Quarta-feira, 22 de março de 2006
Jesus viveu na Índia
Durante toda sua vida, Jesus foi um viajante. Passou praticamente todo o período do seu ministério público circulando por várias regiões. Há 18 anos, li uma obra que iria marcar profundamente a maneira de como via o mestre: Jesus viveu na Índia, de Holger Kersten. O livro tenta desvendar o Jesus histórico. Em um dos capítulos, o autor entende que Jesus não teria morrido depois da crucificação. Jesus, depois de recuperado, viajou até a Índia - mais especificamente para Caxemira, juntamente com sua mãe Maria e uma comitiva (o evangelho apócrifo de Felipe fala de três mulheres que não abandonaram Jesus após a crucificação. Estas três mulheres foram Maria, sua mãe, a irmã de sua mãe e Madalena). Nesta época, Jesus era conhecido como Yuz Asaf, ou seja, "líder dos curados". O túmulo de Yuz Asaf (que teria falecido com 80 anos de idade), está localizado no distrito de Khanyar de Srinagar, em um edifício chamado Rauzabal. O túmulo encontra-se no interior de uma cripta natural. Ali existe uma pilastra onde está escrito: Ele é Yusu, profeta dos filhos de Israel (é bom lembrar que a referência "filhos de Israel" está numa inscrição na Índia, país longínquo das terras de origem de Jesus). O professor F.M. Hassnaim, chefe do Departamento de Arqueologia em Srinagar na Índia, encontrou neste edifício uma pedra onde se via uma marca, que parecia provir da sola de pés com ferimentos feito por cravos. Na mesma Caxemira, existe um local onde há uma placa com inscrições que dizem ser aquele o "local do repouso da mãe Maria". A existência desse túmulo contraria totalmente os hábitos locais, pois na Índia é costume cremar os mortos e não sepultá-los. Outra evidência interessante de ser analisada é que nas sepulturas islâmicas onde são deixados os restos dos corpos apontam do norte para o sul, enquanto a sepultura de Maria encontra-se no sentido oriente-ocidente, seguindo a tradição judaica. Existem aproximadamente vinte e um textos que atestariam a enorme possibilidade da presença e da permanência de Jesus em Caxemira, em períodos posteriores a data da sua crucificação. Se realmente Ele viajou, chegando a ensinar tantas pessoas para depois falecer em idade avançada, só permite aos pesquisadores entenderem como tudo foi esplêndido. Fico pensando no quanto devemos ter perdido por não ter acesso a todos aos ensinamentos de Cristo, pois o que conhecemos de "Cristianismo" pode ser chamado na verdade, de "Paulinismo". Se Ele ensinou tanto em tão pouco tempo, imagine que maravilha saber o que poderia ter divulgado durante uma vida tão longa, como relatou o pesquisador Holger Kersten. Felizes foram os que puderam privar da sua presença e de suas palavras. A nós, que não tivemos o privilegio de vê-lo ou de ouvi-o, resta a opção de guardar sua presença e suas palavras dentro de nosso coração e praticar seus ensinamentos todos os dias na nossa vida.
Monica Buonfiglio
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