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Lágrimas
e caridade marcam "A Corrente do Bem"
A Corrente do Bem
tem dois grandes trunfos. Um, é o elenco "oscarizado": Kevin Spacey (melhor
ator por Beleza Americana), Helen Hunt (Oscar por Melhor Impossível)
e o garotinho Haley Joel Osment (indicado ao prêmio pela atuação em O
Sexto Sentido). O outro - e talvez mais importante - é o forte apelo
emocional, sob a mensagem de "você pode salvar o mundo".
Eugene Simonet (Spacey) é um professor de Estudos Sociais que em todo
início de ano letivo propõe um desafio
às classes: observar o mundo à sua volta e concertar aquilo que não gosta.
Ele nunca achou que algum de seus alunos pudesse levar à sério,
até ouvir a idéia de Trevor (Osment, que aos 12 anos dá um banho de interpretação).
O garoto propõe uma espécie de corrente da caridade: cada um faz um favor
a três pessoas e cada uma dessas três faz caridade a mais três, e assim
por diante.
Trevor
resolve colocar seu projeto em prática, a começar por sua mãe, Arlene
(Helen), alcoólatra que mantém dois empregos para sustentar o filho. O
que o menino não esperava é que a corrente fosse chegar tão longe, a ponto
de um repórter seguir o rastro da corrente até encontrar Trevor. Com objetivo
evidente de arrancar lágrimas, A Corrente do Bem chega ao Brasil
com mais uma carta por baixo da manga: cerca de 4% da bilheteria adquirida
será revertido às instituições Gol de Letra (de Raí), Ayrton Senna (Viviane
Senna) e Doutores da Alegria.
Ponto
para a Warner, que encontrou uma boa estratégia de marketing. E ponto,
é claro, para quem pegar seu lencinho e correr para o cinema mais próximo.
Quem sabe a tal corrente pega - e outras empresas cinematográficas resolvem
aderir?(Andréia
Fernandes/ Redação Terra)
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da coletiva
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