ato dentro da Blue Zone. Vale lembrar que a zona é acessível  apenas para imprensa, autoridades e observadores credenciadas, ou seja, o gesto é visto como uma forma de pressionar as autoridades por políticas mais firmes, principalmente no que se refere a políticas voltadas para mulheres.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Integrante do Partido Democrata e um dos principais opositores de Donald Trump, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, está no Brasil para participar de eventos relacionados a COP30. Ele afirmou na segunda-feira, 10, que a ausência de um representante dos Estados Unidos na conferência é "de cair o queixo". (LEIA MAIS)

A Convenção-Quadro da ONU sobre a Mudança do Clima (Unfccc) divulgou na segunda-feira, 10, dia de abertura da Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP-30), que a conferência teve 56.000 inscritos, de 194 países. Destes, 13.499 são funcionários do evento, da ONU, seguranças e voluntários. (LEIA MAIS)

Devido ao forte calor em Belém (PA), um comerciante aproveitou para vender leques por R$ 30 cada, na entrada da Blue Zone, da COP30.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Pavilhões de países destacam as diferenças econômicas entre as nações na COP30. Enquanto os países mais ricos investiram mais na estrutura e uso da tecnologia, países menos favorecidos têm pavilhões mais simples para mostrar seus projetos ambientais #TerraNaCOP30

*Por Adrielle… pic.twitter.com/pgyDrJutmX

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Defensores do veganismo usaram faixas para se manifestarem na entrada da COP30 nesta terça-feira, 11, segundo dia do evento em Belém (PA), que recebe autoridades mundiais para discutir as mudanças climáticas e o futuro do planeta.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

A repórter Isabella Lima acompanha a manifestação dos servidores públicos contra o fechamento do do Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, em Belém (PA) #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/iHdW26bqDL

— Terra (@Terra) November 11, 2025

A repórter Adrielle Farias acompanha as manifestações e o movimento dentro da Blue Zone na COP30 nesta terça-feira, segundo dia do evento em Belém (PA) #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/9I2XdU5jJ6

— Terra (@Terra) November 11, 2025

Profissionais de saúde protestam contra o fechamento do Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, em Belém (PA). Eles destacam a importância da unidade para a cidade e pedem mais investimentos na saúde pública.

Segundo os manifestantes, o hospital enfrenta há anos falta… pic.twitter.com/DzUTU2fWBJ

— Terra (@Terra) November 11, 2025

Os governos do Brasil e da Alemanha concordaram em impulsionar políticas que atuem simultaneamente contra as mudanças climáticas e em favor da proteção das populações vulneráveis. A posição comum foi destacada durante um debate realizado nesta segunda-feira, 10, no primeiro dia de atividades da COP-30, em Belém. (LEIA MAIS)

Com os tufões que atingiram o Sudeste Asiático nesta semana, enquanto áreas da Jamaica e do Brasil ainda estão retirando os destroços de tempestades prejudiciais, os delegados da cúpula da COP30 no Brasil começaram a discutir a melhor forma de ajudar os vulneráveis a resistir à piora do clima e a outros extremos climáticos. (LEIA MAIS)

A COP-30 começou com vitória para a equipe do embaixador André Corrêa do Lago, presidente da Cúpula, que conseguiu remanejar a agenda do evento e separou a pauta principal de assuntos polêmicos, como o financiamento climático. Segundo a especialista em Política Climática do Observatório do Clima, Stela Herschmann, os temas são importantes, mas poderiam resultar numa 'briga de agenda'. (LEIA MAIS)

A presidência da COP-30 e representantes de mais de 150 governos e organizações da sociedade civil chegaram a um acordo na noite desta segunda-feira, 10, para retirar as metas nacionais de emissões de gases de efeito estufa da pauta dos primeiros dias da conferência, que ocorre em Belém, no Pará. Entre os assuntos previstos para o segundo dia de atividades estão inteligência artificial, economia circular, adaptação das cidades, gestão da água e resíduos. (LEIA MAIS)

Para garantir um espaço na zona mais privilegiada da Conferência das Partes, em Belém, as delegações precisaram investir uma alta quantia. Isso porque, além de serem bastante disputados, os pavilhões funcionam como um lugar para painéis, reuniões e, até mesmo, negociações climáticas. (LEIA MAIS)

A diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), Anacláudia Rossbach, afirmou nesta segunda-feira, 10, que as pessoas que moram em regiões vulneráveis, como as favelas brasileiras, são as que mais sofrem com os impactos das mudanças climáticas. A falta de infraestrutura e de serviços básicos torna a adaptação a esse cenário um dos maiores desafios para essas populações. 

