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Crise do metanol: rede criminosa de adulteração de bebidas é alvo de operação em oito cidades de SP

Segundo a Polícia Civil do Estado, 20 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos com o objetivo de localizar produtos, maquinários e materiais utilizados para produção de bebidas falsificadas

14 out 2025 - 08h33
(atualizado às 09h11)
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A Polícia Civil de São Paulo realiza nesta terça-feira, 14, a Operação Fonte do Veneno contra uma rede criminosa envolvida na produção e venda de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol.

A ação é coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), por meio da 1ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos da Divecar, e conta com a participação de cerca de 150 policiais.

Operação Fonte do Veneno cumprirá 20 mandados de busca e apreensão.
Operação Fonte do Veneno cumprirá 20 mandados de busca e apreensão.
Foto: Divulgação/SSP / Estadão

Ao todo, serão cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santo André, Poá, São José dos Campos, Santos, Guarujá, Presidente Prudente e Araraquara.

O objetivo é localizar e apreender produtos, maquinários e materiais utilizados para a produção de bebidas falsificadas, além de celulares, documentos e outros objetos que possam auxiliar na identificação dos envolvidos e na comprovação dos crimes.

A delegada Leslie Caran Petrus, que coordena a operação, afirmou que as investigações se iniciaram a partir da prisão em flagrante de um dos maiores fornecedores de bebidas falsificadas do Brasil, que ocorreu há cerca de dez dias.

"Ele vendia garrafas com rótulos, tampinhas intactas e lacres, praticamente impossível de identificar a falsificação. Depois, descobrimos quem adquiriu esses produtos e estamos indo atrás deles hoje", explicou ela.

O Brasil registra 32 casos confirmados de intoxicação por metanol, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 13. Há ainda 181 ocorrências em investigação e 320 suspeitas descartadas. Cinco mortes pelo consumo da substância foram confirmadas, todas no Estado de São Paulo - três na capital, uma em São Bernardo do Campo e outra em Osasco.

Com 100 casos em investigação, São Paulo continua sendo também o Estado com o maior número de ocorrências confirmadas para a intoxicação da substância, com 23 notificações.

Estadão
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