Um fóssil de uma tartaruga que viveu há cerca de 125 milhões de anos foi encontrado em uma pedreira de São Miguel dos Campos, em Alagoas, a cerca de 60 quilômetros de Maceió. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Segundo a publicação, a criatura foi batizada de "Atolchelys lepida" por seus descobridores e seria o mais antigo membro das chamadas Pleurodira, um dos dois grupos nos quais se dividem as tartarugas atuais. Além disso, o animal seria, na realidade, um cágado, ou seja, uma tartaruga de água doce.
O fóssil foi descoberto pela pesquisadora Valéria Gallo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e o trabalho de descrição da espécie foi coordenado por Pedro Romano, zoólogo e paleontólogo da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais.
Medindo cerca de 20 centímetros de comprimento, o animal provavelmente vivia em um lago. O fóssil reúne preservados o crânio, a mandíbula e o plastrão - nome dado à parte de baixo da carapaça das tartarugas.