Um apagão cibernético de escala global afetou, também, o Supremo Tribunal Federal (STF) na madrugada desta sexta-feira (19), causando instabilidade em diversos sistemas.
A falha, segundo a empresa CrowdStrike, teve origem em um dos softwares da empresa após atualização, impactando diversos clientes ao redor do mundo, como produtos da Microsoft, voos, bancos e outros — além dos serviços da Corte brasileira.
Apesar do impacto inicial, os principais serviços do STF foram restabelecidos. Por volta das 7h da manhã, o portal da Corte voltou a funcionar, e os sistemas judiciais e administrativos essenciais já estão operando normalmente, segundo o blog.
No entanto, alguns serviços de apoio, utilizados principalmente pelo público interno do STF, ainda estão em processo de reativação.
Segundo informação, a previsão é de que tudo esteja completamente normalizado em breve, e o STF comunicará oficialmente o público assim que isso acontecer.
Para aqueles que precisarem de suporte técnico, o help desk do STF está disponível. Já dúvidas sobre possíveis impactos em processos judiciais podem ser esclarecidas nos canais de atendimento processual.
O apagão
Um apagão cibernético atingiu diversos computadores e afetou vários setores, incluindo serviços de banco, voos, saúde e comunicação ao redor do mundo.
Empresas dos Estados Unidos cancelaram todos os voos. Além disso, companhias aéras da Europa, da Índia, de Hong Kong e Singapura relataram instabilidade.
De acordo com as informações iniciais, o problema está relacionado a uma falha em sistemas operacionais da CrowdStrike, uma empresa de segurança cibernética dos Estados Unidos com mais de 20 mil assinantes em todo o mundo e que presta serviço para a Microsoft.
Publicamente, em sua conta do X, CEO da CrowdStrike, George Kurtz, disse que a empresa sofreu uma interrupção nos serviços por conta de uma atualização no sistema e negou qualquer invasão hacker.