Desde 19 de abril de 2005 o cardeal alemão Joseph Ratzinger é o Sumo Pontífice, soberano da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano. Quando deixar o pontificado, em 28 de fevereiro de 2013, terão se passado 7 anos, 10 meses e 9 dias.
O papa governa o Estado por meio da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano, composta por sete cardeais. A organização do Estado compreende as três esferas de poder sendo que o judiciário é composto por um único juiz, um Tribunal, uma Corte de Apelação e uma Corte de Cassação, instância máxima do judiciário do Estado.
As disposições legislativas podem ser determinadas seja pelo papa ou, em seu nome, pela Pontificia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano. Os regulamentos são publicados no Boletim Oficial da Santa Sé. As decisões do executivo cabem ao Presidente da Pontifícia Comissão, nomeadamente Presidente do Governatorado. Para elaborar as leis, tanto a Pontifícia Comissão quanto o Presidente do Governatorado podem recorrer à assistência do Conselheiro Geral e dos Conselheiros de Estado.
Por sua vez, o Papa administra a Santa Sé de uma forma muito ligada à Secretaria de Estado que, por definição é “o dicastério da Cúria Romana que mais de perto coadjuva o Sumo Pontífice no exercício da sua suprema missão”. O atual secretário de Estado é o cardeal Tarcísio Bertone que durante o período de Sede em Vacância para a desenvolver o papel de Camerlengo. Este, junto com o Colégio Cardinalício tem a tarefa de determinar o início do Conclave para a eleição do novo papa.
Cúria Romana
Para exercer o poder supremo, pleno e imediato sobre a Igreja universal, o Romano Pontífice vale-se dos Dicastérios da Cúria Romana. Estes, por conseguinte, em nome e com a autoridade dele, exercem seu ofício para o bem das Igrejas e em serviço dos Sagrados Pastores.