Ao colocar os pés fora de casa, ou até mesmo fazendo uma rápida análise pelas redes sociais, é fácil de identificar que, atualmente, boa parte da população possui um smartphone para uso pessoal. De acordo o IBGE, em sua última pesquisa realizada em 2021, 155,2 milhões de brasileiros, com 10 anos ou mais, possuíam um celular. O país possui 214,3 milhões de pessoas, ou seja, 84,4% da população.
Pensando nesses números, também é fácil de encontrar vários usuários utilizando o celular com a tela quebrada ou que apresente trincos. Mas será que você sabe os riscos para o seu smartphone ao optar por não trocar a tela?
O perigo está em todo lugar
Segundo o especialista Rodrigo dos Santos, fundador do Universo Técnico, influencer no Santos Eagle Team e embaixador na Nacional Smart, o uso do aparelho com a tela rachada pode trazer sérios problemas para os componentes internos da placa devido às chances de entrar água pelos trincados, bem como poeira, areia, e umidade do banheiro, aumentando os danos internos do aparelho.
“É muito importante realizar a troca da tela assim que ela apresentar trincas ou até mesmo descolamento nas laterais. Pequenos cacos de vidro podem passar para a parte interna do aparelho, que, se tiver contato com a bateria, irá furar a mesma, podendo gerar fogo. Já a entrada de sujeiras no dispositivo também pode acarretar em superaquecimento, afetando a bateria e podendo causar lentidão, travamentos e até redução na vida útil do aparelho”, afirma Santos.
“A água do mar é ainda pior. Por conter sal, ela acaba sendo muito nociva ao dispositivo, podendo corroer as peças. No caso do iPhone, poderá danificar o funcionamento de funções de segurança do aparelho, como o Face ID. Já no caso da placa mãe, pode fazer com que o aparelho não ligue, sendo necessário realizar o reparo da mesma, além de uma desoxidação", completa.
Risco à saúde do próprio usuário
Já as telas com profundas rachaduras podem trazer riscos para a saúde do usuário, pois existem chances do vidro trincado deixar fragmentos nas mãos, rosto, boca e até nos olhos, causando ferimentos, cortes e infecções por fungos e bactérias das sujeiras presentes no aparelho.
O especialista também afirma que na hora de trocar a tela é importante optar por assistências confiáveis e que trabalham com certificados e telas de excelência, com as mesmas especificações técnicas da original.
“Para evitar prejuízos aos clientes, é importante que os locais de reparo utilizem produtos de qualidade, como os da marca americana iMonster. As telas paralelas normalmente não são feitas com material de qualidade, podendo quebrar novamente ou queimando outras partes do celular”, finaliza o técnico.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da COMPASSO, agência de conteúdo e conexão.