Especialistas dizem que Apple voltou a revolucionar com novos iPhones

Eduardo Pellanda e Lucas Longo apontam o processador 64 bits e o iPhone 5C como os grandes trunfos da empresa, respectivamente

11 set 2013 - 15h21
(atualizado às 15h25)

Os lançamentos dos novos iPhones, o 5S (top de linha) e o modelo "popular" 5C, apresentados pela Apple na última terça, nos EUA, resgataram, segundo especialistas, o caratér "revolucionário" da empresa.

Para o coordenador do laboratório de pesquisa em mobilidade e convergência midiática (Ubilab), da PUCRS, o pós-doutor pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Eduardo Pellanda, a Apple revoluciona principalmente no processador 64 bits.

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"Esta arquitetura, se bem usada, pode dar um dianteira enorme para aplicações como jogos, fotos e vídeo", comenta Pellanda.

Já sobre o TouchID, a leitura de digitais para desbloquear o iPhone, o professor da PUCRS lembra que a leitura biométrica não é nova em celulares.

"O sensor digital já veio em celulares como o Motorola Atrix, mas ninguém usava. Como sempre a Apple pega uma tecnologia e aprimora", analisa.

Sobre o iPhone 5C, o smartphone "popular", Pellanda faz a ressalva de que o aparelho não é necessariamente de baixo custo, pois, segundo ele, a Apple nunca se posiciona neste patamar. Para o professor, o 5C, em função das cores e da sua configuração (semelhante a do iPhone 5) vai ajudar mercados em desenvolvimento como os BRICS e poderá facilitar a Apple a conquistar um público que estava migrando para o Android.

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Lucas Longo, responsável pelo primeiro curso de desenvolvimento para iOS do Brasil, CEO e fundador do iai? (Instituto de Artes Interativas) tem uma opinião semelhante em relação a leitura biométrica.

"O TouchID é muito interessante - vai facilitar muito a vida dos "heavy users" que compram muitos aplicativos, usam os apps da Apple onde a todo instante você precisa digitar a senha. A leitura biométrica não é novidade mas como é de praxe, a implementação da Apple provavelmente vai ser a que melhor funciona no mercado e todos vão querer imitar."

Já sobre o novo processador, Lucas Longo não vê a implementação da arquitetura 64 bits como "revolucionária". Mesmo assim, Lucas gostou do chip M7 motion coprocessor, pois segundo ele, vai economizar bateria e dar aos desenvolvedores a possibilidade de obter mais informações sobre os movimentos do usuário.

"Se algo foi revolucionário, posso dizer que foi o iPhone 5C, um aparelho mais barato que o de costume", afirma Lucas.

O mestre em Telecomunicações Interativas pela Universidade de Nova York ainda comentou a câmera do iPhone 5S. Para ele, os features de slow-motion e 10 fotos por segundo são bem interessantes.

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Fonte: Terra
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