Cavalgada gay, lingerie cereja e venda de calcinhas. Candidatos em três Estados patrocinam episódios sob medida para causar polêmica nos redutos eleitorais. Em Pelotas, José Antônio San Juan Cattaneo (PPB) montou no cavalo e rumou para Porto Alegre. No Rio, a policial e atriz Marinara Costa foi censurada antes de usar roupa íntima na televisão. Um transexual catarinense foi proibido de vender calcinhas para conseguir dinheiro para a campanha.O advogado do PPB na cidade gaúcha partiu com mais oito cavaleiros ligados ao movimento GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes) rumo a Porto Alegre. O grupo deve chegar à capital gaúcha na próxima sexta-feira, conforme reportagem do jornal Zero Hora. Cattaneo, que disputa uma vaga à Assembléia Legislativa, já causou furor entre os habitantes de Pelotas ao posar seminu em pontos turísticos. Serão 250 quilômetros de percurso, feitos devidamente pilchado. Entre os cavaleiros, dois são travestis.
Marinara foi censurada pelo presidente do PL do Rio, Bispo Rodrigues. A policial, modelo e atriz tem o bordão "Votar é como transar. Só vale a pena se for com amor”. A candidata a deputada federal pretendia defender a não-obrigatoriedade do voto nos 13 segundos que dispõe no horário eleitoral gratuito. Rodrigues justificou que o PL defende a liberdade e não a libertinagem.
Em Chapecó, no Oeste catarinense, a transexual Katielly Lanzini (PFL), que concorre à Assembléia, foi proibida pela Justiça eleitoral de vender calcinhas. A juíza Rosane Wolf, da 35ª Zona Eleitoral de CHapecó, no oeste do Estado, considerou que a estratégia fere duas resoluções do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e o Código de Posturas. Katielly prometeu recorrer da decisão e vai lançar agora um modelo de carro-gay, o Gaymóvel.
Redação Terra