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Elon Musk planeja demitir metade dos funcionários do Twitter e extinguir home office

Dispensas devem totalizar 3,7 mil pessoas e começam amanhã, diz 'Bloomberg'

3 nov 2022 - 11h07
(atualizado às 16h00)
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Elon Musk pretende revogar política de "trabalhe de qualquer lugar" do Twitter, forçando os funcionários a retornar ao escritório
Elon Musk pretende revogar política de "trabalhe de qualquer lugar" do Twitter, forçando os funcionários a retornar ao escritório
Foto: Instagram @elonmusk / Flipar

O bilionário Elon Musk planeja demitir cerca de 3,7 mil funcionários do Twitter a partir de sexta-feira, diz a agência de notícias Bloomberg em reportagem publicada na noite da última quarta-feira, 2. O número representa metade da força de trabalho da companhia, que foi oficialmente adquirida pelo dono da Tesla na semana passada após uma negociação de seis meses.

Os cortes têm como objetivo cortar custos no Twitter, ao mesmo tempo em que a empresa sob nova direção faz um esforço em aumentar a receita da companhia, que também planeja implementar a cobrança de uma assinatura de US$ 8 mensais para usuários com o selo de verificado.

Além disso, Musk pretende revogar a política interna de "trabalhe de qualquer lugar", forçando os funcionários restantes a retornar ao escritório. Exceções podem ser realizadas, disseram funcionários à Bloomberg em condição de anonimato.

Na semana passada, uma reportagem do Washington Post afirmava que Musk declarou a investidores que pretendia demitir 75% dos funcionários do Twitter, deixando cerca de 2 mil funcionários na companhia. Segundo especialistas, se essa medida for implementada, há risco de a plataforma ter dificuldades para operar, já que as dispensas afetariam áreas essenciais, como engenheiros envolvidos com data centers.

No entanto, a Bloomberg afirma que o número de demitidos pode mudar. Os demitidos devem receber o adiantamento de dois meses de salário, acrescenta o veículo.

Ao comprar o Twitter, o primeiro ato de Musk foi demitir a maior parte dos executivos do alto escalão da companhia, incluindo o presidente executivo Parag Agrawal. Além disso, na semana que vem, a empresa deve sair da Bolsa americana, tornando-se uma companhia privada.

Estadão
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