5 países que estão atualmente em guerra e você não sabia

6 nov 2023 - 12h31

Exceto por conflitos midiaticamente muito falados, como os bombardeios na Faixa de Gaza ou a guerra entre Rússia e Ucrânia, nós poderíamos dizer que o planeta vive uma época de paz, não é mesmo? Na realidade, as coisas não são tão simples assim quanto parecem.

Por mais que nós pensemos que conflitos armados são coisas de outra época, isso não poderia estar mais longe da verdade. Atualmente, vários países estão atravessando guerras civis ou outros tipos de conflitos armados. Aqui está uma lista com alguns desses exemplos.

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5. Colômbia

(Fonte: Getty Images)
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Foto:  GettyImages  / Mega Curioso

Com duração de cinco décadas, a Guerra Civil Colombiana é um dos conflitos mais antigos do mundo atualmente. Embora a guerra tenha terminado oficialmente em 2016, com a assinatura de um acordo de paz entre governo colombiano e o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a violência ainda ocorre solta pelo país.

Isso acontece porque existem algumas facções dissidentes das FARC que estão diretamente envolvidas em operações como mineração ilegal e tráfico de drogas. A violência também inclui assassinatos, recrutamento de crianças e violência sexual. Logo, a Guerra Civil Colombiana segue em curso em muitas partes do país. 

4. Mianmar

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Foto:  GettyImages  / Mega Curioso

A Guerra Civil de Mianmar está ativa desde que o país conquistou independência do domínio colonial britânico, em 1948. O conflito envolve o governo central, dominado pela maioria Bamar, e numerosas organizações étnicas armadas em sete estados. Ao longo dos anos, os militares (Tatmadaw) estiveram envolvidos em conflitos prolongados com muitas dessas organizações.

O problema mais recente começou com o golpe militar em fevereiro de 2021. Em resposta, uma insurgência armada liderada pelo Governo Civil da Unidade Nacional e pelo seu braço armado, a Força de Defesa Popular, existe desde então. Estima-se que pelo menos 1,5 mil pessoas foram mortas pelos militares até agora.

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3. Haiti

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Foto:  GettyImages  / Mega Curioso

O Haiti atualmente enfrenta um aumento sem precedentes na violência de gangues em todo o país. Apenas em 2023, o conflito custou a vida de mais de 2,4 mil pessoas — incluindo casos generalizados de assassinatos, raptos e assédios. O surgimento de um grupo de vigilantes anti-gangues, Bwa Kale, só acrescentou uma nova camada à guerra.

A situação do Haiti só piorou após o assassinato do presidente Jovenel Moise em 2021. Muitas gangues tornaram-se mais poderosas desde então e, segundo relatos, cerca de 80% da região metropolitana de Porto Príncipe é controlada por esses grupos.

2. Turquia

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Foto:  GettyImages  / Mega Curioso

O atual conflito entre a Turquia e os grupos curdos armados, particularmente o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), está em curso desde 1984. Os objetivos principais da rebelião é clamar por uma maior representação cultural e política para os curdos étnicos dentro da Turquia e até mesmo o estabelecimento de um estado curdo independente.

Até agora, o conflito resultou em quase 40 mil vítimas. As tensões entre os dois grupos aumentaram nos últimos anos, quando um cessar-fogo de dois anos ruiu em 2015 e resultou numa violência renovada. As ações militares da Turquia contra a insurgência também se espalharam para outros Estados, como o norte do Iraque e o norte da Síria. 

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1. Líbia

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Foto:  GettyImages  / Mega Curioso

Embora a maioria das pessoas pense que a Guerra Civil da Líbia acabou com a morte de Muammar Gaddafi em 2011, a realidade da região está longe de ser pacífica. Atualmente, o país está dividido entre vários grupos armados e atores externos que lutam pelo poder, enquanto o governo central luta para ganhar e manter domínio sobre seus territórios.

Muitos desses grupos estão divididos em várias linhas ideológicas e recebem apoio de outros países, como Egito, Emirados Árabes Unidos, França, Qatar, Turquia e Estados Unidos. A emergência do Estado Islâmico na Líbia acrescentou outra dimensão horrível ao conflito, acabando por conduzir uma campanha apoiada pelos EUA para libertar a cidade de Sirte em 2016. 

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