Ao longo do século 20, os EUA "perderam" até seis aviões carregados com armas nucleares; até hoje eles ainda não apareceram

Os "incidentes" destacam os perigos associados à gestão de armas nucleares e colocam os EUA em uma posição desfavorável

28 mar 2025 - 12h22
(atualizado em 29/3/2025 às 15h41)
Foto: Xataka

Já se sabe há algum tempo que os Estados Unidos perderam pelo menos três bombas nucleares durante a Guerra Fria e elas nunca foram localizadas. Só que a história, na realidade, é muito pior. Sabe-se que a nação perdeu, ao longo do tempo, até seis bombas nucleares e, também, que elas continuam exatamente onde foram perdidas.

Seis vezes

Ao longo da história, o exército dos Estados Unidos foi responsável por pelo menos 32 incidentes documentados de acidentes com armas nucleares, conhecidos na terminologia militar como Broken Arrow. Esses eventos podem envolver o lançamento ou a detonação acidental, o roubo ou até mesmo a perda de uma bomba nuclear.

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Nós vamos detalhar esse último caso por um motivo simples: se foram perdidas e não detonaram, podem representar um perigo em algum lugar. Estes são seis dos casos mais impactantes em que uma bomba nuclear desapareceu sem deixar rastro.

O incidente do B-36

A história acontece sobre o Pacífico em 13 de fevereiro de 1950. No contexto de uma simulação de ataque nuclear contra a União Soviética, um bombardeiro B-36 a caminho do Texas, vindo do Alasca, começou a apresentar falhas nos motores durante o voo.

Dado que um pouso seguro era impossível, a tripulação foi obrigada a se desfazer de parte da "carga", o que incluiu sua bomba nuclear Mark 4 em algum ponto do Oceano Pacífico. Segundo o exército, a bomba não continha plutônio em seu núcleo, o que a impedia de gerar uma explosão nuclear convencional, embora tivesse urânio e TNT. Nem a...

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