"Temos produtos melhores", diz diretor da BlackBerry

João Stricker, diretor-geral da companhia no Brasil falou que o país receberá o Q5, novidade apresentada em Orlando, em breve

16 mai 2013 - 07h40
(atualizado às 07h41)

Sem fazer comparações diretas com as principais concorrentes, Apple e Samsung, a BlackBerry revela que tem planos ambiciosos para o mercado brasileiro - planos que envolvem principalmente a conquista do consumidor, e não das empresas. Isso porque o mercado corporativo demonstra grande aceitação de seus aparelhos, mas o usuário ainda prefere comprar iPhones e dispositivos com Android. A BlackBerry, porém, acredita que tem produtos melhores que esses, segundo afirmou ao Terra o diretor-geral da companhia no Brasil, João Stricker.

Para entrar com mais força na disputa com as principais concorrentes, a empresa canadense lança ainda este ano mais dois smartphones no País na tentativa de voltar a obter espaço entre os usuários. O Q10 e o Q5, com teclado físico e conexão 4G LTE, devem brigar com aparelhos de última geração e celulares considerados "de entrada". A aposta, contudo, pode sofrer revés devido ao preço dos produtos.

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Ambos os lançamentos não devem ser beneficiados pela lei que garante isenção de algumas taxas para smartphones por não atender aos requisitos do governo brasileiro. Assim como o Z10, que chegou às lojas no início de maio, os aparelhos são importados e ainda não contam com o número mínimo de aplicativos desenvolvidos no País necessário para baratear os custos para o consumidor. Apesar disso, a BlackBerry crê que tem mais a oferecer do que as demais fabricantes.

“Temos um produto melhor que a concorrência, na nossa opinião", declarou o gaúcho João Stricker do quarto de seu hotel em Orlando, nos Estados Unidos, onde recebeu jornalistas durante o BlackBerry Live 2013, realizado nesta semana. "Estamos nos aproximando daquilo que consideramos (o estado) ideal no mercado brasileiro - um mercado 'complicado', mas que tem muito potencial", afirmou o diretor-geral da BlackBerry no Brasil.

A preocupação da BlackBerry com a expansão no Brasil se justifica pelo prognóstico de que o país será, nos próximos anos, o quinto maior consumidor global de smartphones. Também demonstra sua confiança na força da marca entre as empresas, onde conta com 42% da fatia de mercado - porcentagem maior que as duas principais concorrentes somadas.

O Brasil é um dos principais alvos da empresa na América Latina, continente para onde tem sido dada bastante atenção com os lançamentos do sistema operacional BlackBerry 10, grande aposta da canadense para voltar a crescer. A BlackBerry acredita na boa recepção do País ao Q10 e Q5, seus mais novos aparelhos. Este último deve chegar ao País com um "preço agressivo", de acordo com Stricker.

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“O Q5 é fundamental para a BlackBerry. Ele se encaixa muito bem no mercado brasileiro, e será lançado com certeza ainda este ano", adiantou o executivo.

O repórter viajou a convite da BlackBerry para Orlando

Fonte: Terra
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