As ações da Tesla estão despencando por uma razão simples: ela sempre foi construída com base em um culto cego a Elon Musk

A promessa de oferecer um produto revolucionário salvou a empresa da falência, mas o envolvimento de Musk com a política agora representa um risco

3 abr 2025 - 19h29
(atualizado em 5/4/2025 às 08h39)
Foto: Xataka

Elon Musk é a pessoa viva mais importante?

Essa é a pergunta que circulava em alguns fóruns há apenas cinco anos. Ele foi, afinal, o homem que criou a Space X, a Starlink, a Neuralink e, claro, a Tesla. Se a companhia de carros elétricos superou seu próprio "vale da morte" depois de 10 anos com prejuízos, foi, entre outras coisas, pelo culto à figura de Elon Musk e suas promessas.

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Mas dizer que foi exclusivamente por isso seria simplista demais. A empresa demonstrou que um carro elétrico para o dia a dia e prático para viagens era possível. Ela se moveu com astúcia quando passava por momentos difíceis, mas também encadeou promessas que não foram cumpridas, chegaram tarde ou foram cumpridas apenas parcialmente.

Por muito tempo, a Tesla perdeu dinheiro por muito tempo, mas manteve o apoio dos acionistas, algo que deve ser creditado a Elon Musk. Seu carro elétrico era quase revolucionário, com um interior que não se tinha visto até então e todo um "clube Tesla" ao redor do veículo. Conseguir que "carro elétrico" fosse sinônimo de "Tesla" foi construído com base em uma infraestrutura própria, um veículo que não tinha comparação no mercado e uma base de seguidores que acreditaram cegamente no produto.

Tudo isso fez com que Elon Musk fosse elevado à altura de um pseudomessias, o que se manteve até hoje. Em 2010, a revista Time já incluía Musk entre as 100 pessoas mais relevantes do ano. Em 2014, o El Confidencial já o colocava no primeiro lugar. Em 2018, o astrofísico Neil ...

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