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Focos de barbeiro ainda existem em alguns estados brasileiros

Sábado, 14 de julho de 2001, 22h10
A doença de chagas já está quase controlada no Brasil. Isso é o que garante dr. Márcio Costa Vinhaes, gerente de Controle de Vetores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Continuam a existir porém, pequenos focos do inseto barbeiro no Oeste baiano, no Norte do estado do Rio Grande do Sul e em algumas partes de Tocantins, Goiás e Minas Gerais.

O médico Vinhaes alerta que, no Brasil, há mais de 40 espécies de barbeiros mas, apenas cinco são considerados de grande potencial na transmissão da doença. "O índice dos barbeiros que estão infectados pelo trypanossoma cruzzi, que é o micróbio causador da doença de chagas, é muito pequeno", afirma dr. Vinhaes.

O trabalho de controle e prevenção da doença de chagas começou no Brasil nos anos 50. A partir da década de 80 a Fundação Nacional de Saúde (Sucan, na época) deu início à atividades bastante intensivas no controle e prevenção, cobrindo toda a área de risco e transmissão da doença de chagas no Brasil. O programa, que teve abrangência nacional, implementou ações de borrifação de inseticidas nos domicílios, melhoria das vivendas e habitações rurais e, ainda, pesquisa ativa de procura do barbeiro dentro das residências.

Os estágios da doença de chagas são bem distintos. A doença de chagas já está bastante controlada no Brasil. Isso é o que garante dr. Márcio Costa Vinhaes, gerente de controle de vetores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

A fase aguda, inicial, tem duração de quatro a oito semanas e sintomas bem leves como frebres; nesta primeira fase pode-se identificar o trypanossoma na corrente sanguínea. Logo após vem uma fase indeterminada, onde é difícil encontrar o micróbio no sangue.

Grande quantidade dos doentes permanecem nesta fase por muitos anos. Depois vem a fase crônica, onde outros órgãos como o coração, intestino grosso ou esôfago ficam comprometidos.

Para prevenir a doença é necessário impedir a entrada do barbeiro dentro das casas. A transmissão acontece em três casos: o barbeiros deve estar dentro da casa; tem que estar infectado com o trypanossoma cruzzi e, além disso, deve ter permanente contato com o homem. Alguns cuidados podem ser tomados a fim de evitar o barbeiro.

"Manter a casa sempre limpa e, ao perceber algum inseto desconhecido, levar imediatamente a um agente ou posto de saúde para que possa ser identificado", aconselha dr. Vinhaes. Ele explica, ainda, que as secretarias de Saúde dos estados oferecem tratamento para quem já adquiriu a doença.
Agência Brasil

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