Biólogo captura o mundo de cores e formas das águas-vivas do Ártico
Albert Steinberger
10 set2012 - 05h22
(atualizado às 06h11)
As águas-vivas têm um ciclo de vida curto. Em média, vivem de dois a seis meses, mas neste período dão um show de cores e formas, como mostram estas imagens capturadas por um biólogo e fotógrafo russo.
"Todo ano há mudanças, porque algumas espécies desaparecem por anos, enquanto outras apresentam uma explosão demográfica. Isto é normal, há uma dinamicidade que faz a área muito interessante de ser estudada", disse o biólogo russo Alexander Semenov à BBC Brasil.
Semenov se especializou no assunto e registrou as fases da vida destes seres que chegam a ser compostos de até 99% de água. Ele é o chefe dos mergulhadores da estação do Mar Branco, no norte da Rússia.
As fotos deste ensaio mostram desde a reprodução até ocasiões em que os celenterados têm o corpo invadido por centenas de crustáceos, que de dentro das águas-vivas, se alimentam das medusas.
O fotógrafo zimbabuano Brendon Cremer mostra a silhueta dos maiores e principais animais de parques ecológicos africanos em suas fotos
Foto: Caters
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Cremer escolheu as primeiras horas da manhã e o entardecer para conseguir flagrar apenas as sombras dos animais com o belo céu africano ao fundo
Foto: Caters
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As fotos foram feitas em reservas e parques nacionais da África do Sul, onde o fotógrafo mora atualmente, e em Botsuana
Foto: Caters
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Cremer precisou de cinco anos de planejamento para conseguir estas fotos
Foto: Caters
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"Saio muito para fazer fotos, mas oportunidades para fazer fotos como estas não surgem com frequência. É preciso um temo longo para planejar, mas fico muito satisfeito quando vejo os resultados finais", afirmou o fotógrafo
Foto: Caters
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Para Brendon, as fotos feitas nestas horas do dia "oferencem a sensação de calor com as cores vivas do nascer do sol e do entardecer"
Foto: Caters
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Nas imagens é possível ver detalhes capturados contra a luz, como no caso desta árvore, onde se podem ver as folhas de cada galho contra o Sol
Foto: Caters
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Cremer, de 31 anos, tem interesse especial em fotografia e vem se especializando desde a adoolescência
Foto: Caters
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Animais selvagens e raros podem vistos em momentos descanso ou pastando na savana, sem perceber a presença do fotógrafo
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O fotógrafo trabalhou em um parque nacional onde estudou a vida selvagem africana, de plantas e insetos a aves e mamíferos
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Além de fotógrafo, Cremer também é guia de parques nacionais, conservacionistas e responsável por safáris fotográficos
Foto: Caters
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