A chuva de meteoros Geminídeas enfeitou o céu do Rio Grande do Sul na madrugada desta terça-feira (13). Os registros feitos pelo Observatório Heller & Jung, localizado em Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre, mostram uma porção de riscos brilhantes no céu noturno causados pelo evento.
O fenômeno das Geminídeas fica ativo uma vez por ano, normalmente na primeira quinzena de dezembro. Nos dias de maior intensidade, mais de 100 corpos rochosos viajando pelo céu podem ser vistos a cada hora.
Estes meteoros são considerados de fácil visualização. São pedaços brilhantes que saíram do Phaethon, rocha azul avistada pela primeira vez no início dos anos 1980, pelo Satélite Astronômico Infravermelho (IRAS), da Nasa.
Como ver a chuva de meteoros?
Ainda dá tempo de ver a chuva Geminídeas em seu pico na madrugada desta quarta-feira (14). Para isso, vá a algum lugar longe de iluminações artificiais e fique atento ao céu.
Da perspectiva da Terra, esta chuva de meteoros parece se originar aproximadamente na direção da constelação de Gêmeos (o que explica seu nome). Para achar esta constelação no céu, basta localizar e constelação de Órion, e, em seguida, olhar a noroeste, entre as constelaçãos de Touro e Câncer.
Não é necessário nenhum equipamento especial (como telescópios ou lunetas) para ver a chuva, e pode ser que seus olhos precisem de alguns minutos para se ajustar ao escuro.