Brasília - O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, confessou desconhecer o regulamento da própria instituição que dirige. Ele confirmou que recebe pagamento pelo seu trabalho - só em 1999, recebeu mais de R$ 485 mil, segundo valor divulgado pelo deputado Jurandil Juarez (PMDB-AP).
De posse da cifra, o parlamentar perguntou a Teixeira se isso era legal. O dirigente respondeu que sim. Mas, de acordo com o artigo 13 do Regimento da Confederação Brasileira de Futebol, os membros da direção não podem receber nenhum tipo de provento.
Teixeira não mostrou surpresa, mas afirmou não saber se o regimento havia sido modificado. Ele chegou a dizer que vai fazer contato com a empresa que está fazendo uma auditoria geral na CBF (a KPMG), para verificar se o regulamento foi mesmo mudado. De acordo com Teixeira, a KPMG está realizando uma auditoria não só financeira bem como administrativa.
O depoimento, iniciado por volta das 15h, prossegue neste momento.