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Dicionários de informática
ALBERTO ALERIGI JR., ÁTILA CAVALCANTE E RENATA AQUINO

Não dá para escapar. Todos os termos do universo da informática são originados do inglês e para piorar as coisas, a maioria é siglas cabeludas como iEEE 1394, se para quem trabalha na área já é complicado manter-se atualizado, imagine para quem acabou de chegar e ainda não tem claro o que significam os montes de expressões que já fazem parte do jargão de qualquer usuário mais experiente. Para não ficar boiando ao ler uma matéria sobre Solaris (o quê?!) ou a oscilação da NASDAQ (ah?!), uma boa dica é recorrer a dicionários de informática.

A Magnet avaliou alguns dicionários do mercado brasileiro para ajudá-lo a escolher o que melhor se encaixa nas suas necessidades. Alguns apresentam ilustrações e tem um vasto número de termos registrados; outros são mais enxutos, apresentando apenas as palavras mais usadas. E há aqueles que ficam devendo bastante para o leitor (muitos ainda não registram o termo MP3, que já é bastante comum em qualquer publicação sobre informática).

DICIONÁRIO DE INFORMÁTICA & INTERNET (Inglês/Português)

Editora Nobel
Márcia Regina Sawaya
1999
R$ 55

Com quase 550 páginas, tem conteúdo vasto e suficiente para matar na hora a dúvida de informatiquês. Pelo tamanho, poderia abusar de ilustrações, gráficos e exemplos, mas não é o que acontece; parece que a autora preferiu investir na abundância de termos (são mais de 11 mil). Uma característica interessante é que ela diz registrar todas as formas pelas quais um item sem padrão é conhecido, como a mutante on line, que pode aparecer também como online e on-line. Outro diferencial da publicação é que cada termo possui um número que remete ao final do dicionário, onde se pode verificar de que lugar a autora tirou a definição. Ou seja, se você, quiser confirmar a veracidade do texto do dicionário, poderá conferir na própria fonte. Por fim, apresenta algumas definições extremamente parecidas com as apresentadas pelo dicionário Webster (que já está na sexta edição), entre elas a de Internet e MP3.

Como não é perfeito, este pai-dos-burros cibernético pode deixá-lo na mão quando procurar algumas palavras que apareceram na imprensa recentemente, como DDoS (Distributed Denial of Service - Serviço Recusado). No entanto premiar você com a pérola (inútil) da definição de Chocolate (que no mundo geek não é doce): segundo a autora -ou a PC Computing, de onde ela tirou o termo-, chocolate é um "termo da Internet. É o que o usuário 'come' quando fica frustrado com algumas funções da WWW, tais como procurar itens específicos, entre outras". Entendeu? Então tome cuidado com as espinhas.

CURIOSIDADE

Chocolate - chocolate
Um termo da Internet. Chocolate é o que o usuário "come" quando fica frustrado com algumas funções da WWW (World Wide Web), tais como procurar itens específicos, entre outras. (W-3: tirado da PC Computing, em abril de 1999)

Webster's New World - Dicionário de informática (tradução da sexta edição)

Editora Campus
Bryan Pfaffenberger
806 páginas
1998
Preço: R$ 69,90 (em www.campus.com.br)

Essa edição de 1998 cumpre bem seu papel, e dificilmente vai deixar o leitor na mão. Infelizmente, não há imagens, ilustrações ou fotos acompanhando os verbetes, o que é sempre um diferencial. Interessante é que o autor não se contenta em dizer apenas o óbvio, como "MacOS é o sistema operacional da Apple". Vai além. Sobre MacOS, conta a história da queda da popularidade do sistema no início dos anos 90 e explica o que a empresa fez para passar por cima de problemas com o sistema operacional. Não aborda o MacOS X porque a Apple só começou a falar dele este ano. Curiosidade: na introdução, o dicionário diz que o sistema operacional MacOS não é multitarefa preemptiva*. Está escrito lá: "Siga a referência cruzada para o Rhapsody e você saberá dos problemas enfrentados recentemente pela Apple Computer - especialmente, pelo fato de o MacOS não implementar um recurso fundamental, denominado multitarefa preemptiva". Não seria nada se, no verbete dedicado a sistema operacional (pág. 696), a publicação não afirmasse o contrário: "O MS Windows 95, o MS Windows NT e o MacOS System 8 oferecem a multitarefa preemptiva". Que confusão! Só para constar, mesmo o MacOS mais recente, na realidade, ainda não tem o recurso.

* O mesmo dicionário dá a explicação: "Na multitarefa preemptiva, o sistema operacional distribui o tempo da CPU para cada aplicação e assume o controle quando um programa pára de responder".

