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Celso Amorim vai à Venezuela para reunião com ministro de Maduro

O primeiro encontro previsto é com o titular do Ministério das Relações Exteriores, Yvan Gil. Também estão no radar conversas com representantes das onze candidaturas que disputarão a eleição no domingo (28)

26 jul 2024 - 10h01
(atualizado às 14h33)
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Celso Amorim, assessor internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desembarca nesta sexta-feira (26) em Caracas, na Venezuela. A viagem faz parte de um plano diplomático de, até domingo, colher impressões e relatos sobre o processo eleitoral no país para auxiliar o Palácio do Planalto a se posicionar após a divulgação do resultado.

Celso Amrim é o assessor internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Celso Amrim é o assessor internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil / Perfil Brasil

Encontro de Amorim com o ministro da Venezuela

O primeiro encontro previsto é com o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, como manda a praxe: a visita é considerada um protocolo diplomático pela função que Amorim exerce no Brasil; ou seja, é "bom tom" que ele, ao desembarcar em qualquer outro país, procure o representante máximo da diplomacia local.

A expectativa é de que essa reunião ocorra ainda nesta sexta-feira, a depender do horário em que Amorim chegue a Caracas. A previsão inicial é que ele desembarque na capital do país vizinho no final do dia.

Reuniões

No sábado (27), a intenção é que Amorim se reúna com os dois principais observadores internacionais do processo eleitoral na Venezuela: o Carter Center, organização pró-democracia fundada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter; e representantes da ONU que também estão no país.

Também estão no radar conversas com representantes das onze candidaturas que disputarão a eleição no domingo (28).

No dia da eleição, há a previsão de circular pelos colégios eleitorais. Contudo, fontes diplomáticas brasileiras ressaltaram que o trabalho de Amorim e da diplomacia brasileira não será de investigar a lisura das urnas, tampouco de chancelar a eleição. O brasileiro deverá "montar" um quadro, segundo a CNN, para orientar como o presidente Lula deve se portar após a divulgação dos resultados eleitorais.

O presidente Nicolás Maduro criticou o sistema eleitoral no Brasil durante comício de campanha nesta semana.

Perfil Brasil
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