Após denúncias de assédio, Caixa deve ter presidente mulher
Daniella Marques, do Ministério da Economia, é braço direito de Paulo Guedes
Após a renúncia de Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual, um nome para substitui-lo no comando da Caixa Econômica Federal já é ventilado. Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, o banco estatal deve ter uma presidente mulher: Daniella Marques.
Marques trabalha na Secretaria de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia e é considerada como braço direito do comandante da pasta, Paulo Guedes.
Ex-assessora especial de Guedes, Daniella Marques participou de decisões importantes do ministério, e frequentemente era enviado ao Planalto para negociações.
Ainda segundo Lauro Jardim, a decisão pode não agradar parlamentares do Centrão, que queriam um nome entre seus aliados para o posto.
O caso
O portal Metrópoles publicou nessa terça-feira que o executivo é investigado pelo Ministério Público Federal por suposto crime de assédio sexual.
As denúncias foram feitas por funcionárias da Caixa Econômica Federal. Cinco mulheres relataram as abordagens inapropriadas do presidente do banco.
Em nota, a Caixa informou que não tem conhecimento sobre as denúncias de assédio sexual contra Guimarães e que tem protocolos de prevenção contra casos de qualquer tipo de prática indevida por seus funcionários.
"A Caixa não tem conhecimento das denúncias apresentadas pelo veículo. A Caixa esclarece que adota medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio. O banco possui um sólido sistema de integridade, ancorado na observância dos diversos protocolos de prevenção, ao Código de Ética e ao de Conduta, que vedam a prática de 'qualquer tipo de assédio, mediante conduta verbal ou física de humilhação, coação ou ameaça'”, informou, em nota ao site. (* Com informações do Estadão Conteúdo)