Dicionário de Informática

Editora Campus
Microsoft Press
808 páginas
Preço: R$ 115

Sem dúvida, um bom dicionário. Com mais de 7.600 termos, apresenta no começo um índice das palavras em português/inglês, para o leitor não perder tempo procurando "cartucho de fita", por exemplo, já que o item só aparece como "ribbon cartridge". Ou seja, o recurso evita que você não encontre uma palavra por só saber sua grafia em português. Parece uma idéia básica e simples -e é, mas este é o primeiro a organizar a busca dessa forma.

Apesar de a edição ser de 1998, a editora tenta compensar a inevitável desatualização do papel. Há uma página no site da editora (www.campus.com.br) dedicada ao acréscimo de palavras novas ou de uso recente que não constam na versão em papel do dicionário da MS Press. Basta clicar no botão Atualização do Dicionário de Informática Microsoft, no final da página principal da editora.

A publicação vem ainda com uma versão digitalizada em CD-ROM para instalação. Infelizmente, o banco de dados instalado no micro não pode ser atualizado via Internet, outro recurso que certamente o enriqueceria.

Mais: até que enfim alguém usou ilustrações aliadas a verbetes e exemplos tabelas de caracteres (como EBCDIC e ASCIISP). Um exemplo é a imagem de um Macintosh abaixo do termo. Estranho é que a MS Press tenha usado a foto de um Mac tão antigo.

Dicionário Terra de Informática

Mozart Fialho Jr.
Editora Terra
Páginas 242
R$ 29

O número de páginas e o de verbetes -mais de 3.000- podem não ser grande coisa neste dicionário (que, apesar do nome, não tem relação com aquele provedor). A diferença mais evidente em comparação com os outros são as seções especiais sobre um tema específico. São cinco: "Uma breve história"; "Entendendo os PCs"; "Rede Local"; "Internet"; e "Numérico". Destaque para a primeira, que conta a saga do computador através dos tempos. Outra que merece menção é a seção "Entendendo os PCs", que ajudam o leigo em informática a aprender com mais clareza o que existe dentro de um PC típico.

A parte sobre a Rede -"Entendendo a Internet"- também não fica devendo em ilustrações e texto. Fala de URLs e domínios, download, correio eletrônico etc.

Pouco antes de começar o dicionário propriamente dito, existe uma tabela de "Extensões Organizacionais". Ali, apresenta extensões de alguns países, como Canadá (.cd) e China (.cn), e outras, como a utilizada em organizações militares (.mil). Pena que o autor não tenha incluído mais extensões, já que há um enorme espaço em branco na página.

Assim como o dicionário da Microsoft, usa gráficos em alguns verbetes, mas descuida da revisão: No prefácio está escrito "é o um dos primeiros dicionário genuinamente brasileiro" (sic).

Dicionário de Informática FOR KIDS

Jami Lynne Borman e Renata Abs
Callis Editora
Páginas: 240
R$ 34

Muito bacana para os pimpolhos. Colorido, linguagem simples, cheio de brincadeiras que ensinam o significado de alguns verbetes. Conta a história do computador a partir do Mark I (criado em 1944 pela Universidade de Harvard em parceria com a IBM).

É muito limitado em relação ao número de termos abordados (cerca de 700), entretanto, é interessante até mesmo para adultos que não conhecem quase nada de informática. Pena que, às vezes, tem-se a impressão de que algumas palavras são só "tapa buraco", como "bobagem". Segundo as autoras, "bobagem é um monte de sinais e símbolos incompreensíveis que podem aparecer em sua tela quando dá algum pau no computador ou você perde a conexão de rede. Normalmente isso é chamado de lixo.

Jargão - O dicionário informal dos termos da informática!

Robin Williams e Steve Cummings
Callis Editora
Páginas 692
1994
R$ 42

Seria um excelente dicionário se já tivesse uma segunda edição. A publicação e a autora (sim, é uma mulher, não o ator Robin Williams...) são bem divertidos, algo totalmente estranho em se tratando de dicionários, ainda por cima de informática, um tema considerado carrancudo por muitos. Segundo a própria autora diz no prefácio, a intenção foi escrever de forma que até a mãe dela entendesse. A idéia deu certo, mas implicou descrições um pouco longas. Isto significa que ele não é indicado para os pragmáticos, mas para quem não se importa em ler um pouco mais sobre o assunto e até conhecer algumas histórias interessantes, como a da criação do teclado QWERTY.

Além de ter fotos e desenhos, tem apêndice com capítulos do tipo "Como ler um anúncio de computador" e "Nomes e modelos" de micros à venda.

CURIOSIDADE

QWERTY, teclado QWERTY
"Provavelmente o teclado QWERTY é o que você tem. É o padrão de teclado cujas seis primeiras letras, da esquerda para a direita, são q, w, e, r, t, y. Em meados de 1870, C. L. Sholes dispôs as teclas em uma localização ineficiente, para diminuir a velocidade dos datilógrafos, porque as antigas máquinas de escrever se estragavam quando as teclas eram pressionadas com muita rapidez. Agora já não temos mais este problema.

