China não aprendeu a lição: depois de alterar a rotação da Terra com uma de suas construções, vão construir uma ainda maior
Bangladesh, Índia e Tibete temem o impacto que obra pode causar
É muito provável que, em algum momento, você tenha se deparado com a notícia de que a China conseguiu alterar a rotação da Terra e deslocar seu eixo com a construção da represa das Três Gargantas. Conforme apontou a NASA, o planeta teve sua rotação desacelerada em 0,06 microssegundos por dia e o eixo deslocado em 2 centímetros devido à massa de água de 40 bilhões de metros cúbicos que ela abriga. O que passou mais despercebido é que o país asiático não pretende parar por aí.
No último dia 19 de julho foi dado início a uma obra orçada em 167 bilhões de dólares e que, com uma represa ainda maior que a das Três Gargantas, deverá produzir uma quantidade estimada de energia quase três vezes superior à da construção anterior. Serão cinco represas em cascata que gerarão 300 bilhões de kWh anuais e que já preocupam as comunidades vizinhas.
Um problema três vezes maior
O plano, que só deverá ser concluído em 2030, faz parte do ambicioso salto na transição energética que a China vem promovendo há anos. Mas, enquanto alguns enxergam uma forma inteligente de aproveitar seus recursos para abandonar os combustíveis fósseis, regiões como Bangladesh, a Índia e o próprio Tibete — onde será construída — temem os impactos que isso pode causar.
Embora o efeito observável na rotação e no eixo terrestre possa ser semelhante ao que ocorreu com a represa das Três Gargantas — praticamente imperceptível no nosso dia a dia —, o temor por terremotos na região e o colapso que uma massa de água como a ...
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