O Brasil foi destaque na 16ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada entre 25 e 29 de novembro, na Costa Rica. A equipe brasileira voltou para casa com quatro medalhas de ouro e uma de bronze, além de um feito especial: o estudante Luca Pimenta, de São Paulo, conquistou a segunda maior pontuação geral da competição.
Os medalhistas brasileiros foram:
- Arthur Gurjão (CE): Bronze 🥉
- Larissa Midori (SP): Ouro 🥇
- Lucas Praça (CE): Ouro 🥇
- Filipe Ya Hu (PB): Ouro 🥇
- Luca Pimenta (SP): Ouro 🥇
Durante a OLAA, os competidores enfrentaram provas teóricas e práticas, tanto individuais quanto em grupo. Entre os desafios, estavam questões de observação astronômica e o lançamento de foguetes feitos de garrafas PET.
Talento e preparação rigorosa
O caminho até a OLAA é marcado por uma seleção criteriosa e intensos treinamentos organizados pelo Comitê da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), em parceria com instituições como o Observatório Nacional (ON/MCTI). Os participantes da OLAA 2023 foram selecionados na última edição da OBA, e, ao longo do ano, passaram por provas e preparações específicas para a competição internacional.
“O ON tem contribuído ativamente na formação dos nossos estudantes para eventos como a OLAA e a IOAA (Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica). Esse esforço reflete o compromisso do Brasil em formar talentos e fomentar a astronomia na região”, explicou a Dra. Josina Nascimento, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência do ON e membro da Comissão Organizadora da OBA.
Evento reúne países de toda a América Latina
Além do Brasil, estudantes de 13 países participaram da 16ª OLAA, incluindo Argentina, Chile, Colômbia, México e Uruguai. A olimpíada, criada em 2008 em Montevidéu, busca promover a astronomia entre jovens latino-americanos, unindo-os em um ambiente de colaboração, ética e camaradagem.
Desde a sua primeira edição, realizada no Brasil em 2009, a OLAA se consolidou como um espaço para revelar talentos em astronomia e astronáutica e incentivar o desenvolvimento científico na América Latina.