Nos últimos cinco anos, o fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) na Europa dependia principalmente das reservas russas, que representavam quase 40% das importações graças aos preços competitivos e uma extensa rede de gasodutos. No entanto, a Europa tem buscado reduzir a dependência do gás russo devido à guerra na Ucrânia, enfrentando um cenário energético incerto. Além disso, o bloco ainda importa quantidades recordes de GNL russo por navio.
As reservas, que haviam atingido níveis históricos no ano passado devido às políticas de armazenamento, agora começam a cair. Diante dessa situação, a Europa optou por diversificar suas fontes e aumentar as importações de GNL de outros países, sendo os EUA um dos fornecedores emergentes. No entanto, essa transição não será nada fácil.
Assim que assumiu, em menos de 24 horas, Donald Trump assinou uma ordem executiva com as diferentes medidas que tomaria imediatamente. O presidente dos EUA fez uma advertência à União Europeia, exigindo que comprem mais petróleo e GNL de seu país ou, caso contrário, enfrentarão a imposição de tarifas.
Essa ameaça ocorre em um contexto de tensões comerciais e energéticas, onde os EUA buscam ganhar terreno no mercado europeu, que historicamente depende das importações de energia da Rússia. No entanto, a UE não tem um poder de compra centralizado que permita negociar contratos em grande escala, já que são as empresas individuais que decidem de onde comprar o gás.
A evolução do fornecimento de gás
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