Conheça os principais pontos do relatório do IPCC para reduzir emissões de CO2

13 abr 2014 - 14h53

Estes são os principais pontos do relatório do Painel Intergovernamental de Especialistas sobre Mudança Climática (IPCC) divulgado neste domingo.

-Não é tarde demais para alcançar o objetivo da ONU de limitar a 2ºC no aumento da temperatura média do planeta, em relação aos níveis anteriores à era industrial.

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-Para 'provavelmente' conseguir essa meta (probabilidade de 66%), o nível de gases de efeito estufa na atmosfera antes de 2100 não pode ser superior a 450 ppm (partículas de CO2 por milhão).

-Se nada for feito até 2030, as medidas serão mais duras e mais caras na segunda metade do século.

-Seguindo o número atual de emissões, a temperatura média aumentará entre 3,7ºC e 4,8ºC até 2100.

-Para imitar o nível de gases do efeito estufa a 450 ppm, será necessária uma mudança radical no modelo de produção e consumo de energia, diminuindo entre 40% e 70% as emissões até 2050.

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-Isso significa "triplicar ou quase quadruplicar" a porcentagem de fontes energéticas limpas ou nucleares, e uma diminuição de 0,06% no consumo energético mundial.

-Para alcançar níveis entre 450 e 530 ppm até 2100 são precisos investimentos de 147 bilhões de dólares em fontes alternativas de eletricidade no período entre 2010 e 2029.

-Ao mesmo tempo, será necessário reduzir em 30 bilhões de dólares os investimentos anuais em tecnologias de combustíveis fósseis.

-Os investimentos em transportes, prédios e indústria com eficiência energética devem incrementar em 336 bilhões de dólares ao ano.

-investir em infraestruturas com pouca emissão de C02

-incentivar o transporte em bicicleta e a pé

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-aplicar medidas de eficiência energética em novos edifícios

-reduzir as perdas de hidrofluorcarbonos (HFCs) em refrigeradores e ares-condicionados

Para a agricultura e a exploração florestal:

-reduzir a eliminação de bosques que limitam o efeito estufa

-limitar os biocombustíveis, que podem por em perigo os ecossistemas e a vida humana

-a população urbana vai duplicar antes de 2050, o que pode ser aproveitado para incentivar a eficiência energética nos transportes e edifícios

-incentivar uma mudança de comportamento do consumidor

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