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Política

'Seremos coadjuvantes', diz líder do PL ao recuar de articulação pela PEC da Blindagem

Sóstenes Cavalcante afirma que partido deixará de liderar negociações por falta de apoio

28 ago 2025 - 14h34
(atualizado às 16h04)
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Resumo
O Partido Liberal (PL) decidiu se afastar da articulação pela PEC das Prerrogativas, que buscava ampliar garantias para parlamentares. Segundo o líder da bancada, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), a legenda assumirá papel de coadjuvante após o recuo de partidos de centro que, segundo ele, demonstraram "covardia" ao não sustentar a proposta. O PL agora priorizará outras pautas, como a anistia e o foro privilegiado, e espera que outros partidos assumam a condução da PEC das Prerrogativas.
Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, é o principal aliado de Silas Malafaia na Casa
Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, é o principal aliado de Silas Malafaia na Casa
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O Partido Liberal (PL) recuou das articulações envolvendo a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Prerrogativas, ou PEC da Blindagem, como foi apelidada a propositura que pretende proteger parlamentares de ações judiciais. Até a última semana, o partido liderava a defesa da pauta. Agora, segundo o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da sigla na Câmara dos Deputados, a posição será de "coadjuvante". O motivo, segundo ele, é a "covardia de alguns".

Ao dizer isso, Sóstenes faz referência a partidos de centro que, até então, vinham sustentando as articulações da oposição no Congresso Nacional. O entendimento atual do PL é que a PEC traria benefícios a todos os parlamentares, não apenas aos partidos de oposição — que, segundo o deputado, se sentem agora "abandonados".

"Preferem fazer politicagem barata no momento em que, para mim, deveriam ter responsabilidade e um pouquinho de comportamento interna córporis e de corporativismo. Eu não vou querer bancar o padrinho, o herói para quem não quer. Eu acho que a gente tem a maioria. Mas, para chegar a 308 votos. E eu acho que isso não era uma coisa para 308 votos. Isso era uma coisa para a Casa toda votar. Mas tem gente que opta por querer fazer politicagem."

O parlamentar reiterou que, se outro partido quiser bancar as ariculações, o PL apoiará, mas não liderará mais. 

"Se algum líder pedir para inserir na semana que vem, o PL apoiará. Não terá isso mais como nossa prioridade. Seremos coadjuvantes nessa pauta agora."

Sóstenes também comentou brevemente sobre outros temas de interesse da oposição, como anistia e foro privilegiado. 

"Queremos a anistia. O foro já está pautado — só estamos aguardando o presidente decidir quem será o relator, para que possamos discutir a questão. Quanto às prerrogativas, agora caberá a algum outro partido pedir a inclusão na pauta. Nós não vamos mais fazer esse pedido."

Fonte: Redação Terra
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