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Política

Com bandeirão dos EUA, ato pró-Bolsonaro na Paulista faz ‘silêncio da direita’

Ato pedindo anistia aconteceu neste domingo, 7, na capital paulista

7 set 2025 - 15h56
(atualizado às 23h47)
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Resumo
Manifestantes na Avenida Paulista realizaram ato pró-Bolsonaro no 7 de Setembro, pedindo anistia e criticando Lula e Alexandre de Moraes, enquanto o ex-presidente segue como réu por tentativa de golpe de Estado.
Com bandeirão dos EUA, ato pró-Bolsonaro na Paulista faz ‘silêncio da direita’:

Durante o ato pró-Bolsonaro e pela anistia na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste 7 de Setembro, manifestantes fizeram "silêncio absoluto" por alguns instantes simbolizando, supostamente, o que as autoridades jurídicas gostariam de fazer com a direita brasileira. A ação foi um pedido do locutor Carlos Rudiney Mattoso, que esteve à frente do evento junto a autoridades políticas.

"Todos, por favor, em silêncio. Vocês vão entender por que eu estou pedindo isso", disse o apresentador do trio-elétrico do ato. Por alguns segundos, a avenida ficou silenciosa, e em seguida, ele explicou: "É o que querem fazer com a direita no Brasil, querem calar vocês, mas agora nós vamos dar um grito nessa Paulista e vamos dizer: 'Reaja Brasil'”. Nesse momento, a multidão passou a gritar. 

A frase foi em referência ao slogan 'Reaja Brasil: o medo acabou', que interligou os atos deste domingo pelo Brasil. Na capital paulista os manifestantes vieram em peso com as cores da bandeira do Brasil, assim como carregaram faixas em apoio a Israel, Estados Unidos e ao governo Trump, especificamente. Inclusive, vários bandeirões americanos estavam estendidos no local. Em paralelo, presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes seguiram como "alvos de ataque à democracia e à liberdade".

Bandeirão foi visto próximo ao Masp, durante a manifestação deste domingo
Bandeirão foi visto próximo ao Masp, durante a manifestação deste domingo
Foto: Reprodução/CEBRAP e ONG More in Common

O ato acontece em meio ao julgamento no STF que pode condenar o ex-presidente e sete aliados por tentativa de golpe de Estado, e nela ecoaram gritos por anistia e pela 'volta de Jair Bolsonaro'.

Ao Terra, manifestantes apontaram descontentamento com o atual cenário político-econômico. Sobre as retaliações impostas ao Brasil pelos Estados Unidos, que incluem tarifas de 50% sobre produtos importados, a culpa é direcionada a Lula. E sobre as próximas eleições, de 2026, afirmam que "sem Bolsonaro é golpe" — por mais que ele esteja inelegível desde 2023. Não há unanimidade sobre uma figura que possa substituir o ex-presidente. 

Em ato, filho de Carla Zambelli diz que se comunica com a mãe por cartas e menciona eleições de 2026:

Mais sobre a manifestação 

Manifestações do tipo acontecem por todo o Brasil neste dominho. Enquanto filhos de Bolsonaro marcam presença nos atos do Rio de Janeiro, é esperada a presença de Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, na capital paulista.

Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, não pode participar de manifestações do tipo — nem "por meio de terceiros", como ocorreu durante manifestação passada, sendo o motivo para suas medidas cautelares serem revertidas em prisão domiciliar pelo ministro Alexandre de Moraes.

Bolsonaro é réu pelo caso da trama golpista, mas sua prisão domiciliar está vinculada a outro processo, que corre paralelamente no STF. No caso, se trata do inquérito que aponta que as ações do deputado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, com o apoio do ex-presidente, tiveram como objetivo pressionar o Supremo a desistir da ação penal da trama golpista. Nisso, ambos foram indiciados pelos crimes de coação no curso do processo e abolição do Estado Democrático de Direito.

Fonte: Redação Terra
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