Arqueólogos encontram arma romana em naufrágio da Batalha dos Égates

Peça, datada do século 3 a.C., foi encontrada a cerca de 80 metros de profundidade

29 ago 2024 - 10h19
Arma de bronze da Batalha dos Égates
Arma de bronze da Batalha dos Égates
Foto: Superintendência do Mar da Região da Sicília

Uma equipe de arqueólogos marítimos descobriu um aríete de bronze, arma utilizada em embates navais, em um sítio arqueológico submerso próximo às ilhas de Levanzo e Favignana, na Sicília.

A peça, datada do século 3 a.C., é um artefato importante para o entendimento da Batalha dos Égates, confronto naval decisivo entre Roma e Cartago que marcou o fim da Primeira Guerra Púnica.

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A descoberta, anunciada pela Superintendência do Mar da Região da Sicília, foi realizada durante uma campanha de escavações que já dura duas décadas. O objeto, encontrado a cerca de 80 metros de profundidade, estava adornado com um capacete romano e apresentava incrustações marinhas.

A peça foi recuperada pelo navio de pesquisa oceanográfica "Hercules" e está sendo analisada em um laboratório especializado.

A batalha

A Batalha dos Égates, ocorrida em 241 a.C., foi um ponto de inflexão na história do Mediterrâneo. A vitória romana consolidou seu domínio naval e iniciou um processo de expansão que culminaria na criação de um maiores exércitos, o Império Romano.

O sítio arqueológico onde o aríete foi encontrado tem sido objeto de intensas pesquisas, e diversas outras peças, como capacetes, espadas e ânforas, já foram recuperadas.

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A arma encontrada era projetada para causar danos significativos aos navios inimigos, abrindo brechas em seus cascos. A descoberta deste novo artefato contribui para uma melhor compreensão das táticas navais empregadas durante a Primeira Guerra Púnica e da importância do domínio marítimo na antiguidade.

Fonte: Redação Byte
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