O avanço de aplicações de saúde digital como treinamento e consulta online via realidade virtual no metaverso dependerá de redes de Internet com latência muito baixa. É o que diz Sriram Subramanian, líder de 5G privado do projeto Telecom Infra Project (TIP) e de integração de cloud e sistemas globais da Meta.
Durante o lançamento do OpenCare 5G do Hospital das Clínicas de SP, um projeto que usa rede privativa de quinta geração para transferir imagens de exames de ultrassom, o executivo explicou que, se hoje é aceitável chamadas de vídeo com latência em 150 m/s, em aplicações de saúde digital o ideal é abaixo de 30 m/s: "Ao redor do mundo as aplicações conectadas têm sido criadas para manter a latência de rede baixa. Sem comprometer a experiência do usuário", disse o especialista de redes da Meta.
Neste cenário, o Subramanian acredita que a indústria de telecomunicações encontrará desafios para entregar uma experiência mais imersiva e precisará de uma "leitura holística" das redes 5G para chegar no ultra low latency. O executivo disse ainda que será necessário construir redes de ponta a ponta (E2E) preparadas para ultra low latency e uma participação ampla do ecossistema, ao qual a Meta quer se juntar e colaborar coletivamente para criar seus blocos de construção.