Em julgamento no dia 19 de maio de 2011, os ministros do STF decidiram pela extradição do major do exército argentino Norberto Raul Tozzo, preso preventivamente no Brasil desde 2008. Ele é suspeito de participação no assassinato de 22 presos políticos, a maioria militantes da Juventude Peronista, em dezembro de 1976, crime que ficou conhecido como o massacre de Margarita Belén. Na época, o fuzilamento foi disfarçado para parecer um tiroteio entre a polícia e os prisioneiros, durante uma tentativa de fuga.
Tozzo foi extraditado para ser julgado pelo Tribunal de 1ª instância de Resistência (Capital da Província do Chaco), sob a condição de ir a júri apenas por sequestro qualificado, um crime de caráter continuado e que até hoje não teve sua contagem para prescrição iniciada, já que os corpos de quatro prisioneiros nunca foram encontrados e eles são considerados desaparecidos.