Quatro empresas do Vale do Silício, incluindo a Apple e o Google, concordaram com um novo acordo que resolveria uma ação coletiva antitruste (direito da concorrência) por parte de ex-trabalhadores de tecnologia. Eles acusam as empresas de conspirar para evitar o "roubo" de funcionários de seus quadros.
Em ação judicial de 2011, os funcionários afirmam que Apple, Google, Intel e a Adobe limitaram a mobilidade profissional deles. E como resultado, as companhias criaram um teto sobre os salários.
O caso foi acompanhado de perto por causa da possibilidade de grandes indenizações e por dar um vislumbre do mundo de algumas das empresas de tecnologia de elite dos Estados Unidos.
A juíza distrital Lucy Koh, em San Jose, Califórnia, rejeitou no ano passado um acordo de US$ 324,5 milhões do processo como muito baixo depois de um dos queixosos se opor.
O funcionário em questão vai apoiar o novo acordo, segundo seu advogado Daniel Girard, que poderia ser um pagamento conjunto de US$ 415 milhões, noticiou o New York Times, citando uma pessoa próxima às negociações.
Representantes da Apple, Intel e Adobe se recusaram a comentar. Um porta-voz do Google não pôde ser encontrado, tampouco um advogado dos queixosos.
O caso foi amplamente baseado em e-mails em que o cofundador da Apple, Steve Jobs, o ex-presidente do Google, Eric Schmidt, e alguns de seus rivais detalharam planos para evitar buscar engenheiros premiados uns dos outros.