Roubo no Louvre: problema matemático com mais de 50 anos poderia ter impedido ação dos criminosos no museu
Após o ousado assalto em Paris, um antigo problema de geometria mostra que a resposta para evitar novos roubos pode estar na matemática
O cenário parece saído de um filme de ação: em plena luz do dia, um grupo de ladrões sobe em uma plataforma mecânica, corta a janela do primeiro andar do Louvre e, em apenas oito minutos, foge com oito joias napoleônicas de valor inestimável. O crime, que abalou a França e deixou o mundo perplexo, colocou sob os holofotes uma questão tão intrigante quanto preocupante: como o museu mais famoso do planeta foi roubado assim?
Sete suspeitos já foram presos, mas as perguntas sobre o sistema de segurança do Louvre continuam. Em audiência no Senado francês, a diretora Laurence des Cars admitiu falhas graves: a única câmera que cobria a varanda usada pelos ladrões estava virada para o lado errado, e um relatório preliminar apontou que um terço das salas do Pavilhão Denon — onde ocorreu o roubo — sequer tinha câmeras de vigilância. Cortes no orçamento e na equipe de segurança tornaram o museu vulnerável. "Precisamos olhar para todos os lugares" (via BBC), afirmou Des Cars, prometendo uma revisão completa da proteção do Louvre.
Mesmo com os alarmes funcionando, o roubo é o terceiro caso de alto perfil em museus franceses em apenas dois meses, o que levou o Ministério da Cultura a revisar os protocolos de segurança em todo o país. Mas o episódio também reacendeu o interesse por uma teoria matemática criada há meio século — e que, curiosamente, tenta resolver exatamente esse problema: como garantir que cada canto de um museu tenha a devida vigilância?
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