O procurador-geral do Estado de Nova York, Eric T. Schneiderman anunciou na última terça-feira que chegou a um acordo com a empresa do aplicativo Uber que limitará o custo do serviço durante situações de emergência e desastres naturais.
O app que permite aos usuários pegarem caronas em carros particulares via smartphone, conta com o modelo de precificação em que o custo do passageiro aumenta durante o período de alta demanda, o que pode aumentar em duas ou três vezes o preço de uma tarifa normal do Uber.
Em nota à imprensa, Schneiderman afirmou que o acordo oferece aos consumidores "proteções críticas" a que eles têm direito nos termos de lei. "Este acordo também serve como um modelo para o tipo de colaboração eficaz que deve existir entre governo e empresas de tecnologia, como o Uber", disse o procurador-geral nova iorquino.
O Uber foi criticado dois anos antes por aumentar os preços de seus serviços durante a passagem do Furacão Sandy em Nova York e Nova Jersey. À época, as duas regiões sofreram com a falta de transporte público e energia elétrica.
"Esta política tem a intenção de encontrar o equilíbrio cuidadoso entre a meta de disponibilidade de transporte com as expectativas da comunidade de acessibilidade durante os desastres”, disse o presidente-executivo do Uber, Travis Kalanick.
Kalanick indicou também esta decisão será aplicada a todos os serviços do Uber (Uber, Uber X, Uber Black e Uber SUV) e em todo território americano. A empresa planeja doar 20% das taxas cobradas durante emergências para a Cruz Vermelha.
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