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Justiça uruguaia mantém prisão de nove jogadores
Terça-feira, 28 Novembro de 2000, 12h16
Atualizada: Terça-feira, 28 Novembro de 2000, 12h17

Rio - Julio Ribas, técnico do Peñarol, três jogadores do Nacional e seis do Peñarol devem continuar presos até a próxima segunda-feira, no Quartel Central da Polícia de Montevidéu por causa da briga no campo do Estádio Centenário, no domingo passado. Eles foram processados e estão detidos por ordem do Juiz Mario Eguren, que esteve no local do conflito no dia da partida.

Os jogadores e o técnico do Peñarol estão detidos desde domingo. A pena por este tipo de delito é de 3 a 24 meses de prisão. No entanto, os jogadores não devem ficar tanto tempo. A tendência é que sejam liberados na próxima segunda-feira.

Estão presos De los Santos, De Souza, Césaro, Elduayen, Dario Rodriguez, Martin Garcia, do Peñarol, além de Vanzini, Morales e Regueiro, do Nacional. Também foram processados, mas não estão detidos, o brasileiro Cafu, do Peñarol, e Lembo, do Nacional.

Os jogadores do Nacional acusam Julio Ribas, técnico do Peñarol, de ter incitado a agressão a Morales. A reação foi imediata. Durante três minutos, houve batalha campal. Segundo a súmula do árbitro Sergio Komjetán, 15 jogadores se envolveram na briga.

Foi preciso a intervenção dos policiais. Alguns jogadores tentaram inutilmente apartar a briga, como o argentino Islas, Cedrés, Rubén Sosa e Bengoechea. A partida, bastante tensa, terminou empatada em 1 a 1. O brasileiro Cafu, do Peñarol, foi expulso e 11 jogadores receberam cartão amarelo.

O Tribunal de Penas da Associação Uruguaia de Futebol vai se reunir na próxima quarta-feira. serão vistos os vídeos de toda a confusão. Depois, os advogados dos dois clubes terão quatro dias para preparar a defesa, antes do julgamento.

Este foi o segundo maior conflito na história do principal clássico do Uruguai. Em 1990, 21 jogadores brigaram.

L!Sportpress


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