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Como uma nova espécie animal ganha seu nome científico?

Veja como as espécies passaram a ser nomeadas a partir da nomenclatura binomial pensada pelo zoólogo sueco Carl Von Linné

4 dez 2022 - 05h00
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Cachorros são subespécies do lobo, nomeado como Canis lupus -- cachorros são Canis lupus familiaris
Cachorros são subespécies do lobo, nomeado como Canis lupus -- cachorros são Canis lupus familiaris
Foto: huoadg5888 / Pixabay

A infinidade de nomes científicos de espécies animais é motivo de muita curiosidade. Escritos em latim, de vez em quando eles fazem referência a outras coisas e pessoas. Como e com quais critérios os cientistas decidem esses nomes? 

A regra para dar nome a alguma espécie é a partir da nomenclatura binomial pensada pelo sueco Carl Von Linné — mais conhecido como Lineu pelos brasileiros — em 1735, com o livro “Systema Naturae”. Nele, o zoólogo ele propõe uma forma de classificação das espécies, assim como os parâmetros para as nomenclaturas. Oficialmente, a norma começou a ser adotada em 1901.

Como surge um nome científico

Todo nome científico é composto por dois nomes, e é por isso que esse tipo de nomenclatura é chamada de binomial. 

O primeiro desses nomes, que deve ter a inicial maiúscula, é referente ao gênero da espécie animal. Já o segundo é o epíteto específico, que deve ser escrito com iniciais minúsculas. São esses dois nomes que dão origem ao nome completo da espécie em questão.

O nome da família à qual pertence o animal deve ser escrito com a adição de –IDAE ao nome do gênero. Para subfamília a terminação usada é –INAE e para superfamília é –OIDEA. 

Os nomes devem sempre estar em latim, e quando for citado, o autor deve vir logo após o nome da espécie, com letras normais e sem pontuação entre a espécie e o nome dele, com o ano da primeira publicação separado por vírgulas. Algo como: Apis mellifera Linneus, 1758.

As abelhas ocidentais são nomeadas como Apis, que é o latim para abelha, e mellifera, que é o latim para "honey carrying", referente à sua produção de mel
As abelhas ocidentais são nomeadas como Apis, que é o latim para abelha, e mellifera, que é o latim para "honey carrying", referente à sua produção de mel
Foto: xiSerge / Pixabay

A regra muda quando estamos falando de subespécies. Nesse caso, são três nomes. Por exemplo, o cão é uma subespécie da espécie lobo, que chama-se Canis lupus. Portanto, recebe o nome trinomial Canis lupus familiaris.

Normalmente, os nomes das espécies devem estar em itálico, mas em casos que não puder ser usado, ainda há a opção de adotar a marcação sublinhada no texto. 

Os primeiros zoólogos elaboravam nomenclaturas para uso próprio, mas isso fazia com que uma mesma espécie fosse estudada por vários cientistas com diversos nomes. Por isso, a nomenclatura é muito importante para guiar os estudos na ciência.

Ao nomear uma nova espécie, às vezes os cientistas aproveitam para fazer pequenas homenagens. Em novembro, foi encontrada uma nova abelha com um focinho largo como o de um cachorro em Perth, no oeste da Austrália. O curioso animalzinho recebeu o nome científico Leioproctus zephyr, em homenagem ao cão do autor do estudo, Kit Prendergast, tutor de um cão chamado Zephyr.

Fonte: Redação Byte
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