Rio - A Associação Nacional de Profissionais de Futebol do Chile (ANFP) formulou convite ao técnico Pedro García para que ele continue à frente da seleção chilena até o fim das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002. Antes da derrota de 2 a 0 para a Venezuela, estava certo que esta seria a última partida de García no cargo.
A notícia da possível permanência de García caiu como uma bomba junto aos torcedores e jornalistas chilenos, que exigem a demissão do treinador. A imprensa do país vem lembrando que García é o técnico com pior desempenho à frente do time chileno.
Num primeiro momento, García se mostrou contrário à possibilidade de dirigir o time chileno até o fim das Eliminatórias. O treinador está muito desanimado com a situação e sem vontade de trabalhar.
Um dia depois do vexame diante dos venezuelanos, os jogadores resolveram travar uma guerra com a torcida. O zagueiro Francisco Rojas lamentou o fato dos torcedores gritarem "olé" quando os venezuelanos tocavam a bola.
“Será muito difícil eu voltar a vestir a camisa da seleção chilena”, ameaçou Rojas.
Outro muito insatisfeito era o meia Clarence Acuña. “É muito difícil jogar pela seleção chilena, pois no Chile ninguém nos ajuda, nem a torcida e muito menos a imprensa”, afirmou Acuña.