Brasil é o quarto país latino-americano com maior número de ameaças cibernéticas, diz pesquisa

Mais de 2,6 milhões de amostras distintas de malware foram documentadas na América Latina

18 out 2024 - 15h26
Imagem de Uso de IA generativa para criar golpes cibernéticos vai explodir em 2024, estima Kaspersky no tecmundo
Imagem de Uso de IA generativa para criar golpes cibernéticos vai explodir em 2024, estima Kaspersky no tecmundo
Foto: Olemedia/Getty Images / Tecmundo

O Brasil emergiu como o quarto país latino-americano com maior número de ameaças cibernéticas no primeiro semestre de 2024, representando 7,76% do total detectado na região, de acordo com informações da ESET, multinacional especialista em detecção proativa. 

O Peru é o país que mais sofreu ataques, representando 35% do total, seguido pelo México, com 13%, e pelo Equador, com 7,84%. 

Publicidade

No primeiro semestre do ano, mais de 2,6 milhões de amostras distintas de malware foram documentadas na América Latina. O phishing surgiu como o método de ataque mais comum, com quase 1,9 milhão de detecções.

Essa abordagem, que engana os usuários para que compartilhem informações confidenciais, continua sendo uma das formas mais potentes de exploração cibernética, destacando a necessidade urgente de maior educação e conscientização sobre segurança digital.

Camilo Gutierrez Amaya, Chefe de Pesquisa da ESET na América Latina, explicou que o Peru tem a maioria de usuários domiciliares, enquanto países como Brasil, México e Argentina contam com mais usuários corporativos, e isso explica o destaque do país nesse ranking de ameaças detectadas.

“Os usuários domiciliares dispõem de menos recursos para segurança digital, tanto em proteção tecnológica quanto em práticas de prevenção. Dessa maneira, a Segurança digital se faz com recursos tecnológicos avançados e atualizados, mas também com conhecimento: o comportamento humano tem papel fundamental nesse processo, ao fechar ou abrir portas para as ameaças

Publicidade

As principais ameaças da região consistem em código "injetor" que incorpora malware em processos legítimos, o Trojan "Kryptik" comumente disseminado por meio de anexos de e-mail prejudiciais e o worm "Expiro", capaz de transformar dispositivos infectados em componentes de uma botnet. Esses perigos colocam em risco a segurança de dados pessoais e corporativos e também podem facilitar ataques extensivos.

O relatório da ESET também ressalta que diversas falhas conhecidas, algumas com mais de uma década, ainda são exploradas por criminosos cibernéticos. Incluem-se exemplos de falhas no Microsoft Excel e no Windows, que possibilitam acesso remoto não permitido a sistemas suscetíveis.

A continuidade dessas vulnerabilidades destaca a necessidade de manter os sistemas atualizados e aplicar atualizações de segurança com frequência.

Fonte: Redação Byte
TAGS
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se