Rio - Apesar do empate por 3 a 3 com o São Caetano, no Parque Antarctica, que deixou o Fluminense em boas condições para conquistar a vaga para as quartas-de-final da Copa João Havelange, a zaga tricolor não teve um bom rendimento na partida, deixando a desejar
principalmente nas bolas altas sobre a área.
Por isso, o zagueiro César vê com bons olhos a volta de Régis ao setor defensivo da equipe na partida de domingo, no Rio de Janeiro. Régis não atua desde 06/09, quando fraturou o
braço direito em dois lugares após um choque com o goleiro Moretto na vitória de 2 a 1 sobre a Portuguesa, no Maracanã.
“Fico feliz por saber que o Régis já tem plenas condições de voltar ao time. Ele é um jogador guerreiro e deve ter sofrido muito por ter passado por duas cirurgias e não saber se ainda poderia atuar na Copa JH. Tenho certeza que sua volta será muito boa para o Fluminense e acredito que ele não sentirá falta de ritmo, pois vem realizando coletivos há cerca de duas semanas, demonstrando desenvoltura. Acredito que sua volta será em boa hora”, disse César.
César admitiu que a velocidade do time do São Caetano surpreendeu os jogadores do Fluminense no jogo da última quinta-feira: “Realmente, sabíamos que iríamos encontrar dificuldades, mas não esperávamos que o São Caetano corresse tanto. Além de ter um bom toque de bola, os atacantes são extremamente rápidos, não se pode bobear um minuto”.
Além disso, temos que ter um cuidado especial nas bolas altas, que são um ponto forte deles.
Se o técnico Valdyr Espinosa já garantiu a volta de Régis à zaga em substituição à Agnaldo Liz, que sofreu uma lesão na coxa direita, o treinador ainda não confirmou quem será o companheiro de Magno Alves no ataque tricolor.
Apesar de Agnaldo ter sido fundamental nos 3 a 3 do Parque Antarctica, marcando o gol do empate no último minuto da partida, Espinosa está inclinado a começar o jogo com Roni no time titular. A definição acontecerá somente após o treino deste sábado, pela manhã, nas Laranjeiras.