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“Nossa estimativa é que mais de 20% da população more em assentamentos precários e, ainda assim, são as mais impactadas pelo aquecimento global. Por isso, temos trabalhado em políticas que possam tratar do tema”, explicou durante sua fala no painel "Periferias e justiça climática: desafios e inovações", na Blue Zone da COP30. [LEIA MAIS]

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Ana Toni, diretora-executiva da COP30, comemorou nesta segunda, 10, a primeira agenda governamental da COP30. “Conseguimos ter uma agenda no primeiro dia de COP. Nas últimas quatro COPs isso não aconteceu. Sem uma agenda, não podemos começar a discutir os trabalhos da conferência”, disse, ao final do primeiro dia do evento, em Belém (PA).

Ana também ressaltou que 111 NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) já foram enviadas pelas delegações, o que também é motivo de alegria para o governo brasileiro.

“Temos dados de que 194 países estão acreditados aqui na COP, ou seja, quase todos os países estão aqui conosco. Acho que a COP começou muito bem e pretendemos manter esse ritmo até o final”, acrescentou.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

Pós chuva intensa, quem decidiu ir embora da Zona Azul de carro -- seja de carona ou viagem por carro de aplicativo -- está tendo que ter paciência devido ao transito intenso na região. O que já é de se esperar em eventos de grande porte do tipo. Outra opção é deixar o Parque da Cidade por meio dos ônibus circulares disponibilizados especialmente para o evento.

*Por Beatriz Araújo, em Belém (PA)

Movimentação na Zona Verde nesta segunda-feira, 10, primeiro dia da COP30, é baixa, provavelmente em razão das chuvas que atingiram Belém nesta tarde. A área é gratuita e pode ser acessada pela população em geral, sem necessidade de credenciamento.

*Por Adrielle Farias, em Belém (PA)

"É dificil escolher, em casa, qual canal a familia vai assistir, quanto mais 198 países decidirem temas tão complexos [em torno das questões ambientais], que falam sobre economia, geopolítica e que principalmente têm que falar sobre ética. A ética do cuidado com a vida", disse Marina Silva ao inaugurar o Pavilhão Brasil, na Zona Azul da COP30, no fim da tarde desta segunda-feira, 10.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

O debate sobre biodiversidade deixou de ser apenas ambiental para se tornar também estratégico no setor de infraestrutura. Essa foi uma das principais mensagens do painel Oportunidades da agenda de biodiversidade para o setor de infraestrutura, realizado na Green Zone da COP30, que reuniu representantes de empresas e organizações parceiras da agenda climática. [LEIA MAIS]

*Por Isabella Lima, em Belém (PA)

Após um temporal que causou diversos transtornos, a repórter Isabella Lima, do Terra, conseguiu chegar à Zona Verde da COP30, onde acompanha a chegada do povo Kayapó e os demais painéis da conferência #TerraNaCop30 pic.twitter.com/w0X14tSIWO

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Chegada do povo Kayapó na Zona Verde da COP30, em Belém #TerraNaCop30

*Por Isabella Lima, em Belém (PA) pic.twitter.com/48qwAGzwIH

— Terra (@Terra) November 10, 2025

Não só de coxinha de R$ 30 se vive na COP. O termômetro dos preços na Zona Azul durante o encontro dos líderes que esquentou o espaço para a Cúpula assustou. Mas agora, com toda a estrutura liberada e informações circulando, há mais opções de alimentação-- e baratas. [LEIA MAIS]

*Por Beatriz Araújo, em Belém (PA)

Na 'feira' da COP30, em paralelo às demais programações, pavilhões que dão brindes concentram grupões de credenciados e voluntários em últimas horas do primeiro dia.

*Por Beatriz Araújo, em Belém (PA)

O primeiro dia da COP30 foi marcado por contratempos. A abertura oficial da conferência do clima sofreu com fortes chuvas na cidade e com problemas logísticos na Blue Zone, área destinada exclusivamente a pessoas credenciadas. [LEIA MAIS]

*Por Isabella Lima, Adrielle Farias e Beatriz Araújo, em Belém (PA)

Chuva causa alagamentos em área externa da COP30 em Belém:

No trajeto de ônibus que liga a Zona Azul à Zona Verde da COP, já é possível perceber os impactos das fortes chuvas que atingem a cidade no dia da abertura oficial do evento. As ruas nos arredores do local estão tomadas pela água, com pontos de alagamento que dificultam a circulação de veículos e pedestres e evidenciam os desafios urbanos enfrentados pela capital em meio à realização da cúpula climática.

Fortes chuvas fazem água escorrer em pontos da Zona Azul, na COP30, na tarde desta segunda-feira. A chuvarada também fez respingar dentro da estrutura por meio dos mecanismos de ventilação -- e teve quem aproveitou pra se refrescar com o vento úmido.

