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A China tirou o sigilo de uma das suas naves espaciais secretas mais avançadas: o satélite de radar de maior altitude já criado

Ludi é o primeiro satélite SAR implantado em órbita geoestacionária — China afirma que é projetado para uso civil, mas os EUA têm suas dúvidas

13 abr 2025 - 21h07
(atualizado em 14/4/2025 às 08h17)
Foto: Xataka

A 36.000 km de altitude, na órbita geoestacionária, a China opera o satélite "Ludi Tance 4-01". Lançado em agosto de 2023, ele é o primeiro radar de abertura sintética implementado a essa altura, o que concede à China uma capacidade única de observação permanente sobre um terço da superfície terrestre.

Queda da confidencialidade

Cientistas chineses revelaram recentemente o design e as capacidades do satélite Ludi, que até agora vinham sendo mantidos em segredo. Oficialmente projetado para observação meteorológica, monitoramento de terremotos e prevenção de desastres naturais, seus detalhes colocaram países rivais, como os Estados Unidos, em alerta.

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A Força Espacial dos Estados Unidos rejeita a narrativa chinesa. Em vez de um satélite para uso civil, acredita que ele foi projetado para reconhecimento de alta resolução na região Ásia-Pacífico: um poderoso satélite espião que permite tanto aplicações civis quanto a coleta de inteligência militar.

O motivo de sua altitude

Ludi é, como o satélite espanhol PAZ, um radar de abertura sintética (SAR). Mas, diferentemente do PAZ, é o primeiro e único SAR a operar em órbita geoestacionária. Posicionado a 36.000 km de altitude, o satélite chinês se sincroniza com a rotação da Terra para observar continuamente a mesma região. E faz isso não de forma óptica, o que permite atravessar nuvens e acompanhar objetos mesmo à noite.

Ludi alcança uma resolução de aproximadamente 20 metros. Embora essa resolução seja inferior à submétrica de ...

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