Seguro para celular: especialista desmistifica 5 dúvidas comuns

Os itens que mais geram questionamento entre os clientes são preços, tipos de cobertura e franquias

26 ago 2024 - 06h10
Resumo
No Brasil, apenas 15% dos brasileiros com smartphone têm seguro contra roubo e furto, o que pode ser atribuído à falta de informações claras, elevado custo percebido e desconfiança sobre a eficácia e cobertura dos serviços.
Foto: Freepik AI

No Brasil, a popularidade do seguro para celular ainda é baixa, apesar do aumento significativo no uso de smartphones e da crescente dependência desses dispositivos no dia a dia. De acordo com pesquisa do início do mês, feita pelo Mobile Time em parceria com a Opinion Box, apenas 15% dos brasileiros com smartphone têm seguro contra roubo e furto. Ainda segundo a pesquisa, 36% já tiveram um celular roubado ou furtado pelo menos uma vez na vida.

“Este cenário pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo a falta de informações claras e acessíveis sobre os benefícios do seguro, a percepção de que o custo é elevado e a desconfiança sobre a eficácia e cobertura dos serviços oferecidos, o que acaba dificultando sua aceitação no mercado. Mas é o seguro que nos garante tranquilidade e uma proteção financeira, especialmente com os dados de roubo e furto que temos no país”, explica Leonardo Miotto, líder de produto da Pier Seguradora

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Para responder às principais dúvidas dos clientes sobre o tema, Miotto listou os 5 maiores mitos e verdades sobre o seguro celular.

Seguro celular é muito caro? Mito

"O custo do seguro pode variar dependendo do modelo do celular e da cobertura escolhida. Quando comparado ao custo de reposição de um smartphone, especialmente modelos de última geração, o seguro pode ser um investimento econômico e inteligente. Para garantir a melhor relação custo-benefício, é importante comparar diferentes apólices e escolher aquela que melhor atende às necessidades individuais", diz Leonardo.

Algumas situações não são cobertas? Verdade

"Cada apólice de seguro para celular possui exclusões específicas que definem situações e tipos de danos que não estão cobertos. É essencial ler atentamente o contrato para entender estas exclusões, que podem incluir: danos intencionais, roubo sem evidência de arrombamento, uso inadequado, desgaste natural, entre outros. O ideal é que a empresa seja clara e transparente com o cliente e evite letras miúdas."

A franquia é sempre muito alta? Mito

"Algumas seguradoras nem mesmo cobram franquias ou então oferecem planos flexíveis que permitem ao cliente escolher uma franquia mais baixa em troca de um prêmio mensal um pouco mais alto, ou vice-versa. Essa flexibilidade permite que os consumidores adaptem o seguro às suas necessidades e possibilidades financeiras."

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Seguro só pode ser contratado no momento da compra do celular? Mito

"Embora seja comum oferecerem o seguro na compra, é possível contratar posteriormente. Algumas seguradoras permitem que os consumidores adquiram a apólice a qualquer momento, desde que o dispositivo esteja em boas condições de funcionamento e, em alguns casos, seja submetido a uma inspeção ou apresentação de nota fiscal de compra. Algumas, nem mesmo exigem nota fiscal."

A seguradora retornará um celular usado? Mito

Existem, de fato, seguradoras que optam por substituir um celular roubado por um dispositivo recauchutado, também conhecido como recondicionado. Por outro lado, existem seguradoras que oferecem a opção de ressarcir o cliente em dinheiro. 

Esse método é frequentemente visto como positivo pelos consumidores, pois lhes dá a liberdade de escolher um novo aparelho de acordo com suas preferências e necessidades, sem ficarem restritos ao modelo específico oferecido pela seguradora.

“Escolher um seguro para celular requer atenção aos detalhes e comparação entre diferentes opções para encontrar a que melhor se adapte às suas necessidades. Certifique-se de entender completamente o que está sendo oferecido antes de tomar uma decisão”, finaliza Miotto.

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(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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