Celular Seguro: o que fazer ao recuperar aparelho bloqueado pelo app

Novo aplicativo feito pelo Ministério da Justiça promete proteger dados das pessoas após roubo do celular

2 jan 2024 - 11h47
(atualizado às 11h48)
Proposta da iniciativa celular Seguro é tornar aparelho um “pedaço de metal inútil”
Proposta da iniciativa celular Seguro é tornar aparelho um “pedaço de metal inútil”
Foto: pressfoto / Freepik

A iniciativa Celular Seguro, realizada pelo governo federal, operadoras e bancos, já está disponível para celulares Android e iOS. O aplicativo bloqueia remotamente o aparelho após furto ou roubo e ajuda na hora de registrar o boletim de ocorrência. Mas e se o aparelho for recuperado? O que fazer?

A proposta dessa iniciativa é tornar o celular um “pedaço de metal inútil”. O Ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Capelli, disse em entrevista à GloboNews que não é possível apenas testar o aplicativo, uma vez que o registro de perda, roubo ou furto vai bloquear integralmente o celular.

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Ou seja, não é possível realizar o desbloqueio pelo aplicativo. 

Se o usuário emitir um alerta, mas recuperar o telefone, será necessário solicitar o restabelecimento dos acessos entrando em contato com a operadora, bancos e outras empresas, como iFood e Uber

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Em primeiro lugar, a vítima deve ir a uma loja de sua operadora com um documento com fogo, e pedir o desbloqueio. Para cada banco, por exemplo, há um procedimento específico. 

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Clientes do Itaú podem fazer o desbloqueio pelo app do banco, desbloqueando a senha e habilitando o itoken através de biometria facial. O Bradesco pede que os clientes registrem o dispositivo de segurança e uma senha de quatro dígitos. Esse procedimento pode ser realizado nos terminais de autoatendimento do banco ou nas redes 24 horas. 

Já o procedimento do Santander é de uma solicitação formal, feita pelos canais de atendimento do banco. Por fim, o Banco do Brasil informou que o desbloqueio pode ser realizado indo a uma agência.

É importante destacar que não são todas as instituições que já possuem a parceria com o projeto. Até agora, as empresas e instituições já cadastradas são: Anatel; ABR Telecom; Febraban; Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal; Bradesco; Santander; Itaú; Banco Inter; Sicoob; XP Investimentos; Banco Safra; Banco Pan; BTG Pactual e Sicredi.

Fonte: Redação Byte
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