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Robô cirurgião opera com mais precisão que médicos reais

Novo protótipo de robô pode reduzir o número de complicações durante a cirurgia, além de melhorar a segurança e eficácia

4 mai 2016 - 22h40
(atualizado em 5/5/2016 às 10h36)
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Equipado com ferramentas e imagens de alta precisão, um novo protótipo de robô realiza operações de cirurgia com maior precisão que os médicos reais, segundo um estudo publicado na última quarta-feira (4) pela revista Science Translational Medicine.

A pesquisa foi conduzida pelo Sistema Nacional de Saúde Infantil dos Estados Unidos, em Washington, e contou com a colaboração da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore.

Assim, apenas tirando o fator humano da equação, os robôs autônomos podem reduzir complicações e melhorar a segurança e a eficácia da cirurgia nos chamados tecidos brandos, segundo a pesquisa.

Foto: Chris Hondros / Getty Images

Os cientistas entendem por tecidos brandos aqueles maleáveis e móveis, em contraste com os tecidos duros, que se referem aos ossos.

A cirurgia com robôs autônomos tinha sido posta em prática e com sucesso nos tecidos duros, onde tarefas como cortar ossos parecem muito simples para a programação das máquinas.

Neste estudo pioneiro com tecidos brandos, os pesquisadores compararam diretamente a eficiência das operações executadas por robôs e por cirurgiões especialistas de forma manual.

Nesta comparação, o robô, chamado STAR (que significa "estrela" em inglês), foi o mais eficiente.

Sempre sob supervisão, STAR provou ser "superior em todos os sentidos", tanto em suturação como em reconexão de segmentos, segundo o relatório.

O teste foi realizado com porcos, concretamente para operações estomacais, e todos os animais sobreviveram à operação sem complicações.

Em sua aplicação aos humanos, este tipo de cirurgia pode ser usado em operações de estômago, para extirpar tumores assim como para outras operações de tecidos brandos.

Os pesquisadores pedem que se desenvolva mais esta linha de trabalho, já que acreditam que a operação robótica pode eliminar o erro humano da sala de cirurgia.

EFE   
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