O sueco Arvid Carlsson, de 77 anos, foi premiado por ter descoberto a função da dopamina, um neurotransmissor de grande significado para o controle da motricidade. Carlsson sempre estudou e trabalhou no seu país de origem. Nascido no dia 25 de janeiro de 1923 em Uppsala (região central), se formou em medicina em 1951 na Universidade de Lund. No mesmo ano ele iniciou seu trabalho como professor adjunto na mesma instituição, onde ficou até 1956. Em 1959, transferiu-se para a faculdade de farmacologia da Universidade de Goteburgo (sudoeste), da qual é catedrático emérito desde 1989. Atualmente o cientista está aposentado aposentado. Carlsson recebeu 30 prêmios e distinções científicas durante sua carreira, sem contar o atual Nobel de Medicina.Entre outros, recebeu o prêmio Anders Jahre da Universidade de Oslo (1974), o da Fundação Gairdner de Toronto (1982), o prêmio Bristol-Myers junto com Paul Greengard (1989), o Paul Hoch da Associação Americana de Psicopatologia (1990), o da Fundação Jansen de Paris (1992), o da Fundação Lundbeck de Roskilde (1995), o prêmio do Instituto Max-Planck de Munique (1997) e o da Universidade de Bari (1999).
"Estou orgulho por ter obtido o reconhecimento de meus colegas", declarou o sueco. Carlsson foi premiado por trabalhos que permitiram compreender os mecanismos da memória e do Mal de Parkinson. "Ainda não sei o que vou fazer com o dinheiro do prêmio. Vou conversar com minha esposa", declarou o cientista, ao receber a imprensa.
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