No início da década de 40, o médico Ubaldino Gusmão Figueira sentiu os primeiros sintomas de uma apendicite. O baiano era fundador e trabalhava em um hospital particular na cidade de Patos de Minas (MG).
Segundo Giovanni Roncalli, coordenador do Centro de Memória da Associação Médica de Patos de Minas, que guarda o acervo da operação, Ubaldino era mulato, membro de uma igreja evangélica e também da maçonaria. Por causa disso, os moradores mais conservadores da cidade não aceitariam a atuação do médico.
Para provar sua capacidade, o médico, que já havia realizado inúmeras cirurgias bem-sucedidas, decidiu fazer algo diferente para provar sua capacidade.