O raro nascimento de elefantes gêmeos registrado no Quênia

Só 1% dos partos de elefantes são de gêmeos; O último caso conhecido havia sido em 2006

21 jan 2022 - 06h38
(atualizado às 07h42)
Só 1% dos nascimentos de elefantes são de gêmeos.
Só 1% dos nascimentos de elefantes são de gêmeos.
Foto: AFP / BBC News Brasil

Um raro nascimento de elefantes gêmeos ocorreu nesta semana em uma reserva nacional no norte do Quênia.

Os bebês, um macho e uma fêmea, foram vistos juntos com sua mãe, Bora, pela primeira vez por guias turísticos em um safári na reserva Samburu no fim de semana.

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Eles são apenas o segundo par de filhotes gêmeos já encontrados pela organização local de conservação Save the Elephants (Salve os elefantes, em inglês).

A instituição de caridade diz que gêmeos representam apenas 1% dos nascimentos de elefantes, com o último caso conhecido registrado em 2006.

À agência de notícias Reuters, o fundador da organização, Iain Douglas-Hamilton, disse que este é um momento crítico para os filhotes, porque o último par de gêmeos nascidos há 15 anos não sobreviveu por muito tempo após o nascimento.

Muitas vezes as mães não têm leite suficiente para alimentar os dois filhotes, acrescentou ele.

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A elefanta Bora com seus dois filhotes recém-nascidos
Foto: AFP / BBC News Brasil

Os elefantes africanos têm o período de gestação mais longo de qualquer mamífero. Eles carregam seus filhotes por quase 22 meses e dão à luz a cada quatro anos.

O comércio de marfim e a perda de habitat vital levaram os elefantes a serem colocados na lista de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza.

No entanto, a população de elefantes cresceu no Quênia nos últimos anos, de acordo com o primeiro censo da vida selvagem do país publicado no ano passado.

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