O grande projeto alardeado para a salvação do basquete brasileiro acaba de naufragar. A Confederação Brasileira de Basquete apostava num plano com a empresa Pelé Sports & Marketing, que fechou as portas.
Uma briga entre Pelé e o sócio Hélio Viana foi o motivo do fim da
parceria. A empresa, a mesma que levou a falida ISL para o Flamengo, agora está com suas contas sob investigação. Era aqui que a CBB estava amarrando os seus cavalos (ou seriam burros?).
Ainda resta uma esperança para a CBB, que está em busca de uma luz no fim do túnel. Como revelou a "Folha de S.Paulo", Pelé não pretende desistir da carreira de homem do marketing esportivo. Longe do antigo sócio, ele já criou a Pelé Pro, sua nova empresa.
Se é para buscar uma salvação dessa maneira, a CBB deveria recorrer a quem realmente entende do assunto: a NBA. Os dirigentes da entidade verde-e-amarela deveriam assumir a sua incapacidade em gerar recursos e progresso ao basquete brasileiro e passar a tarefa aos norte-americanos.
Isso não significa abrir mão da nossa identidade. Nem mesmo de vender o basquete brasileiro aos EUA. É uma questão de administração. E para não ter de passar vexame atrás de vexame, é só pedir uma mãozinha ao chefão da NBA. Porque, nessa área, o rei do pedaço é mesmo o todo-poderoso David Stern, e não Pelé.