Aplicativo oferece maconha medicinal em casa nos EUA

29 jul 2014 - 19h11

Um aplicativo para 'smartphones', chamado Eaze, inaugurou nesta terça-feira um serviço de entregas a domicílio de maconha terapêutica aos moradores de San Francisco (Califórnia, oeste dos Estados Unidos), inspirado no modelo do popular serviço de táxis Uber.

O Eaze é apresentado em seu site na internet (www.eazeup.com) como um "novo serviço de saúde a domicílio que permite que os pacientes tenham acesso rápido e profissional à maconha terapêutica através de seus telefones celulares".

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Este serviço, gratuito para os consumidores e que "rende uma pequena comissão aos dispensários", "entrega a medicação aos pacientes de San Francisco (Califórnia) em 10 minutos, em média", explicou a empresa em um comunicado.

Depois que os usuários se inscrevem no serviço, em poucos minutos o Eaze comprova as quantidades de maconha de que cada paciente pecisa e disponibiliza "uma rede inteira de dispensários".

"O processo para comprar maconha terapêutica pode ser lento, difícil e imprevisível", afirmou o fundador do Eaze, Keith McCarthy, citado no comunicado. "Muitas vezes, os pacientes devem se apresentar a vários dispensários cada vez que fazem uma compra".

Após fazer um pedido, os usuários "podem acompanhar em tempo real o processo da entrega", assim como acontece com o serviço de táxis.

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Uma porta-voz da empresa disse à AFP que "várias centenas" de clientes potenciais tinham pedido informações sobre o serviço desde que entrou em funcionamento, na manhã desta terça-feira.

O uso de maconha medicinal é legal em 23 estados e na capital americana. Os estados de Colorado e Washington permitem a venda de maconha para fins recreativos.

Mais adiante, o Eaze pretende expandir seu negócio para o sul da Califórnia, que em 1996 se tornou o primeiro estado a legalizar a maconha como tratamento para aliviar os sintomas de algumas doenças.

Estudantes da universidade de Washington, em Seattle (noroeste), têm previsto lançar o aplicativo Canary, que oferece o mesmo serviço do Eaze a consumidores da cidade. No entanto, a legislação estadual não permite o uso terapêutico da substância.

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