Dicionários de bolso

Os dicionários de bolso são uma boa pedida para quem acabou de comprar um computador. O preço é razoável e apresentam as definições básicas, ideal para consultas rápidas enquanto se esta na frente do computador. Estudantes de informática podem levar os dicionários para a aula e aproveitar as informações mais gerais. O livro da Saraiva, por exemplo, traz uma lista de cursos de tecnologia em todo o Brasil. Um resumo dos achados para bolso da Magnet:

Minidicionário de Informática

Maria Cristina Gennari
Editora Saraiva, 1999.
R$ 11,90

O melhor dos dicionários de bolso encontrados pela Magnet. Bonito, sem ser ordinário, traz ilustrações para demonstrar o que é um smart card ou um midi, por exemplo. Bem diagramado, apresenta depois das definições mais complicadas, endereços na Internet para referência. Os apêndices têm lista de 700 sites catalogados por temas, relação de extensões de arquivo mais usadas e código de países para endereços na Internet. O mais útil, no entanto, é uma lista de cursos de tecnologia em todo o Brasil com links e emails para as escolas. Um trabalho que nem o Guia do Estudante consegue fazer direito e que é muito importante numa época em que cursos voltam a ser procurados por profissionais de informática de todos os níveis.

CURIOSIDADE

O dicionário define "Brazil" como "sistema operacional criado pela Acorn Computers".

Minidicionário compacto de informática

Renato da Silva Oliveira
Editora Rideel, 1999.
R$ 12,90

Ainda bem que este livro tem hyperlinks ou "cada um dos encadeamentos (ligações) de um hipertexto. O uso de hyperlinks permite ao usuário visualizar outro texto de outra parte do mesmo texto, a partir de palavras ou caracteres destacadas na apresentação visual do hipertexto no monitor de vídeo". A melhor vantagem deste minidicionário é poder consultar as palavras que estão em itálico em outro verbete. Por exemplo, "hipertexto" e "monitor de vídeo" têm seu próprio verbete. A prática, que migrou dos dicionários comuns para a informática, é estranhamente esquecida nos livros de informática. Além disto, o dicionário da Rideel não outros destaques. É, geralmente, correto e bem diagramado e inclui um dicionário de gírias e expressões como "becapear".

Minidicionário de informática

Carlos Alberto T. Bergonso
Ed. Edelbra.
R$ 8,40

O dicionário da editora Edelbra peca já no currículo do autor, na página de rosto do livro. O leitor desconfiará de um autor com "cursos em (...) inglês" e "outros cursos na área de informática". Daí, segue-se um pomposo "histórico introdutório" da informática dos ábacos de 2000 A.C. ao processador da Intel de 16 bits de 1981. Um capítulo denominado "numéricos e outros" traz as definições de 286, 386 e 486. Um dos poucos que traz uma bibliografia. Nela, constam dois dicionários, a "cartilha do computador", do autor "?????????" (sic) e "reportagens, suplementos, manuais de cursos e treinamento de informática". Nada como esclarecer o leitor.

Dicionário Prático de Microinformática

Rubens Prates
Ed. Novatec, 1989
Preço: R$ 10

Cuidado com os dicionários desatualizados. Este foi o menor encontrado pela Magnet e nesse caso, infelizmente, tamanho é documento. O microdicionário é útil em emergências, mas não é uma fonte de consulta permanente. O autor é humilde o suficiente para convidar os leitores a contribuírem com novas definições, o que já é um bom sinal. O capítulo de números também foi incluído, estando presente as definições de "8 bits", "16 bits" e "32 bits". Não traz nenhum apêndice com informações extras.

Qual eu compro?

De todos os dicionários testados o melhor é o Webster's New World. Suas definições são claras, precisas e consistentes. Além disso a publicação tem um claro cuidado editorial ao contextualizar historicamente os termos que precisam. O Dicionário de Informática da Microsoft perde por ter verbetes que às vezes não dão uma idéia clara da tecnologia para o leitor. Em compensação, ganha do Webster's pelo fato de incluir uma versão em CD ROM, o que facilita a pesquisa de algum termo, e também por poder receber atualizações pela Internet. Se estiver com pouco dinheiro, prefira o Webster's que é mais barato. Já sobre os mini dicionários, o grande vencedor, sem segundo lugar, foi o Minidicionário de Informática da Saraiva: eficiente, prático e preciso. O restante ainda está devendo bastante. Vale a pena dizer que o Jargão precisa urgentemente de uma nova edição. Se estivesse atualizado, bateria facilmente em todos os outros. MAGNET

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