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Polícia

Cláudio Castro elogia Polícia Federal e fala em integração com governo federal após chacina no Rio

Governador recuou nas declarações e destacou “grande vontade de colaboração” da PF

29 out 2025 - 20h40
(atualizado às 21h53)
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Chacina deixou 132 mortos e envolveu troca de acusações
Chacina deixou 132 mortos e envolveu troca de acusações
Foto: Reprodução/TV Globo

Um dia depois de culpar o governo federal pela falta de apoio na operação que resultou na maior chacina da história do Rio de Janeiro, com 132 mortos nos Complexos da Penha e do Alemão, o governador Cláudio Castro (PL) mudou o tom e elogiou a Polícia Federal (PF) pela cooperação com o estado. As declarações foram feitas nesta quarta-feira, 30, após reunião com o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que esteve no Rio para tratar da crise.

"Eu tenho que fazer uma justiça aqui. [...] A vontade da PF é muito grande de colaborar conosco", afirmou Castro.

Na terça-feira, o governador havia responsabilizado a União pela falta de apoio em ações de combate ao Comando Vermelho (CV). O discurso desta quarta, porém, foi marcado por um tom conciliador e por apelos à integração entre as forças federais e estaduais.

"Independente de erros ou acertos, nós saímos daqui hoje com uma oportunidade. Temos como farol hoje a decisão da ADPF 635, que nos obriga, no sentido positivo, a essa integração. Todos nós temos o mesmo objetivo, que é dar segurança pública às pessoas. Fiquei feliz em compreender do ministro e sua equipe a mesma lógica que nós temos: que o problema da segurança pública, apesar de ser do país inteiro, é transnacional".

O governador destacou ainda que o Rio é um "epicentro" da crise de segurança pública nacional e deve receber atenção diferenciada.

Após o encontro, Ricardo Lewandowski classificou a conversa como "extremamente proveitosa" e anunciou uma série de medidas emergenciais de apoio ao estado.

Veja o local onde dezenas de corpos foram encontrados após megaoperação da polícia no RJ:

"Depois de tomar conhecimento do que ocorria, nós podemos apresentar ao Presidente da República os dados necessários para que ele tomasse algumas decisões. Uma delas foi a determinação que a cúpula do Ministério da Justiça viesse aqui ao Rio de Janeiro se colocar à disposição do governador", disse o ministro.

Segundo Lewandowski, o governo federal colocou vagas em presídios federais de segurança máxima à disposição do estado para transferir lideranças do crime organizado, além de enviar peritos criminais, médicos legistas, odontólogos e oferecer acesso a bancos de dados de DNA e balística.

"Dentro do possível, vamos cooperar com o Estado do Rio de Janeiro para superarmos o mais rapidamente essa crise de segurança", afirmou. "Vamos intensificar as atuações de inteligência, sobretudo para a descapitalização do crime".

O ministro anunciou ainda a criação de um escritório emergencial de segurança pública, que funcionará de forma temporária, mas servirá de base para medidas de longo prazo.

"Este é um embrião daquilo que queremos criar com a PEC da segurança pública que está sendo discutida no Congresso", completou.

Lewandowski diz que Lula ficou ‘estarrecido’ com o número de mortos em megaoperação no RJ:
Fonte: Portal Terra
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