Atletas da Itália e do Catar entram em consenso e dividem ouro no salto em altura
Gianmarco Tamberi e Mutaz Essa Barshim alcançaram 2,37 metros neste domingo, na prova no estádio Olímpico
Após não conseguir participar dos últimos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, há cinco anos, em função de uma lesão no tornozelo às vésperas da competição, Gianmarco Tamberi viu a glória neste domingo na Olimpíada de Tóquio-2020. O italiano de 29 anos foi o atleta que voou mais alto no salto em altura, faturando a medalha de ouro.
Mas um fato curioso aconteceu no estádio Olímpico. O ponto mais privilegiado do pódio foi compartilhado com Mutaz Essa Barshim, do Catar, por ele ter atingido o mesmo número: 2,37 metros.
Os atletas chegaram a tentar uma meta mais alta, de 2,39 metros, mas ambos falharam em suas tentativas. Com isso, Barshim não pensou duas vezes e disse: "Podemos ter dois ouros?", perguntou o atleta ao oficial da prova, que acenou positivo com a cabeça. Bastou o aval para ambos comemorarem juntos o ouro em Tóquio. Maksim Nedasekau, de Belarus, ficou com a medalha de bronze.
Já na final do salto triplo feminino, também disputada neste domingo, a venezuelana Yulimar Rojas ganhou a medalha de ouro com estilo. Ela quebrou o recorde mundial da prova, com 15,67 metros, ultrapassando a marca da ucraniana Inessa Kravetz de 15,50 metros, obtida em 1995.
A portuguesa Patricia Mamona ficou com a prata, com um salto de 15,01 metros, e a espanhola Ana Peleteiro saltou 14,87 metros, garantindo a medalha de bronze.