Fortes chuvas fazem água escorrer em pontos da Zona Azul, na COP30, na tarde desta segunda-feira.

A chuvarada também fez respingar dentro da estrutura por meio dos mecanismos de ventilação -- e teve quem aproveitou pra se refrescar com o vento úmido. #TerranaCop30

*Por Beatriz… pic.twitter.com/ujNMknvSH5

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A área chamada de Blue Zone, na COP30 em Belém (PA), teve bastante movimento nesta tarde. O local abriga eventos paralelos, conferências e reuniões. O clima é de pressa para se deslocar de um lugar a outro, devido ao tamanho do centro de convenções que sedia a COP #TerraNaCop30 pic.twitter.com/5ssfpS4zVC

— Terra (@Terra) November 10, 2025

Cinco pessoas foram impedidas de trabalhar na COP30, realizada em Belém, capital do Pará, após serem identificados mandados de prisão em aberto contra elas. Os dados foram divulgados em comunicado da Polícia Federal, por meio dos canais do governo brasileiro. (LEIA MAIS)

A COP30 começa oficialmente em Belém nesta segunda-feira, 10, e a dependência do mundo em relação aos combustíveis fósseis é um dos seus principais temas.

Mas, a poucos metros da imponente entrada do pavilhão onde as negociações sobre o futuro do clima no planeta serão travadas nos próximos dias, um vai e vem de caminhões-tanque a qualquer hora do dia e da noite mostra que acabar com essa dependência pode ser mais complexo do que se imagina. (LEIA MAIS)

‘É muito mais barato acabar com problema climático do que fazer guerra’, diz Lula:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender o multilateralismo como solução para tratar das mudanças climáticas e, sem citar diretamente nenhum país, concluiu que os gastos com guerras no último ano seriam suficientes para acabar com as questões climáticas. Ele discursou na abertura da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), nesta segunda-feira, 10. (LEIA MAIS)

Para comer na COP30 é preciso adquirir um cartão temporário que é usado de forma universal no evento — e, para isso, basta retirá-lo com um dos vendedores com roupas amarelas e placa de "caixa" espalhados pelo evento. Depois, é só recarregar.

Mas em poucas horas do início da COP30, em meio ao alto fluxo de pessoas, parte dos vendedores já estão sem novos cartões em mãos, conseguindo apenas fazer recargas. Uma funcionária relatou ao Terra ter recebido a informação de que, até o momento, 100 mil cartões do tipo já foram distribuídos.

A Zona Azul da COP30 não tem mais cheiro de serragem e barulho de obras nesta segunda-feira, 10 -- ao menos não na maior parte da área.

A reportagem flagrou um grande espaço voltado voltado a 'Salas Temáticas 1-6' que ainda está em clima de marteladas.

Ao longo dos pavilhões,… pic.twitter.com/TyIbZCzBJg

— Terra (@Terra) November 10, 2025

Enquanto na Cúpula dos Lideres as opções de alimentação eram mais restritas na Zona Azul, na COP30 outras áreas do Parque da Cidade foram abertas, disponibilizando opções mais variadas aos participantes. Na foto, praça de alimentação no Hangar.

Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

"Na era da desinformação, obscurantistas rejeitam não só as evidências da ciência, mas também os progressos do multilateralismo", disse Lula em seu discurso na abertura da COP30, nesta segunda-feira, 10.

"Eles controlam algoritmos, semeiam o ódio e espalham medo. Atacam as instituições, a ciência e as universidades momento de impor uma nova derrota aos negacionistas. Sem o acordo de Paris, o mundo estaria fadado ao aquecimento catastrófico de até cinco graus até o fim do século", completou.

A repórter Isabella Lima, do Terra, conta a realidade da população ribeirinha no Pará, que convive com a poluição dos rios #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/ZHVUSYfrei

— Terra (@Terra) November 10, 2025

Para quem chegou hoje em Belém e precisa retirar a credencial na Zona Azul é preciso enfrentar uma longa fila. O Terra conversou com alguns participantes, que relataram que apesar de grande, a fila está andando razoavelmente rápido se considerada a quantidade de pessoas: cerca de 40 minutos.

Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Presidente da COP30, André Corrêa do Lago mencionou o multilateralismo como solução pra crise climática e que espera que essa seja a COP da implementação de ações. Ele ainda saudou Marina Silva e o presidente Lula durante sua fala.

A repórter Adrielle Farias acompanha as manifestações e mostra o clima no primeiro dia da COP30 em Belém (PA) #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/8oc8KEpk3o

— Terra (@Terra) November 10, 2025

O esquema de segurança para entrada na Zona Azul está ainda mais rígido do que na Cúpula do Clima. Agora alem do raio-x similar ao de aeroportos, cada pessoa é checada individualmente com um detector de metais. E vale ressaltar: é liberado entrar com comida lacrada.

Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Em meio à luta por representatividade de povos originários na COP30, grupo indígena faz entrada marcante na Zona Azul — espaço onde acontecerão as negociações climáticas globais e só podem entrar credenciados.

Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

A repórter Beatriz Araujo acompanha a abertura da COP30 em Belém (PA) e mostra os espaços, atividades e serviços no primeiro dia de evento. #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/HyPV815S0q

— Terra (@Terra) November 10, 2025

Por mais que o calor esteja menos intenso do que nos dias da Cupula do Clima, ainda se trata do calorão de Belém. Na entrada funcionarios entregam latas de água especiais da COP de graça — as mesmas disponíveis na 'area vip' das delegações, como já mostrado pelo Terra.

Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Como já mostrado pela reportagem, a Zona Azul é enorme, tendo cerca de 500 mil m2 alem do que é preciso andar a partir das ruas interditadas — caso o credenciado venha de carro. Mas há uma opção pra quem não quer gastar sola: alugar patinete elétrico para locomoção no evento.

*Por Beatriz Araujo, em Belém (PA)

Povos indígenas e extrativistas ficam do lado de fora da COP30 e buscam se manifestar para cobrar medidas de autoridades pelas populações que eles representam. Ao Terra, eles falaram sobre suas demandas #TerraNaCOP30 pic.twitter.com/pzq5VyDNPt

— Terra (@Terra) November 10, 2025

Matéria-prima de comunidade ribeirinha em Belém 'some' com crise climática: ‘Sem apoio para preservar’:

Na casa dos 50 anos, Rosineide Trindade precisou ser convencida a fazer parte da Associação das Mulheres Extrativistas do Combú (AME), na Ilha do Combu, em Belém. O grupo foi criado com o intuito de resgatar a cultura da andiroba, semente com múltiplos usos benéficos para a saúde. Ela via o projeto como perda de tempo e sentia que "já tinha muita idade" para aprender algo tão complexo e totalmente novo. (LEIA MAIS)

Escalada em árvore, colheita e muito carinho: veja como é feito o ‘verdadeiro’ açaí do Pará:

Para 'tirar' o sustento da família, como dizem os nortistas, John Victor dos Santos, de 28 anos, acorda todos os dias às 6h30min para colher açaí. "Levanto cedo, tomo um bom café e vou para a mata trabalhar. Essa é minha rotina", conta ao Terra. (LEIA MAIS) 

Com a abertura da COP30 nesta segunda-feira, 10, para os mais de 190 países participantes, não estava claro o que exatamente eles discutirão durante a cúpula de duas semanas da ONU na cidade amazônica de Belém. Também não está claro como eles lidarão com questões delicadas, como a promessa feita em 2023 de abandonar as fontes de energia poluentes e a demanda por financiamento para que isso aconteça. (LEIA MAIS)

Chegou a hora da diplomacia brasileira colocar à prova o seu talento em um contexto internacional nada favorável para uma Conferência do Clima da ONU. A COP30 começa nesta segunda-feira, 10, em Belém, com o desafio de transformar em ação as sucessivas rodadas de promessas dos países sobre o combate ao aquecimento global. (LEIA MAIS)

A 30ª Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30) começa nesta segunda-feira, 10, em Belém, no Pará. Apesar de ser uma nova edição, a COP-30 não começa com todas as páginas em branco, herda as decisões de suas antecessoras e precisa lidar com o clima de frustração gerado em Baku pela aprovação da meta de financiamento contra o aquecimento global 1/5 abaixo do calculado como necessário. (LEIA MAIS)

Maria Ivaneide, de 64 anos, nasceu e segue até hoje na Ilha do Combu, em Belém, capital do Pará, que recebe a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) nesta segunda-feira, 10. Quando era criança, ela e sua família pegavam a água do rio e bebiam. Nunca deu problema, frisa. Mas agora tudo mudou, a ilha não é a mesma. Com o aumento da população da comunidade ribeirinha, da intensificação de um turismo que se tornou predatório e da poluição na região, não dá mais pra consumir dessa água. (LEIA MAIS)

Com capacidade para abastecer 75 mil casas por ano, uma usina que transformará lixo em energia renovável deve começar a operar no primeiro trimestre de 2027 na Região Metropolitana de São Paulo. A Unidade de Recuperação Energética (URE) Barueri, em fase final de obras, é pioneira no Brasil e na América Latina ao usar tecnologia que queima, de forma controlada, resíduos sólidos urbanos (RSU). (LEIA MAIS)